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terça-feira, 31 de agosto de 2010

IRON MAN BRASIL 70.3

“Pulseiras do equilíbrio”, Power Balance, não funcionam !

Segundo seus vendedores, as “pulseiras do equilíbrio” funcionam porque “contêm embutidos dois hologramas quânticos de Mylar programados com frequências que interagem naturalmente com o campo eletromagnético do corpo humano”. Mas será que funcionam mesmo?


Um estudo com 79 voluntários na Faculdade de Ciências de Atividade Física da Universidade Politécnica de Madri, Espanha, demonstrou que as pulseiras Power Balance não têm qualquer efeito sobre nosso equilíbrio. Comandado por Jesús Javier Rojo, médico e professor, o estudo envolveu estudantes e duas provas de equilíbrio, com e sem a pulseira, que foram fornecidas pelas própria companhia que as vende.

Aqui está o detalhe importante: foi um estudo “duplo cego”, onde nem os estudantes nem os realizadores do experimento sabiam quais pulseiras continham os “hologramas quânticos” e quais os tinham removidos. Isso só seria descoberto depois. Os testes de equilíbrio foram de apoio monopodal e Romberg forçado, e “uma vez terminada a tomada de dados, realizou-se um estudo estatístico para ver se havia efeito em ostentar a pulseira com ou sem o holograma ou se o efeito, se existisse, seria placebo. Os resultados indicam que a pulseira não tem nenhum efeito”, conclui Rojo em declaração ao jornal El País.


Em quase todos os países onde está sendo vendida, cientistas e médicos opinam claramente como as pulseiras do equilíbrio – que são vendidas por outras marcas também, como “Biolectik” – não funcionam. Aí se incluem Portugal (vídeo) e Austrália (em inglês).


No Brasil, o quadro do Fantástico, “Detetive Virtual”, já expôs as pulseiras e explicou os “testes de equilíbrio” usados para vendê-las

Confira o Vídeo clicando AQUI.

 Como nota o físico Marco Moriconi, a forma como a força é aplicada na pessoa sendo testada – seja diretamente para baixo, ou de forma inclinada – pode responder por que algumas pessoas com e sem a pulseira conseguem se equilibrar ou não. Note que esses testes não são duplo cegos: tanto a pessoa quanto o “experimentador”, que na verdade é o vendedor, sabem quando a pulseira está ou não sendo usada.

Esse truque para “diagnosticar” e manipular resultados é em verdade anterior às pulseiras do equilíbrio, e vem sendo explorado por curandeiros na forma da “Kinesiologia Aplicada” (em inglês), uma espécie de “teste de músculos” sem fundamentos científicos criada em 1964, na qual o terapeuta pode obter qualquer tipo de diagnóstico que deseje e fazer com que o paciente acredite que foi realmente diagnosticado.

Como explicar o sucesso de pulseiras que não funcionam? Marketing e muito dinheiro. Diversas personalidades internacionais como Shaquille O’Neal, Cristiano Ronaldo e mesmo esportistas brasileiros como Rubens Barrichello usam e promovem a pulseira, provavelmente em contratos de publicidade.



terça-feira, 24 de agosto de 2010

Como Combater a Hipertensão Arterial.

O que fazer para prevenir a pressão alta?


Controle do peso

Confira o seu índice de massa corporal. Basta fazer o cálculo do seu peso em quilogramas dividido pelo quadrado da sua altura em metros. O resultado deve estar situado em um índice de massa corporal entre 20 kg/m² e 25 kg/m². E a medida da circunferência abdominal deve ser inferior a 102 cm para homens e 88 cm para mulheres.
Para manter o seu peso em uma faixa ideal, você deve seguir uma dieta hipocalórica balanceada orientada individualmente por um nutricionista, evitando o jejum ou o uso de dietas "milagrosas", que causam mais danos ao organismo que benefícios. Esta dieta deve constituir-se de uma mudança em busca da ingestão de alimentos mais saudáveis que respeitem suas preferências.

O aumento de atividade física diária deve estar associado à mudança de hábitos alimentares. Esta prática deve ser orientada e estimulada por profissionais com treinamento específico e com prévia avaliação médica.

O uso de anorexígenos - remédios para emagrecer - não é aconselhável pelo risco de complicações cardiovasculares.


Esses objetivos devem ser permanentes, evitando-se grandes e indesejáveis flutuações do peso.

A perda de peso é muito importante, pois a diminuição de 5% a 10% do peso corporal inicial já é suficiente para reduzir a pressão arterial, além de estar relacionada à queda da insulinemia, à redução da sensibilidade ao sódio e à diminuição da atividade do sistema nervoso simpático. Mas o mais importante é a manutenção do peso alcançado com as mudanças de hábitos citadas acima.

Redução da ingestão de sal (cloreto de sódio)

Limitar a ingestão diária de sódio ao máximo de 2,4 g de sódio ou 6 g de cloreto de sódio (uma colher de chá). Esse total deve incluir o sódio contido nos alimentos naturais e manufaturados. O sal é considerado um fator importante no desenvolvimento e na intensidade da hipertensão arterial. Sua restrição também está associada a uma redução da mortalidade por acidente vascular encefálico e regressão da hipertrofia ventricular esquerda (aumento da musculatura do ventrículo esquerdo do coração).

Na prática, devem ser evitados alimentos enlatados, conservas, embutidos e defumados. Utilizar o mínimo de sal no preparo dos alimentos, além de evitar o uso de saleiro à mesa, durante as refeições. Para que o efeito hipotensor máximo da restrição salina se manifeste, é necessário um intervalo de pelo menos 8 semanas.

São exemplos de alimentos ricos em sal:


:: Sal de cozinha (cloreto de sódio) e temperos industrializados;
:: Alimentos industrializados (ketchup, mostarda, molho shoyu, caldos concentrados); Embutidos (salsicha, mortadela, lingüiça, presunto, salame, paio);
:: Conservas (picles, azeitona, aspargo, palmito);
:: Enlatados (extrato de tomate, milho, ervilha);
:: Bacalhau, carne seca, defumados;
:: Aditivos (glutamato monossódico) utilizados em alguns condimentos e sopas de pacote;
:: Queijos em geral.

Aumento da ingestão de potássio

É recomendável que a ingestão diária de potássio fique entre 2 e 4g, contidos em uma dieta rica em frutas e vegetais frescos.

A ingestão do potássio pode ser aumentada pela escolha de alimentos pobres em sódio e ricos em potássio (feijão, ervilha, vegetais de cor verde-escuro, banana, melão, cenoura, beterraba, frutas secas, tomate, batata inglesa e laranja).

Existe a possibilidade de o potássio exercer efeito anti-hipertensivo, ter ação protetora contra danos cardiovasculares e servir como medida auxiliar em pacientes submetidos a terapia com diuréticos - que expoliam o potássio, desde que não existam contra-indicações.

Redução ou abandono da ingestão de álcool

O consumo excessivo de álcool eleva a pressão arterial, causa variações nos níveis pressóricos, aumenta a prevalência de hipertensão, é fator de risco para acidente vascular encefálico, além de ser uma das causas de resistência a medicamentos anti-hipertensivos.

Para os hipertensos do sexo masculino que fazem uso de bebida alcoólica, é aconselhável que o consumo não ultrapasse 30 ml de etanol/dia, contidos em 60 ml de bebidas destiladas (uísque, vodca, aguardente, etc.), 240 ml de vinho ou 720 ml de cerveja. Em relação às mulheres e indivíduos de baixo peso, a ingestão alcoólica não deve ultrapassar 15 ml de etanol/dia - metade do preconizado para os homens. Aos pacientes que não conseguem se enquadrar nesses limites de consumo, sugere-se o abandono do consumo de bebidas alcoólicas.

Prática regular de exercícios físicos

Praticar exercícios físicos aeróbios por um período de 30 a 45 minutos por dia, três a cinco vezes por semana é um bom começo.

O exercício físico regular reduz a pressão arterial, além de contribuir para a diminuição do peso corporal e de ter ação coadjuvante no tratamento das dislipidemias, da resistência à insulina, do abandono do tabagismo e do controle do estresse. Contribui, ainda, para a redução do risco de indivíduos normotensos desenvolverem hipertensão.

O baixo nível de condicionamento físico está associado a maior risco de óbito por doenças coronarianas e cardiovasculares em homens sadios, independentemente dos fatores de risco convencionais.

Exercícios isométricos, como levantamento de peso, não são recomendáveis para indivíduos hipertensos. Pacientes em uso de medicamentos anti-hipertensivos que interferem na freqüência cardíaca (como, por exemplo, betabloqueadores) devem ser previamente submetidos a avaliação médica.

Suplemento de cálcio e magnésio

Manter ingestão adequada de cálcio e magnésio. A suplementação dietética ou farmacológica desses cátions ainda não tem embasamento científico suficiente para ser recomendada como medida preventiva.

A manutenção de ingestão adequada de cálcio é uma medida recomendável na prevenção da osteoporose.

Combate ao tabagismo

O cigarro eleva agudamente a pressão arterial e favorece o desenvolvimento e as complicações da aterosclerose - doença crônica e degenerativa que leva à obstrução das artérias por depósito de gorduras em seu interior. A interrupção do fumo reduz o risco de acidente vascular encefálico - derrame, de doença isquêmica do coração - infarto, de doença vascular arterial periférica - trombose e de morte súbita.

A exposição ao fumo (tabagismo passivo) também deve ser evitada, pois o tabagismo é a mais importante causa modificável de morte.

Controle das Dislipidemias

A hipercolesterolemia - aumento do colesterol ruim no sangue ou LDL-colesterol é um dos maiores fatores de risco cardiovascular. Os alimentos ricos em colesterol ou em gorduras saturadas são: porco (banha, carne, bacon, torresmo), carne de gado com gordura visível, lingüiça, salame, mortadela, presunto, salsicha, sardinha, miúdos (coração, moela, fígado, miolos, rim), dobradinha, caldo de mocotó, frutos do mar (camarão, mexilhão, ostras), pele de frango, couro de peixe, leite integral, creme de leite, nata, manteiga, gema de ovo e suas preparações, frituras com qualquer tipo de gordura, óleo, leite e polpa de coco, azeite de dendê, castanhas, amendoim, sorvetes, chocolate e derivados.

O HDL-colesterol - conhecido como bom colesterol - quando está baixo, pode ser aumentado em resposta à redução do peso, à prática de exercícios físicos e à suspensão do hábito de fumar.

O aumento dos triglicerídeos deve ser tratado com medidas dietéticas, como a redução da ingestão de carboidratos simples e de bebidas alcoólicas. Quando necessário, recomenda-se o uso de fibratos, prescritos por seu médico. Entre os alimentos que aumentam os triglicérides estão todas as preparações que contenham açúcar. Mel e derivados, cana de açúcar, garapa, melado, rapadura, bebidas alcoólicas e todos os alimentos ricos em gordura.

Como medidas dietéticas gerais recomenda-se aumentar o conteúdo de fibras da dieta, substituir os carboidratos simples (açúcar, mel e doces) pelos complexos (massas, cereais, frutas, grãos, raízes e legumes), restringir bebidas alcoólicas, reduzir a ingestão de gorduras saturadas, utilizando preferencialmente gorduras mono e poliinsaturadas na dieta.

Manejo da Intolerância à glicose e do Diabetes Mellitus

Resistência à insulina e diabetes melito são condições freqüentemente associadas à hipertensão arterial, favorecendo a ocorrência de doenças cardiovasculares, principalmente coronarianas. Sua prevenção tem como base a redução da ingestão calórica, a prática regular de exercícios físicos aeróbios e a redução da ingestão de açúcares simples.

Menopausa

A diminuição da atividade estrogênica - estrôgenio é um dos hormônios femininos - após a menopausa aumenta de duas a quatro vezes o risco cardiovascular. A reposição estrogênica após a menopausa não está contra-indicada para mulheres hipertensas, pois tem pouca interferência sobre a pressão arterial. Converse com seu ginecologista sobre isto.

É importante lembrar que a reposição hormonal é contra-indicada para mulheres de alto risco cardiovascular. Como um pequeno número de mulheres apresenta elevação da pressão arterial, há necessidade de avaliação periódica da pressão após o início da reposição.

Devido ao aumento de risco de eventos coronarianos, cerebrovasculares e tromboembolismo venoso, a terapia de reposição hormonal não deve ser utilizada com o intuito de promover proteção cardiovascular.

Estresse oxidativo

Acumulam-se evidências de que o estresse oxidativo é um fator de risco relevante para doença cardiovascular, podendo associar-se com dieta hipercalórica e pobre em frutas e vegetais. A correção desse desvio alimentar pode minimizar esse risco. Todavia, a recomendação para suplementar antioxidantes requer evidências mais consistentes.

Estresse psicológico

A redução do estresse psicológico é recomendável para diminuir a sobrecarga de influências neuro-humorais do sistema nervoso central sobre a circulação. Contudo, a eficácia de técnicas terapêuticas de combate ao estresse com vistas à prevenção e ao tratamento da hipertensão arterial ainda não está estabelecida universalmente.

Há evidências de possíveis efeitos do estresse psicossocial na pressão arterial relacionadas a "condições estressantes", tais como pobreza, insatisfação social, baixo nível educacional, desemprego, inatividade física e, em especial, aquelas atividades profissionais caracterizadas por altas demandas psicológicas e baixo controle dessas situações.

Técnicas de relaxamento, tais como ioga, biofeedback, meditação transcendental, tai chi chuan e psicoterapia, não são superiores a técnicas fictícias ou a automonitorização.

Medicamentos que podem aumentar a pressão arterial

Algumas medicações podem influenciar a sua pressão. Se você faz uso de algum dos medicamentos citados abaixo, converse com o seu médico. Ele saberá como você deve agir.

Anticoncepcionais orais, antiinflamatórios não-esteróides, anti-histamínicos e descongestionantes, antidepressivos tricíclicos, corticosteróides, esteróides anabolizantes, vasoconstritores nasais, carbenoxolona, ciclosporina, inibidores da monoaminoxidase (IMAO), chumbo, cádmio, tálio, alcalóides derivados do "ergot", moderadores do apetite, hormônios tireoideanos (altas doses), antiácidos ricos em sódio e eritropoetina.

Outras dicas de alimentação mais saudável

Recomenda-se aumentar o conteúdo de fibras da dieta (grãos, frutas, cereais integrais, hortaliças e legumes, preferencialmente crus).

Preparar as carnes de aves sem a pele e os peixes sem o couro, retirar a gordura visível das carnes vermelhas, evitar o uso de gorduras saturadas no preparo dos alimentos, dar preferência aos produtos desnatados e às margarinas cremosas.

São exemplos de óleos insaturados: soja, canola, oliva, milho, girassol e algodão, usar preferencialmente os três primeiros.

Evitar o uso de óleo de coco e dendê.

Evitar frituras. Ingerir alimentos cozidos, assados, grelhados ou refogados.

Preferir ervas, especiarias e limão para temperar os alimentos.

Note que os alimentos não são proibidos na sua dieta. Todos nós temos direito a um churrasquinho no final de semana, junto com os amigos. O que deve estar na sua mente é que é possível ficar bem com uma dieta mais equilibrada. O benefício para o seu organismo compensa o seu esforço de mudança. Você se sentirá mais ativo e com mais disposição para as tarefas diárias. Sua produtividade vai aumentar e, com ela, todos os resultados serão alcançados mais rapidamente.

Mude seus hábitos e viva tranqüilo

Essas medidas preventivas devem ser adotadas desde a infância. Toda a família deve participar e colaborar na melhoria da qualidade de vida. Uma vez que bons hábitos são adquiridos, fica fácil mantê-los. Controle do peso, dieta balanceada e prática de exercícios físicos regulares são medidas simples, que, quando implementadas desde fases precoces da vida, representam benefício potencial sobre o perfil de risco para doenças cardíacas e vasculares.

A presença de fatores de risco não-modificáveis, tais como homens com mais de 45 anos e mulheres com mais de 55 anos, parentes de primeiro grau com doença coronariana em idades prematuras (homens com menos de 55 anos e mulheres com menos de 65 anos), significa que é necessário um maior rigor no controle dos fatores de risco modificáveis.

Uma equipe de apoio com profissionais de especialidades diferentes como nutricionistas, enfermeiros, médicos e professores de educação física podem auxiliá-lo a seguir um programa preparado especialmente para você.

Também é interessante participar de grupos de hipertensos para conhecer pessoas que, na mesma situação, muitas vezes se adaptam de forma prazerosa às novas atividades. Também é uma ótima oportunidade para criar novos amigos.

Fontes de consulta: Manuais de Cardiologia; III Consenso Brasileiro de Hipertensão Arterial; V Diretrizes Brasileiras de Hipertensão Arterial


quarta-feira, 18 de agosto de 2010

Treinamento funcional x Treinamento tradicional

No treinamento funcional é possível realizar movimentos em diferentes amplitudes, principalmente se comparados aos exercícios da musculação.
Por conta disso, é possível dizer que o treinamento funcional é flexível e ilimitado, pois apresenta infinitas variações.
A realização de movimentos em múltiplos planos também é característica, já que as atividades funcionais ocorrem em três planos e requerem aceleração, desaceleração e estabilização dinâmica, para permitir ótima eficiência neuromuscular no treinamento funcional.


Por que treinamento funcional?

Para treinar os componentes da aptidão física relacionadas à saúde, como resistência aeróbica, anaeróbica, força, e flexibilidade, afinal o objetivo fundamental do treinamento funcional é melhorar as condições de saúde dos seus praticantes.
Um exercício somente pode ser considerado funcional se ele preencher seis critérios, que são descritos abaixo:

1.Melhora de capacidades biomotoras relevantes: força, potência, resistência, flexibilidade, coordenação, equilíbrio, agilidade e velocidade.

2. Padrão de movimento comparável a reflexos: quando um corpo move-se sobre um objeto estável (terra) ou instável (prancha de surfe), usa reflexos para manter a postura ereta.

3. manutenção do centro de gravidade sobre sua base de suporte: para evitar possíveis quedas ou lesões.

4. Compatibilidade com um programa motor generalizado: ex. agachamento para melhorar um salto vertical.

5. Compatibilidade de cadeia aberta/ fechada: a seleção do exercício funcional deverá ser igualmente especifica para que se consiga um efeito funcional.

6.Isolamento para integração:um tempo adequado deve ser dispendido, treinando o músculo para que ele contribua na realização de um movimento funcional.

Brasileiro Ignora Exercício Físico!!!!!!

De acordo com uma pesquisa feita pelo Ministério da Saúde em parceria com o Instituto Brasileiro de Geografia (IBGE) três em cada dez brasileiros sofrem algum tipo de doença crônica, como hipertensão, diabetes ou depressão. Apesar disso, a moiria não tira proveito da atividade física, uma das armas para combater o problema: 70,9% são sedentários e, entre esses, nenhum realizou um único esxercício físico nos últimos três meses.

sexta-feira, 13 de agosto de 2010

CORE TRAINING??? PROTEJA A COLUNA E REFORCE O SEU ABDOMÊN!

EXERCÍCIOS DE ESTABILIZAÇÃO PARA OS MÚSCULOS DO CORE


Muitas são as dívidas quando falamos em trabalho dos músculos do core. Qual o melhor exercício para o trabalho dos músculos do core ? Quantas séries e quantas repetições são necessárias para fortalecer esses músculos ? O treinamento instável possui vantagens sobre o estável ? Essas dúvidas são bastante comuns quando falamos em prescrição do treinamento e as respostas estão na literatura. Porém, antes de mais nada devemos perguntar: QUAIS SÃO OS MÚSUCLOS DO CORE ?


1- QUAIS SÃO OS MÚSCULOS DO CORE ?

R: Os músculos do core são 29 pares de músculos que incluem: os oblíquos (interno e externo) o transverso do abdômen, os multífidos, o reto abdominal, os glúteos, o quadrado lombar e os músculos do assoalho pélvico. Sua função é a estabilização e manutenção da postura em movimentos amplos ou pequenos. Abaixo temos a imagem dos mais conhecidos músculos do core.

2- POR QUE TREINAR OS MÚSCULOS DO CORE ?

R: Para diminuição da incidência de dores lombares, para evitar lesões, para melhorar o equilibro e estabilização corporal durante a prática de exercícios físicos e para melhora da qualidade de vida em geral (BARR et al. 2005)


3 – COMO TREINAR OS MÚSCULOS DO CORE ?

R: Através de exercícios de estabilização e respiração. Abaixo temos alguns exercícios propostos pelo professor Roberto Kunde e a professora Carla O. Martins 


ABDOMINAL REVERSO NO SOLO




PRANCHA VENTRAL


quinta-feira, 12 de agosto de 2010

O QUE É O TREINAMENTO FUNCIONAL

Os Exercícios do treinamento funcional apresentam propósitos específicos, geralmente reproduzindo ações motoras que serão utilizadas pelo praticante em seu cotidiano.
Os exercícios referem-se a movimentos que mobilizam mais de um segmento ao mesmo tempo, que pode ser realizado em diferentes planos e que envolvem diferentes ações musculares. Esse método quando bem orientado melhora todos os componentes necessários para permitir ao praticante retornar ou adquirir um nível ótimo de função.


Origem da fisioterapia com profissionais da área de reabilitação, que possibilitavam um retorno a sua vida normal após recuperação de lesão ou cirurgia e baseado no sucesso desta aplicação na reabilitação o conceito de treinamento funcional passou a ser utilizado do desempenho atlético e programas de condicionamento físico para evitar possíveis lesões dos praticantes da atividade física e por essa razão atualmente, muitos profissionais são adeptos dessa nova malhação ou Fitness do futuro.
As vantagens deste método em relação aos tradicionais como podemos observar é que o condicionamento físico é conduzido por meio de exercícios que são integrados para que sejam alcançados padrões mais eficientes.O TF aproxima-se mais dos movimentos reais ou seja daqueles realizados no dia-dia, Ele atende ao principio da especificidade que é um dos mais importantes no treinamento pois somente atividades semelhantes as do esporte desenvolverão uma melhora geral no desempenho.
E por possuir um maior grau de liberdade de execução pode se dizer que é flexível e ilimitado pois apresenta infinitas variações.

As pessoas devem estar se perguntando por que treinamento funcional?

Pois hoje, um maior número de pessoas passa sua maior parte de seu tempo sentado em frente ao computador ou tem a tecnologia a seu favor ex: elevadores, controles, carros e maquinas e esse aspectos característicos do trabalho nos dias de hoje podem levar ao desenvolvimento de desequilíbrios musculares e diminuir a capacidade funcional do corpo aumentando a disfunção e o surgimento de lesões.
Observando-se uma diminuição significativa na realização de atividades físicas tanto na vida adulta quanto na infância e adolescência.
O treinamento funcional melhora a eficiência neuromuscular, flexibilidade, equilíbrio, dinâmica, força funcional e coordenação motora.
No treinamento funcional bases de suporte instáveis são estratégias de variação do treino, pois intensificam o trabalho proposto e podem ser prescritos a diferentes níveis de alunos, uma maneira eficiente de melhorar a força do core ( 29 pares de músculos que forma um cinturão e são responsáveis por manter uma boa postura). Melhorando desta forma a qualidade de vida e saúde.

terça-feira, 10 de agosto de 2010

Cláudia Jimenez adere ao treinamento funcional

Você que tem acompanhado o nosso blog, já sabe o que é treinamento funcional e já conhece muitas de suas vantagens, como a melhora na habilidade no desempenho de diferentes atividades e o fato de trabalhar todos os músculos do corpo, inclusive os da região periférica.


Com todos esses benefícios, o treinamento funcional acaba de ganhar uma ilustre adepta – a atriz Cláudia Jimenez, que atualmente estrela o seriado “Vida Alheia”. Apesar da rotina intensa de gravações, a atriz sempre dá um jeitinho de fazer seu treino, que tem como maior diferencial trabalhar a musculatura a partir de movimentos que praticamos em nosso cotidiano.


O treinamento funcional é considerado um dos “treinamentos inteligentes”, pois trabalha não somente a musculatura visível, como também os músculos periféricos.


Claudia Jimenez inova na malhação com ‘treinamento funcional’


Nem mesmo com o corre, corre das gravações do seriado “A Vida Alheia”, Claudia Jimenez abandonou a academia. O motivo de tanto empenho é a aula “Treinamento Funcional”, desenvolvida pela personal trainer Stella Torreão, e que trabalha a musculatura com movimentos que as pessoas fazem naturalmente no dia a dia. Além de não ser uma atividade pesada, a aula evita com que as pessoas se machuquem ao realizar movimentos bobos como ao abaixar para pegar algo no chão, por exemplo.
 
 
A parte que Claudia mais gosta é a de ter condicionamento físico sem ter que se submeter a uma atividade física pesada

sexta-feira, 6 de agosto de 2010

Treinamento Funcional - Kelly Slater - Interview and Training

Conheça o Brasileiro responsável pela boa forma de Scarlett Johansson e seu marido Ryan Reynolds!

Ela não deixa de treinar nunca, diz Thiago Passos, especialista em treinamento funcional e kettlebell, técnica russa que utiliza bolas de peso.

Símbolo de sensualidade e formas perfeitas, Scarlett Johansson decidiu que queria melhorar seu condicionamento após as cansativas cenas de luta de "Homem de Ferro 2". E um brasileiro que mora em Nova York desde 2001 é o responsável pelo treinamento da atriz nos últimos oito meses.

Thiago Passos, formado pela Escola de Educação Física e Esporte da USP, é especialista em treinamento funcional e kettlebell, modalidade russa que usa bolas de peso com mais de seis quilos nos exercícios. Segundo Thiago, Scarlett é uma aluna assídua e treina todos os dias. Confira o bate-papo com o professor, da academia Arte da Força, que também treina modelos brasileiras nos Estados Unidos.

Como conheceu Scarlett Johansson?

Ela treina na academia onde presto serviço e sou o especialista em kettlebell, e se interessou muito pela aula que eu dava para as modelos e acabou me procurando. Como ela viaja muito, treina comigo quando está em Nova York.

Que tipo de treino você passa pra ela?

Basicamente ela treina como um atleta. Nossos treinos são feitos com muito peso livre, kettlebells (bolas de peso), caixas de salto, ondulação com cordas, treinamento suspenso, entre outras coisas. O treino dela é bem pesado, intenso e ela não tem medo de cara feia. Basicamente tentamos ser o mais funcional possível, desde que sempre muito intenso e eficiente.

Qual o maior objetivo dela com o treino?

Quando falamos em treinamento de resultados, o objetivo é sempre ter o melhor desempenho possível, e o resultado, caso tanto o treino quanto a parte nutricional sejam feitos adequadamente, é a diminuição do percentual de gordura e aumento da massa muscular (o famoso "enrijecer", que no caso, é uma hipertrofia em níveis baixos). Ela não quer parecer uma fisiculturista, e pela sua estrutura física, teria muita dificuldade em ganhar massa naqueles níveis. Porém, depois que ela terminou de filmar “Homem de Ferro 2”, que envolvia muita luta, entendeu que precisa ter o condicionamento de atleta, pois a profissão dela requer isso. É assim que mantemos nossas metas com ela, melhorar o desempenho. O corpo e a parte estética serão uma consequência natural.

O treino dela e das estrangeiras em geral é diferente do treino das brasileiras?

Muito. No Brasil, ainda estamos nos adaptando ao conceito de "treinamento funcional", e as pessoas ainda dividem esse conceito da musculação. Pelo menos, acompanhando o treino de algumas celebridades pela internet, vejo que o treino que ainda se faz muito é baseado em exercícios que já se demonstraram muito prejudiciais, como o leg press, o agachamento no smith, as cadeiras extensoras e flexoras e muita tornozeleira. No Brasil ainda não há uma cultura de se identificar as necessidades mecânicas de cada indivíduo e corrigir os desequilíbrios musculares através do treino. Isso, a longo prazo, gera muitas lesões. Para nós aqui, cada aluno tem que passar por uma avaliação funcional do movimento e a partir daí traçamos uma estratégia para corrigir os desequilíbrios do cliente, ao mesmo tempo que fazemos os fortalecimentos.

Scarlett é uma aluna dedicada?

Muito. Treina cinco vezes na semana, 90 minutos por dia, e sempre que viaja tem um treinador em cada cidade que vai. Não deixa de treinar nunca! Principalmente por influência do marido, que também treina com a gente na academia, o Ryan Reynolds, que é super bem condicionado também!
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