ENVIE SUAS SUGESTÕES E COMENTÁRIOS PARA O NOSSO E-MAIL iron-health@hotmail.com

AGORA TAMBÉM NO TWITTER @IRONHEALTHTF







segunda-feira, 19 de novembro de 2012

Confira as 10 atividades físicas que serão tendência em 2013

De acordo com pesquisadores da Universidade de Georgia, nos Estados Unidos, algumas atividades físicas vão ser destaque no mercado e se tornar grandes tendências no próximo ano.

Um estudo realizado com 3.346 profissionais de saúde e fitness de diversos locais ao redor do mundo revelou o Top 10 do setor em 2013. Exercícios que auxiliam no fortalecimento do core (músculos dos quadris, abdômen e coluna lombar) serão os mais procurados do ano que vem. De acordo com a pesquisa, as pessoas vão procurar enrijecer mais essas regiões do corpo por buscarem um maior equilíbrio, resistência física e melhor postura.

Seguido do fortalecimento do core, estão os exercícios com o próprio corpo e o treinamento funcional. Os pesquisadores afirmam que são formas mais eficazes e não há um grande investimento financeiro com essas atividades e por isso serão muito procuradas. Musculação, exercícios para idosos, obesos e pessoas com o objetivo de emagrecer também entram na lista. A forte tendência do setor, o personal training, continua tanto individual como em grupo, e para Givanildo Matias explica que financeiramente o negócio é vantajoso, já que o gasto também é compartilhado. Os pesquisadores afirmam o número de certificação nessa área passe de 251.400 em 2010 a 311.800 em 2020.

quinta-feira, 4 de outubro de 2012

Médicos de São Paulo devem incluir atividade física na prescrição médica!

Um programa norte-americano que treina os médicos para que eles recomendem e prescrevam exercícios físicos a seus pacientes será lançado nesta quarta (3) no Brasil.


O projeto "Exercise is Medicine" foi criado em 2007 pelo American College of Sports Medicine e pela American Medical Association e visa capacitar profissionais da área da saúde para a adição da atividade física aos tratamentos convencionais.

"Queremos que os profissionais entendam os benefícios da atividade física. A maioria ainda tem receio, acha que o paciente pode quebrar algo, ter um infarto, mas ele tem muito a ganhar com a inserção da atividade moderada no dia a dia", diz Sandra Mahecha Matsudo, médica e diretora-geral do Celafiscs (Centro de Estudos do Laboratório de Aptidão Física de São Caetano do Sul).

O centro é parceiro do American College of Sports Medicine há anos e foi o escolhido para liderar o "Exercise is Medicine" no Brasil.

A ideia é que o médico aprenda a prescrever a atividade física para o paciente, de acordo com sua condição, e o indique para um profissional de educação física.

O programa americano tem "prescrições" de exercícios para diferentes doenças, como câncer, alzheimer, hipertensão e esclerose múltipla.

O projeto começará em São Paulo, numa parceria do Celafiscs com a Secretaria de Estado da Saúde e o apoio da Associação Médica Brasileira e da Associação Paulista de Medicina.

Nesta semana, 150 profissionais receberão treinamento, incluindo médicos, enfermeiros, profissionais de Ed. Física e fisioterapeutas de 14 instituições --entre elas, Hospital das Clínicas da USP, hospital Albert Einstein, Instituto do Câncer do Estado de São Paulo e as sociedades brasileiras de diabetes e cardiologia.

O programa deve ter seu acesso ampliado para o Estado por meio de uma rede virtual de capacitação. No futuro, haverá também uma discussão com o Ministério da Saúde sobre como levar o curso para todo o país.



quarta-feira, 5 de setembro de 2012

Quer trabalhar melhor? Alimente-se bem e faça exercícios

Se você usa aplicativos de gerenciamento de tarefas ou “devora” livros e artigos sobre produtividade e, ainda assim, sente que seu trabalho não “rende”, talvez esteja na hora de mudar seu cardápio (e outros detalhes do seu dia-a-dia): uma pesquisa recente mostrou como certos hábitos podem ter um impacto altamente negativo em sua produtividade.

O estudo foi conduzido por pesquisadores da Universidade Brigham Young em conjunto com outras instituições americanas. Os cientistas se basearam em dados coletados de 19.803 funcionários de três empresas geograficamente dispersas e de grande porte.

“Nossa pesquisa confirmou que a perda de produtividade de funcionários é associada com hábitos pouco saudáveis, elevados riscos à saúde e presença de doenças crônicas”, destaca o médico James Pope.

Elementos antiprodutivos

Eis alguns vínculos encontrados durante o estudo: pessoas com uma dieta pouco saudável tinham 66% mais chances de experimentar perda de produtividade do que aquelas que consumiam regularmente grãos, frutas e vegetais; da mesma forma, funcionários que se exercitavam só de vez em quando tinham 50% mais chances de ter sua produtividade reduzida; já os fumantes tinham 28% mais chances de serem menos produtivos.

“Essas informações são significativas porque o número de empregados com excesso de gordura corporal, dietas pobres, diabetes e estilos de vida sedentários cresceu a níveis sem precedentes”, ressalta Pope.

Outros fatores encontrados foram a idade (a redução de produtividade era mais comum entre pessoas de 30 a 39 anos e menos comum a partir dos 60 anos), o gênero (era mais comum entre mulheres) e o estado civil (era mais comum entre separados, divorciados ou viúvos, em comparação com pessoas casadas).

No que diz respeito à rotina de trabalho, os pesquisadores encontraram diversos elementos prejudiciais, dentre eles falta de tempo para executar tarefas, falta de suporte tecnológico e elevado estresse financeiro.

“Líderes corporativos têm a habilidade de reduzir certos fatores que impactam de modo significativo a produtividade, implementando boas práticas no local de trabalho e programas focados no aumento do bem-estar”, aponta Jerry Noyce, CEO da Organização de Pesquisa para o Aprimoramento da Saúde.

No fim das contas, mesmo que você não possa contar com seu gerente para melhorar o ambiente de trabalho, pode ao menos mudar o cardápio e dar um “chega pra lá” no sedentarismo para se tornar mais produtivo.

sexta-feira, 10 de agosto de 2012

O QUE É CROSSFIT

CrossFit é um programa de treinamento de força e condicionamento geral que proporciona a mais ampla adaptação fisiológica possível para qualquer tipo de pessoa, independente de idade ou nível físico, gerando assim uma maior otimização de todas as capacidades físicas; são elas: resistência cardio-respiratória, resistência muscular, força, flexibilidade, potência, velocidade, coordenação, agilidade, equilíbrio e precisão.

CrossFit é o principal programa de treinamento de força e condicionamento físico usado em muitas academias de polícia, grupos de operações táticas (como SWAT), unidades de operações especiais do exército americano (como os US Marines), por campeões de artes marciais e centenas de outros atletas de elite e profissionais pelo mundo, assim como por mães, avós, crianças e até mesmo pessoas com necessidades especiais.

O resultado final desse treinamento é justamente estar acima da média quando o assunto é condicionamento físico e consequentemente acima da média em saúde e qualidade de vida. Por isso pode ser medido quando você vai bater bola com os amigos, andar de bicicleta, carregar as compras do supermercado ou pegar seu filho no colo. As Pessoas podem fazer mais exercícios, de uma maneira eficiente e por mais tempo que a média, ou seja, elas vivem suas vidas de uma maneira melhor.


Equipe das forças armadas norte-americanas.

Atletas do Reebok Crossfit Games

Mikkelsen ao seus 45 anos em plena forma no Crossfit








Mais informações sobre aula experimental 99192865 ou 34352098 - Carla Studio Iron Health


segunda-feira, 6 de agosto de 2012

Vegetarianos rendem menos nos exercícios físicos?


vegetarianos-rendem-menos-nos-exercicios-fisicos
O poder da creatina. Como a substância, encontrada nas carnes, ajuda os músculos.

 Não comer carne afeta o rendimento nas práticas físicas? A polêmica foi reacesa com o novo livro Eat&Run (Comer & Correr, não publicado no Brasil), do recordista americano de ultramaratonas Scott Jurek, 39 anos. Desde 1997 ele é vegano — além de não comer carne, peixe ou frango, também deixa os derivados de leite e ovos fora da dieta. E defende que esse cardápio teve tudo a ver com seu desempenho excepcional: o atleta chegou a correr 266 km em 24 horas.

Diante dessa maratona sêxtupla, tudo bem ser esportista e vegetariano, certo? “Desde que a pessoa tenha uma alimentação balanceada e tome suplementos ou alimentos fortificados — como cereais matinais e leite de soja”, afirma Fabiana Honda, nutricionista especializada em esportes da PB Consultoria, de São Paulo. Mas se os cuidados não forem tomados, pode-se ficar para trás.

Devido à restrição de alimentos, os vegetarianos, de forma geral, têm mais dificuldade em ganhar massa muscular. A creatina, por exemplo, substância que garante o abastecimento de energia durante a contração do músculo (ver gráfico acima), só é encontrada na carne, frango e peixe. “O corpo até a produz naturalmente, mas em cerca de 1 g por dia. E a necessidade pode variar de 3 g a 5 g”, diz Bruno Gualano, pesquisador da Escola de Educação Física e Esporte da USP. A falta da substância só será compensada com o uso moderado de suplementos — indicados para vegetarianos que praticam esportes de alta intensidade, como futebol, basquete, musculação, corridas e natação de curta distância (até 50 m).

Proteínas, gorduras, ferro e vitaminas, como a B12, podem ser compensadas por doses extras de grãos, legumes, frutas, sementes e óleos vegetais. No fim das contas, seja vegetariano ou carnívoro, o que conta é uma dieta rica e balanceada. Aí, na união de forças, todo mundo ganha.

1 fonte de energia A força de contração do músculo vem do ATP (trifosfato de adenosina), molécula que contém 3 grupos de fosfato (P). Para dar energia, ela se quebra, liberando um dos grupos. Vira, assim, ADP (difosfato de adenosina).

2 quebra tudo Chega a creatina, vinda da carne vermelha, peixe e frango ou, em menor quantidade, produzida por nosso fígado. Ela contém fosfato e repõe o grupo perdido, permitindo um novo ciclo de energia.

3 super-molécula O resultado é mais resistência e menos fadiga na contração do músculo ao longo do exercício.

quarta-feira, 1 de agosto de 2012

Bebidas esportivas e calçados especiais não lhe ajudam a ser um atleta melhor

Não faltam propagandas de bebidas energéticas e calçados esportivos que garantem que, com eles, seu desempenho esportivo vai melhorar. A ciência, no entanto, discorda.

Um novo estudo da Universidade de Alberta (Canadá) e da Universidade de Oxford (Reino Unido), publicado no British Medical Journal, mostra que atletas amadores não podem contar com bebidas esportivas ou calçados especiais para melhorar seu desempenho.

O que os pesquisadores fizeram foi analisar as afirmações de empresas de bebidas isotônicas e energéticas e de artigos esportivos de que seus produtos ajudam a melhorar o desempenho e prevenir lesões.

“Não há provas para apoiar essas reivindicações feitas por algumas das maiores marcas de esporte. É virtualmente impossível para o público fazer escolhas informadas sobre os benefícios e malefícios dos produtos esportivos anunciados”, disse um dos autores do estudo, Peter Gill.

O estudo

Anúncios em revistas gerais, revistas esportivas e de bem-estar no Reino Unido e nos Estados Unidos foram analisados quanto a afirmações relacionadas com o melhor desempenho esportivo ou melhor recuperação que os produtos supostamente causam.

Uma vez que os pesquisadores identificaram as afirmações, eles procuraram as evidências por trás dessas reivindicações, o que incluiu analisar todas as referências citadas, avaliar os métodos utilizados nas pesquisas e determinar o risco de viés dessas afirmações.

A conclusão: mais da metade dos sites e anúncios que fizeram tais reivindicações não forneceram quaisquer referências.

Entre as afirmações que puderem ser avaliadas criticamente estavam 74 artigos, 84% dos quais considerados com alto risco de viés (apenas três foram considerados de alta qualidade e com um baixo risco de viés).

Sendo assim, o que os pesquisadores descobriram alguns mitos comuns no esporte foi que:
A cor da urina, que especialistas recomendam que os atletas fiquem de olho, não indica fielmente se eles estão hidratados ou não, pois essa cor depende de vários fatores, não apenas da hidratação;

Beber antes de sentir sede pode na verdade piorar o desempenho esportivo, e não melhorar;

Bebidas energéticas com cafeína e outros compostos não têm nenhum benefício acima e além do impulso que vem da cafeína;

Combinações de carboidratos e proteína pós-treino não melhoram o desempenho e a recuperação;

“A comercialização de produtos esportivos se tornou uma indústria multibilionária e o consumo de bebidas chamadas energéticas está aumentando todo ano, mas a pesquisa nesta área tem sido rotulada como metodologicamente pobre. Muitas das bebidas esportivas contêm altos níveis de açúcar e há uma preocupação que o seu consumo contribua para os crescentes níveis de obesidade em crianças”, conclui Gill.

Os males das bebidas esportivas

O alerta dado por Gill não é inédito; outras pesquisas já abordaram o lado ruim das bebidas energéticas.

Um grande estudo com 15 mil estudantes nos EUA, por exemplo, indicou que muitas crianças e adolescentes estão consumindo bebidas esportivas em excesso. Apesar de conterem carboidratos e eletrólitos como sódio e potássio, que ajudam na hidratação, essas bebidas também têm uma grande quantidade de açúcar.

Por exemplo, uma garrafa de Gatorade do menor tamanho encontrado no mercado contém 125 calorias e 35 gramas de açúcar. Não é tão ruim quanto um refrigerante, mas a última coisa que as crianças precisam é de mais açúcar, ligado fortemente com o ganho de peso e a obesidade.

Ou seja, esse tipo de bebida só é recomendado para as crianças que participam de atividades físicas intensas em climas quentes, e, mesmo assim, em quantidades limitadas (isso porque o mesmo estudo descobriu que quando as crianças bebem água com sabor ou bebidas esportivas ao invés de apenas água, elas tomam muito mais do que precisam).

E os especialistas vão além: segundo os médicos, as crianças podem ser mais vulneráveis ao conteúdo das bebidas energéticas do que os adultos. Se elas tomarem esse tipo de bebida regularmente, isso pode “estressar” o organismo, o que não é bom para um corpo ainda em desenvolvimento.

Outra pesquisa americana mostra que apenas uma bebida açucarada por dia (o que inclui bebidas esportivas) pode contribuir para o aumento da pressão sanguínea: quanto mais açúcar a pessoa ingere, maior a sua pressão arterial tende a ser.

Para finalizar, cientistas da Universidade James Madison (EUA) afirmam que os atletas podem se sair melhor com leite achocolatado do que com bebidas energéticas.

Analisando jogadores de futebol, eles descobriram que achocolatados proporcionam recuperações musculares tanto quanto ou até mais do que bebidas esportivas carboidratadas especializadas. A lesão muscular era menor em jogadores que tomaram o leite achocolatado depois do treinamento do que aqueles que tomaram bebidas energéticas comerciais.

segunda-feira, 16 de julho de 2012

Viciados em exercício físico: quando o saudável se torna não saudável

 
viciados-em-exercicio-fisico-quanto-o-saudavel-se-torna-nao-saudavel
Talvez você ache que não existe essa de “se exercitar demais”, mas existe. Como quase tudo na vida, exercício físico faz bem quando é na medida certa: nem mais, nem menos.

Quando a pessoa faz poucos exercícios, não obtêm da atividade os benefícios de saúde que deveria. Esse é um caso bem conhecido na sociedade atual, na qual a obesidade se tornou uma epidemia, principalmente por conta de maus hábitos alimentares e falta de exercício físico.

Mas e quando a pessoa faz muito exercício físico? “Exercício é como uma droga, se você não faz o suficiente, não obtêm os benefícios, mas se faz muito, passa a ter problemas”, explica Geralyn Coopersmith, diretora nacional do Equinox Fitness Training Institute, instituto de treino e atividade física.

O vício

Segundo profissionais da saúde, o vício em atividade física geralmente vem acompanhado de outros vícios. “Talvez eles também sejam comedores compulsivos, ou festeiros demais”, diz Amy Dixon, instrutora de educação física.

Segundo a Revista da Associação Médica Americana, normalmente, praticar exercícios físicos ou fazer sexo já triplica o risco de uma pessoa ter ataque cardíaco nas horas seguintes ao esforço – principalmente para quem não faz essas atividades com frequência. Imagine então quem exagera.

Segundo Amy, se a pessoa malha dois períodos por dia, está se exercitando além da conta, e, consequentemente, o corpo está “apanhando”. Isso porque, apesar das pessoas acharem que quanto mais exercício físico, melhor, o excesso de atividade pode causar tendinite e outras lesões, fadiga extrema, irritabilidade, mau humor, ritmo cardíaco elevado mesmo em repouso, febre, dores de cabeça constantes, insônia, dor muscular grave, bem como desempenho diminuído.

Em casos mais extremos, o excesso de peso levantado (para quem exagera na musculação, por exemplo), pode interferir nos ossos e articulações, causando lesões ortopédicas graves, assim como o excesso de atividades aeróbicas pode sobrecarregar o coração, aumentando a espessura de suas paredes e a frequência cardíaca, o que pode ser fatal.

Por fim, o excesso de exercícios físicos também causa envelhecimento precoce por conta da alta produção de radicais livres, o que é o oposto do que o preocupado com a estética quer. Esses sinais de que a pessoa anda exagerando são claramente não saudáveis. Ou seja, essa é a deixa para você perceber que a atividade está deixando de lhe fazer bem. “Existem tantos benefícios em se exercitar, mas se você faz isso excessivamente, os maiores benefícios, como o bom humor e sono melhor, começam a desaparecer”, argumenta a fisiologista Jessica Matthews.

E quem se enquadra bastante nessa categoria são os próprios profissionais de educação física, já que “treinar em excesso” é um risco da profissão. “Muitos instrutores de fitness e personal trainers caem nessa categoria, porque é nosso trabalho. Conheço instrutores que dão mais de 30 aulas por semana”, conta Amy.

E como tratar tal problema?

Para os profissionais de educação física, é questão de administração profissional. Como outros trabalhos que possuem seus perigos próprios, as pessoas devem se programar para prevenir ao máximo consequências ruins. Para os viciados em exercício, uma ajuda profissional pode ser bem-vinda. Além de escutar o seu instrutor de educação física, que sabe o quanto você pode – deve – se exercitar, como acontece com qualquer outro vício, uma visita ao psicólogo pode ser o incentivo que você precisa para mudar de atitude. Lembre-se: com a saúde não se brinca. Procurar um médico especialista é a melhor solução

sexta-feira, 6 de julho de 2012

Como relaxar depois dos exercícios?

Depois de um treino, nada melhor do que dedicar um momento ao relaxamento para recuperar a energia.

A liberação de hormônios durante o exercício físico pode causar euforia e o ideal é buscar formas de amenizar essa sensação para conquistar o máximo de bem-estar. Confira algumas técnicas que podem ajudar:

1. Alongamento: quando realizado logo após a atividade, de maneira lenta e contínua, têm a função de relaxar os músculos. Também melhora a flexibilidade, a circulação sanguínea e a postura. Cada posição deve ser mantida por pelo menos 20s. Se sentir necessidade de prender a respiração durante o alongamento, é sinal de que o corpo não está completamente relaxado. É importante que você esteja confortável durante o movimento.

2. Massagem: é ideal para ser realizada nas regiões que permanecem mais tensas. Você pode optar por uma massagem relaxante, esportiva ou mesmo uma automassagem. Quando feita suavemente, melhora a oxigenação dos tecidos e ameniza dores musculares. Ela pode ser feita manualmente com o auxilio de cremes ou rolando bolinhas terapêuticas sobre a musculatura em pressão suave. Outra opção é utilizar uma pedra de gelo diretamente em contato com a pele, fazendo movimentos circulares até ela derreter.

3. Watsu: técnica de relaxamento que envolve movimentos de alongamentos em água aquecida. Entre os benefícios estão melhora da mobilidade articular, circulação sanguínea e fatiga muscular. Por trazer sensação de bem-estar, esta atividade é recomendada para indivíduos com depressão. Indica-se realizá-la de uma a duas vezes por semana.

4. Yoga: proporciona equilíbrio mental e físico, pois inclui técnicas de relaxamento e respiração que trazem benefícios para o sistema nervoso central e para os órgãos vitais. Além disso, a yoga também promove maior flexibilidade muscular e mobilidade das articulações.

5. Acupuntura: a terapia originária da medicina chinesa promete trazer equilíbrio físico e mental ao restabelecer o fluxo de energia. De acordo com a modalidade praticada, existem pontos específicos que são priorizados com a intenção de otimizar os resultados. Ao complementar os treinos, a acupuntura traz fortalecimento muscular, estimula a reconstituição dos tecidos e aumenta a concentração.

6. Meditação: ao esvaziar a mente, o bem-estar também irá acalmar o corpo. Recomenda-se sentar com a coluna ereta, as pernas cruzadas e as mãos apoiadas nas pernas. Em seguida, afastar todos os pensamentos ao recitar mantras ou se concentrar totalmente na respiração. O tempo de permanência irá variar conforme o empenho de cada um, mas é possível incentivar a concentração e a disposição. Esse estado de profundo relaxamento ajuda o organismo a retornar as funções fisiológicas ao repouso – como músculos e freqüência cardíaca.

7. Exercícios respiratórios: através de variações da inspiração e expiração, os músculos podem relaxar mais facilmente e as funções fisiológicas voltam ao repouso. Uma das técnicas envolve respirar apenas pelas narinas, sendo que a expiração tem que durar o dobro da inspiração. Outro exemplo também inclui movimentos com o corpo: elevar os braços e levar a cabeça para trás ao inspirar e abaixar a cabeça e os braços ao expirar. A partir de cinco minutos já é possível notar os resultados, mas o ideal é praticar os exercícios por 15 minutos.

8. Caminhada: as adeptas da corrida já podem diminuir o cansaço do corpo apenas com uma caminhada após o treino. Isso ocorre devido a ação relaxante provocada na musculatura que mantém a circulação sanguínea regulada e favorece a oxigenação dos tecidos.

terça-feira, 19 de junho de 2012

Postura correta pode evitar lesões por esforços repetitivos

L.E.R. é causada por mecanismos de agressão, que vão desde esforços repetidos continuadamente ou que exigem muita força na sua execução, até vibração, postura inadequada e estresse.

L.E.R. (Lesões por Esforço Repetitivo) não é propriamente uma doença. É uma síndrome constituída por um grupo de doenças – tendinite, tenossinovite, bursite, epicondilite, síndrome do túnel do carpo, dedo em gatilho, síndrome do desfiladeiro torácico, síndrome do pronador redondo, mialgias -, que afeta músculos, nervos e tendões dos membros superiores principalmente, e sobrecarrega o sistema musculoesquelético. Esse distúrbio provoca dor e inflamação e pode alterar a capacidade funcional da região comprometida. A prevalência é maior no sexo feminino.

Também chamada de D.O.R.T. (Distúrbio Osteomuscular Relacionado ao Trabalho), L.T.C. (Lesão por Trauma Cumulativo), A.M.E.R.T. (Afecções Musculares Relacionadas ao Trabalho) ou síndrome dos movimentos repetitivos. Tal associação de terminologias fez com que a condição fosse entendida apenas como uma doença ocupacional, e que existem profissionais expostos a maior risco: pessoas que trabalham com computadores, em linhas de montagem e de produção ou operam britadeiras, assim como digitadores, músicos, esportistas, pessoas que fazem trabalhos manuais, por exemplo tricô e crochê.

Diagnóstico

O diagnóstico é basicamente clínico. O mais importante é determinar a causa dos sintomas para eleger o tratamento adequado. Para tanto, muitas vezes, é preciso recorrer a uma avaliação multidisciplinar.

Sintomas

Os principais sintomas são: dor nos membros superiores e nos dedos, dificuldade para movimentá-los, formigamento, fadiga muscular, alteração da temperatura e da sensibilidade, redução na amplitude do movimento, inflamação.

É importante destacar que, na maioria das vezes, esses sintomas estão relacionados com uma atividade inadequada não só dos membros superiores, mas de todo o corpo, que se ressente, por exemplo, se houver compressão mecânica de uma estrutura anatômica, ou se a pessoa ficar sentada diante do computador ou tocando piano por oito, dez horas seguidas.

Tratamento

Nas crises agudas de dor, o tratamento inclui o uso de anti-inflamatórios e repouso das estruturas musculoesqueléticas comprometidas. Nas fases mais avançadas da síndrome, a aplicação de corticóides na área da lesão ou por via oral, fisioterapia e intervenção cirúrgica são recursos terapêuticos que devem ser considerados.

Os conhecimentos da ergonomia, ciência que estuda a melhor forma de atingir e preservar o equilíbrio entre o homem, a máquina, as condições de trabalho e o ambiente com o objetivo de assegurar eficiência e bem-estar do trabalhador, têm-se mostrado muito úteis no tratamento e prevenção da L.E.R.

Recomendações

* Procure manter as costas eretas, apoiadas num encosto confortável e os ombros relaxados enquanto estiver trabalhando sentado. Cuide também para que os punhos não estejam dobrados. A cada hora, pelo menos, levante-se, ande um pouco e faça alongamentos;

* Certifique-se de que a cadeira e/ou banco em que se senta para trabalhar sejam adequados ao tipo de atividade que você exerce;

* Não imagine que L.E.R. é uma síndrome que acomete apenas as pessoas que trabalham em determinadas funções. Quem usa o computador, por exemplo, para o lazer durante horas a fio, também está sujeito a desenvolver o distúrbio;

* Veja bem: qualquer região do corpo pode ser afetada por L.E.R. desde que seja exposta a mecanismos de traumas contínuos. Portanto, a síndrome pode manifestar-se em regiões do corpo como a coluna lombar, se a sobrecarga ocorrer na coluna lombar ou no tendão do calcâneo (tendão de Aquiles), se a pessoa caminha ou corre longas distâncias.

terça-feira, 15 de maio de 2012

Como prevenir as cãibras?

cãibras Cãibras são espasmos intensos de dor aguda, que ocorrem por um esforço físico muito grande, por desidratação ou, ainda, por deficiência de sais no organismo, em especial potássio, sódio e cálcio.

Segundo Carolina de Sousa, profissional de educação física do B&A Academia (SP), calor ou frio intenso também pode provocar as cãibras. "Um tempo quente demais intensifica as reações químicas no organismo, o que pode ocasionar contrações musculares involuntárias, e o oposto, um dia muito frio, pode tencionar os vasos sanguíneos e prejudicar o fluxo de sangue para os músculos", afirma.

Previna-se!
Para evitar que a cãibra apareça, mantenha uma alimentação balanceada, rica em sais minerais, e consuma regularmente fontes de potássio, como banana, laranja e frutas secas, de cálcio e de sódio, os dois presentes no leite e seus derivados.

Carolina indica ainda beber de um a dois copos de água a cada 20 minutos durante o treino, além de ingerir pelo menos 2 litros do líquido por dia. Manter-se hidratado é essencial para afastar as cãibras.

Outra dica é alongar-se antes e depois dos treinos, para garantir uma preparação do músculo antes de exercitá-lo e também seu relaxamento, já que é necessário descanso para que a musculatura se recupere.

Como agir no momento da dor?
"No momento da cãibra, alongue a musculatura imediatamente, realizando um movimento oposto ao da dor", orienta a profissional de educação física Carolina de Sousa.

A cãibra também pode aparecer por falta de açúcar, isso acontece principalmente em quem é diabético. Se for esse o caso, consuma alimentos com açúcar de rápida absorção, como balas ou frutas.

terça-feira, 1 de maio de 2012

Obesidade não deve ser calculada só com base no IMC

Determinar a obesidade apenas pelo Índice de Massa Corporal (IMC) é um equívoco. Considerar o porcentual de gordura do corpo seria um modo mais correto de diagnosticar o sobrepeso.

A obesidade pode ser um problema aparentemente mais grave do que se pensava, afirma um estudo publicado por pesquisadores da Universidade de Medicina de Nova York e da Faculdade de Medicina Weill Cornell no jornal PLoS One. Segundo os cientistas, determinar a obesidade apenas pelo Índice de Massa Corporal (IMC) é um equívoco. Considerar o porcentual de gordura do corpo seria um modo mais correto de diagnosticar o sobrepeso, o que tecnicamente aumentaria o número de pessoas consideradas obesas, de acordo com a pesquisa.

O IMC é obtido a partir de um cálculo simples que relaciona o peso e a altura de cada pessoa e o resultado é um número pelo qual se diagnostica o sobrepeso ou não. Alguém com um IMC superior a 30 ou mais é classificado como obeso. De acordo com o Centro Americano de Controle de Doenças, um em cada três americanos é obeso.

Outras formas de diagnosticar a obesidade incluem a análise de quanto do corpo é composto por gordura. Se o organismo masculino tem 25% ou mais de gordura e o feminino tem 30% ou mais, é o caso do sobrepeso.

Eric Braverman, um dos pesquisadores, afirma que é errado considerar a obesidade observando apenas o IMC. "O índice é uma medida insensível, passível de erro, enquanto medições de gordura são mais eficazes, já que mostram a distribuição da gordura pelo corpo", diz.

Os pesquisadores analisaram os dados de 1,393 pessoas que tiveram tanto o IMC e índice de gordura calculados. Os resultados mostram que na maioria dos casos, a conclusão é a mesma. Mas em 539 dos casos - 39% - não foram considerados obesos por causa do IMC, mas pela porcentagem de gordura em seus corpos.

A disparidade foi maior entre as mulheres, e piorou nos grupos de idade mais avançada. "A perda de massa muscular nas mulheres exacerba e classificação errônea do IMC. Um cálculo mais apropriado para considerar obesidade é estabelecer índices de 24 para mulheres e 28 para homens", dizem os pesquisadores. Atualmente, pessoas com o IMC até 24 não são consideradas obesas.

As conclusões, portanto, indicariam que a população obesa não só dos Estados Unidos, mas também de todo o mundo, é maior do que se pensa. "Com o cálculo corrigido, 64,1%, ou 99,8 milhões de mulheres americanas são obesas", afirmam

sexta-feira, 20 de abril de 2012

Perder peso rapidamente é prejudicial

A perda de peso rápida às vezes pode resultar em ganho de peso rápido e em todos os lugares errados.

Os especialistas alertam que perder peso muito rápido pode não ser uma coisa boa, ao contrário do que as pessoas possam pensar.

É sonho de muita gente perder peso como uma estrela de cinema. Com um personal trainer, personal chef, nutricionista pessoal e assistente pessoal, quem não poderia perder 10 quilos em poucas semanas?

Mas uma nova entrevista com a atriz Mila Kunis indica que a perda de peso rápida (neste caso para um papel) às vezes pode resultar em ganho de peso rápido e em todos os lugares errados.

Mila perdeu 9 quilos para poder interpretar Lily, a bailarina “inimiga” de Nina (Natalie Portman) em “Cisne Negro”. Com 43 quilos, Mila diz que tinha músculos fortes, mas era pele e osso.

Infelizmente, quando ela ganhou peso de volta, ele acabou em lugares completamente diferentes.
“Todo o peso que deixou meu peito fui para o meu quadril, meu estômago”, disse ela.

Andrea N. Giancoli, nutricionista e porta-voz da Academia de Nutrição e Dietética americana, explica que peso redistribuído não é incomum após perda de peso drástica (e ganho de peso).

“O que acontece muitas vezes com extrema perda de peso de forma rápida é que você perde tecido muscular”, diz ela. “Infelizmente, quando nós ganhamos o peso de volta, ele volta na forma de gordura”.

E a gordura tende a mostrar-se sempre onde você é geneticamente predisposto a tê-la. Algumas pessoas armazenam gordura na barriga, outras nas coxas, seios ou nádegas.

Além do mais, rápida perda de peso geralmente afeta o metabolismo, diminuindo a velocidade com que o corpo queima calorias. “Mas quando você volta a comer normalmente de novo, você ganha peso mais facilmente e como gordura, a menos que você não coma demais e se exercite”, explica a nutricionista.

Se você está de dieta, Giancoli aconselha perder apenas 400 a 900 gramas por semana, que dá ao seu corpo oportunidade de se adaptar à perda de peso e minimiza a perda de massa magra e músculo.

Quanto a celebridades e seus altos e baixos, ela diz que são muitas vezes um exemplo perfeito do que não fazer. “Um dia elas perderam muito peso e estão lindas, no outro ganharam todo o peso de volta.

Culpamos as celebridades, não as dietas ridículas. Mas, no final, tudo se resume a fisiologia e biologia humanas. Seu corpo não gosta quando você perde peso tão rápido”, alerta Giancoli.

terça-feira, 27 de março de 2012

Suar é importante para manter a temperatura, mas não emagrece.

Variações do termômetro corporal maiores de 8° C podem levar a lesões permanentes nas células e no cérebro e chegar à morte.

No calor e durante uma atividade física, o corpo sua mais, principalmente na cabeça, nas axilas, mãos, virilha e pés, que são ambientes mais úmidos, fechados e quentes.

Com a transpiração, perdemos 95% de água e 5% de eletrólitos, substâncias como sódio, potássio, cálcio e magnésio, que reagem com a água e fazem a condutividade elétrica no sangue. O mau cheiro decorrente do suor não vem do líquido, mas das bactérias presentes na pele que se alimentam dele. É o resultado dessa digestão que tem um odor forte e característico.



Segundo o cirurgião do tórax José Ribas Milanez, do Hospital das Clínicas em São Paulo e do Hospital Albert Einstein, a transpiração é o principal mecanismo para resfriar o organismo, que funciona bem a uma temperatura aproximada de 36,5° C. Se esse termômetro passar dos 38° C, há algo errado.

Elevações de até 3° C geralmente não causam nenhum prejuízo, mas variações de 5° C já podem provocar disfunções no sistema nervoso central, como náusea, tontura e redução na taxa de transpiração. Aumentos maiores, de até 8° C, podem levar a lesões permanentes nas células e no cérebro e chegar à morte.

Os termoreceptores da pele percebem que a temperatura ambiente ou corporal está alta e avisam o cérebro, que ativa o sistema nervoso simpático, responsável por emitir um sinal às glândulas sudoríparas. São essas células que começam a produzir suor.

Atividade física

A quantidade de suor liberada por uma pessoa depende se ela está fazendo atividade, se está ao ar livre, sob o sol. Dependendo da idade, do sexo, do peso, da duração e intensidade do exercício, da roupa e da temperatura ambiente, um indivíduo pode perder de 4,5 a 7,5 litros de suor por dia. Em repouso, o valor diário costuma ficar entre 600 ml e 1,5 litro.

De acordo com o preparador físico José Rubens D’Elia, caminhar rápido, correr e pedalar são atividades que provocam muita transpiração, porque a maior parte do trabalho muscular (cerca de 70%) é transformada em calor. Só os 30% restantes são convertidos em movimento.

O suor não é responsável pela perda de gordura, mas pela eliminação de líquidos. Quando transpiramos, perdemos o peso da água, mas a maior parte dela é reposta rapidamente com a hidratação.

O exercício é importante para emagrecer porque, além do suor, a pessoa queima gordura e glicose para produzir a energia necessária à prática.

Quem tem sobrepeso ou é obeso costuma transpirar mais porque a gordura funciona como um isolante térmico, que dificulta a passagem do calor de dentro para fora do corpo.

A umidade do ar também interfere no suor, pois a evaporação é mais eficiente em climas secos. No ar úmido, quem faz exercício transpira mais, mas o suor evapora pouco, o que gera desconforto.

As roupas mais indicadas para se exercitar são as leves e claras, que em dias quentes ajudam o corpo a não reter calor, por facilitarem a troca de temperatura com o ambiente.

Dicas

- Ingira líquidos antes, durante e após atividades físicas para manter o corpo hidratado. Tome água, água de coco, isotônicos, sucos, chás e caldos leves. Além disso, coma saladas e frutas, que também contêm sais minerais.
- Durante o verão, prefira exercícios em locais abertos

Hiperidrose

Quando o suor é excessivo e vai além das necessidades de controle da temperatura corporal, é sinal de hiperidrose, doença que atinge aproximadamente 1% da população.

Geralmente, ocorre nas mãos, pés e axilas, mas pode ainda se manifestar no rosto ou couro cabeludo. Embora não se conheça exatamente as causas do problema, em algumas pessoas o suor intenso se torna incontrolável e é recomendada cirurgia.

domingo, 11 de março de 2012

Sistema combina Treinamento Funcional e técnicas de Levantamento de Peso

Edmilson Dantas, o Dimas, explica como o Levantamento de Peso combinado com o Treinamento Funcional proporciona força, velocidade e condicionamento físico para qualquer atleta!


Ao assistir às competições de Levantamento de Peso Olímpico, impossível não pensar na sobrecarga de peso sobre a musculatura dos atletas e no número de lesões a que estes estão sujeitos. Impossível imaginar, portanto, que esse tipo de treino possa ser praticado por pessoas de diferentes portes, de crianças a idosos, com benefícios que vão da prevenção de contusões e alívio das dores musculares, à reabilitação e fortalecimento de músculos lesionados. “Se praticado da maneira correta e com orientação, o levantamento é menos arriscado do que se imagina”, garante o Edmílson Dantas, o Dimas, um dos grandes ícones do Levantamento de Peso Olímpico no Brasil.

Treinamento Funcional e o Levantamento de Peso

Foi pensando assim que Dimas criou o LPO System – Levantamento de Peso Olímpico, um sistema de treino que combina exercícios funcionais com técnicas do Levantamento de Peso Olímpico, aplicado em treinos de outros esportes, como judô, natação, polo aquático e vôlei. “O Levantamento de Peso é uma modalidade que exige uma habilidade motora muito grande, assim como velocidade, agilidade. Por ser multiarticular (envolver múltiplas articulações), o treino do Levantamento de Peso acaba sendo de grande ajuda para atletas de outros esportes. Além dos exercícios tradicionais, como o arranco e arremesso, trabalhamos com agachamentos e outras atividades com cargas reduzidas”, explica Edmílson. Segundo ele, atletas que irão para os Jogos Olímpicos de Londres utilizam o LPO System como parte de sua preparação, entre eles os judocas Tiago Camilo e Rafael Silva.

O treinador explica que treino de musculação comum envolve exercícios de execução unilateral, com um lado do corpo sendo mais exigido do que o outro. Lá é possível, por exemplo, ‘roubar’ um pouco nos exercícios, sobrecarregando um grupo muscular quando a carga utilizada é muito grande. A consequência dessa má distribuição do peso e do esforço é a ocorrência de dores e contusões.

No LPO System, o Treinamento Funcional combinado ao Levantamento de Peso, a distribuição da carga ocorre de forma homogênea, evitando a ocorrência de lesões e regenerando as existentes. O trabalho multiarticular garante que a carga utilizada não seja superior àquela que o praticante consegue levantar.

O sistema também é recomendado tanto para a preparação complementar de atletas, quanto para o condicionamento físico e bem-estar do praticante comum, além de ser utilizado em reabilitação, complementando o tratamento fisioterápico ao fortalecer grupos musculares, tendões e articulações.

Autoridade em Levantamento de Peso

Edmilson Dantas é conhecido no meio esportivo como Dimas. Idealizou o LPO SYSTEM em 1985, e desde então se dedica a ensinar o método para preparação de atletas e condicionamento físico, bem-estar e reabilitação.

De pessoas comuns. Participou como atleta de Levantamento de Peso nos Jogos Olímpicos de Seul (1988), Barcelona (1992) e Atlanta (1996) e conquistou 5 medalhas em Jogos Pan-americanos de 1991 a 1995. Como técnico, Dimas contribuiu para a classificação do Brasil para os Jogos Olímpicos de Beijing, foi técnico da seleção brasileira nos Jogos Pan-americanos do Rio (2007), chefe de equipe e técnico nos Jogos Olímpicos de Beijing (2008).

segunda-feira, 27 de fevereiro de 2012

Malhar em jejum

Você não queima gordura e esse hábito usa o músculo como fonte de energia.
Ao contrário do que muita gente imagina, malhar de estômago vazio não queima gordura. Ao contrário, esse hábito faz com que o músculo seja gasto como fonte de energia. Os nutricionistas recomendam nunca se exercitar com a barriga vazia. O certo, segundo eles, é ingerir algo leve antes do treino.

Quem opta em se exercitar por volta as 17h30, pode comer um lanche de cereal, aveia, iogurte ou queijo, duas horas antes. Uma boa opção também é comer uma fruta, como a banana, que é uma excelente fonte de energia. As barrinhas de cereal também podem entrar no cardápio pré-malhação.

Para os que malham mais de uma hora, intercalando musculação com exercícios aeróbios, os profissionais recomendam uma bebida esportiva, tipo isotônico, entre um exercício e outro. Ela vai fornecer 30g de carboidratos e outros minerais. Ingerir açúcar está totalmente fora de cogitação. Como o organismo está mais receptivo à glicose durante o treino, o açúcar entra rapidamente na circulação, podendo provocar o risco de hipoglicemia.

Após os exercícios, a dica é uma refeição mais consistente, com fontes de carboidratos, proteínas e gorduras. Aí vai a sugestão: arroz, frango e salada. Shakes protéicos e outros suplementos como creatina, só para pessoas que praticam atividade física em alta intensidade e, mesmo assim, com orientação de um especialista.

sexta-feira, 3 de fevereiro de 2012

Slackline: esporte que desenvolve o equilíbrio e a coordenação motora

O que parece ser apenas uma atividade como a corda bamba circense, é na verdade uma modalidade esportiva com importantes funções corporais e motoras. O slackline está longe de ser uma atração de circo, pois não prima pela arte, mas sim pela funcionalidade de exercícios para o corpo. As metas desse esporte são tecnicamente simples: andar em uma fita de um ponto a outro sem cair. Porém, manter-se equilibrado na corda requer concentração e um bom preparo físico. “O esporte é importante para desenvolver a autoconfiança, o equilíbrio e a coordenação motora”, afirma o personal trainer Diego Henrique, da academia Malhação. Com anos de experiência em atividades físicas, o personal acabou se rendendo ao slackline.
Praticante do esporte, Diego (foto ao lado) começou a levar a modalidade para suas aulas. “Comecei a treinar meus alunos para ajudar a fortalecer os ligamentos musculares com treinamento proprioceptivo. Isso tem ajudado a evitar contusões”, afirma. O que alguns encaram como passatempo, Diego tem como ferramenta de trabalho, uma vez que o slackline é uma das atrações que ele oferece para que os alunos possam se interessar pela prática esportiva. Ele explica que em Belo Horizonte o esporte começou a ser difundido há mais ou menos dois anos. “A Capital nos oferece muitos locais propícios à prática”. Os parques da Pampulha e algumas praças apresentam estrutura suficiente para armar a fita de equilibrio. Essa fita é fixada em uma árvore ou outro ponto fixo e presa com auxílio de um sistema de catraca, responsável pela garantia da estabilidade. Segundo Diego Henrique, há cordas que podem suportar até três toneladas.
Outro que também aproveita os benefícios do slackline é o músico Erick Augusto. Praticante há cerca de dois meses, ele garante que o hobbie vale a pena, não só pelos benefícios corporais, mas também por ser um ótimo passatempo. Ele pratica a modalidade duas ou três horas por dia. “Já estou até arriscando umas acrobacias, mas em dias muito corridos o bom mesmo é trabalhar o equilíbrio e a concentração em cima da corda”, revela o baterista, que também afirma que a prática o faz produzir melhor sua música.
Já o professor de Educação Física, Diego Henrique, quer que o esporte seja mais difundido em Belo Horizonte. Para isso, ele está oferecendo ao público, todos os sábados, próximo ao marco zero da Pampulha, a oportunidade de conhecer melhor essa modalidade. No local, além de slackline, Diego organiza grupos de corrida com infraestrutura operacional para avaliação dos alunos. “Trouxe o slackline, para os trabalhos da DM Fit Run, a nossa equipe de corrida. Dessa maneira, ofereço um leque maior de possibilidades de práticas esportivas para meus clientes e quem mais estiver interessado”, afirma.
Se para alguns já é desafiador manter-se equilibrado em uma “corda bamba” a poucos metros do chão, há quem ouse ainda mais. O highline é uma derivação bem mais ousada do slackline. A “corda”, ao invés de ser presa em duas árvores, é presa num penhasco ou plataforma nas alturas.

quarta-feira, 25 de janeiro de 2012

Academia lúdica oferece atividades para emagrecer brincando

Aulas de circo, le parkour e modalidades inusitadas tentam converter atividade física em diversão.
 
Esqueça os halteres e as máquinas robustas para inflar os bíceps. Delete também as trilhas sonoras que simulam micaretas ou baladas eletrônicas para exorcizar as gorduras em salas de ginástica lotadas. Malabares, colchões enormes, cordas, tecidos e pneus de trator ajudarão a contornar os corpos com adrenalina e animação.

Seu objetivo é perder peso, ficar forte e sarado? Não interessa. Para os professores da academia Vibe Fun, em São Paulo, qualquer resultado no corpo é meramente consequência de saúde e diversão, as únicas coisas que realmente importam no conceito adotado pelo engenheiro François Bonaventure.

Dono de duas academias que reproduzem o modelo quadrado e tradicional de atividade física, o brasileiro com nome europeu resolveu inovar o próprio oficio. Cansado de ouvir as lamentações dos clientes, sempre sedentos por exercícios físicos mais compatíveis com a felicidade, comprou um espaço na Vila Leopoldina, zona oeste da cidade, e quer ganhar dinheiro trocando sedentarismo por diversão.

Respeitável público

Em um amplo galpão, os alunos têm aula de circo, le parkour, treinamento russo, lutas, dança e exercícios funcionais. A grade é adaptada para cada pessoa, que decide, semanalmente, qual a melhor forma de se movimentar com animação. Todas as modalidades trabalham o corpo globalmente, e não têm contraindicação. Em média, são dez alunos por turma, número que varia conforme a modalidade e o quórum das aulas.

Segundo Carlos de Barros Sugawara, professor de técnica circense, usar o picadeiro como fitness melhora a coordenação motora, equilíbrio e força, além de queimar aproximadamente 700 calorias durante o treino de 90 minutos.

“São mais de 300 possibilidades de aprendizado. Impossível ensinar todas. Eu foco a parte de acrobacia de solo e aérea. Serve tanto para hipertrofia, definição quanto perda de peso.”

Os exercícios reproduzidos no tecido, na corda lisa, e nas faixas aereas cobram força do abdome e dos braços, postura do tronco e impulsão das pernas. “Não tem como segmentar, todos os músculos são ativados simultaneamente. É uma atividade extremamente completa e lúdica”, diz Sugawara.

De galho em galho

Os mesmos feitos são conseguidos por quem pretende se aventurar no le parkour. A técnica arrebatou famosos como a atriz Priscila Fantin, e parece, de fato, muito eficaz para movimentar o corpo. Zico Corrêa, um dos primeiros a estudar e reproduzir a modalidade no Brasil, é o responsável por encorajar crianças e adultos a pular muros, escalar paredes, cair sem medo – e com menos impacto – no chão.

O esporte parece exigir o mínimo de consciência corporal e leveza física, porém, é executado também por quem não está no auge da forma física. Segundo o especialista, não há pré-requisitos ou preparo. A ignorância é bem-vinda: o corpo sem vícios é mais fácil de ser moldado.

“O peso não é limitante. Com dedicação e treino também é possível evoluir. A importância de trabalhar com o peso do próprio corpo é um estímulo extra para emagrecer, ajuda bastante.”

Força de pedreiro

Nas aulas de treinamento russo, o Kettlebel – espécie de bola de aço fundido, pesada, com uma alça para encaixar as mãos –, é preciso reproduzir os movimentos com o objeto nas mãos. O trabalho cardiovascular é intenso, sem deixar de exigir força muscular. Cordas e pneus de trator também são instrumentos de trabalho na Vibe Fun e garantem fôlego de maratonista, além do tão desejado corpo enxuto.

“São múltiplas as possibilidades de exercícios. Segurar o Kettlebel não é simples, é pesado, não tem o equilíbrio de halteres, exige muito mais”, pontua Dulho Neves, educador físico.

Lúdico

Além do cardápio diferenciado de modalidades, nos fundos da casa, duas grandes árvores suportam o elástico usado para a prática de slackline, uma fita esticada - no melhor conceito de corda-bamba - que testa a coordenação com caminhadas e manobras. A modalide não tem contraindicação, mas exige um equilibrio hercúleo para percorrer a fita sem se estatelar no chão gramado.

Uma espaçosa sala equipada com vídeo-games interativos também prova que a tecnologia, com algum esforço, caminha contra a obesidade. Todos os jogos exigem movimentação, coordenação e muito suor. Para relaxar, trampolim e cama elástica também estão disponíveis no espaço, sempre ocupado pela presença de um educador físico.

“A ideia é oferecer bem-estar, qualidade de vida e saúde. Queremos que nossos alunos gastem muito tempo no espaço, como um parque de diversão”, conclui Bonaventure.

terça-feira, 10 de janeiro de 2012

Alimentos que aceleram o metabolismo ajudam a perder peso

Alguns alimentos, aliados a bons hábitos, colaboram com a aceleração do conjunto de transformações que os nutrientes e outras substâncias químicas sofrem no interior do corpo
 
Amêndoas: são um dos lanchinhos preferidos dos nutricionistas, pois fornecem vitaminas e fibras ao organismo, além de fornecer a sensação de saciedade por mais tempo quando comparadas a itens como pães e bolachas

Maçã: alimento de baixa caloria, a maçã ajuda a acelerar o metabolismo, colaborando para a perda de peso

Alimentos ricos em vitamina B: ricos em fibras e proteínas, com pouca gordura, alimentos com concentrações de vitamina B também levam mais tempo para serem digeridos, o que ajuda a manter o corpo satisfeito por mais tempo. Não dispense ovos, feijões e outros, como espinafre

Pimenta: uma substância presente no alimento é apontada como aceleradora do metabolismo. Apenas não vale usar os molhos à base de pimenta, pois estes costumam ser muito calóricos

Carnes magras: as proteínas presentes nas carnes levam bastante tempo para serem digeridas, o que aumenta a sensação de saciedade por mais tempo. Isso faz com que o corpo necessite usar mais calorias para a tarefa

Água: manter o corpo hidratado acelera o metabolismo além de ajudar a ganhar sensação de saciedade. Outros benefícios de beber água são o aumento da energia, ajudar na saúde em geral e ajudar a perder peso
Frutas vermelhas: são ricas em antioxidantes, fibras e de baixa caloria. Ajudam a substituir as opções de doces e pães entre as refeições

Iogurte de baixas calorias: pesquisas apontam que o item na dieta ajuda no processo de perda de peso e ainda é rico em cálcio, que também colabora na tarefa

Chá-verde: os antioxidantes presentes na bebida ajudam a acelerar o metabolismo. A recomendação é a de começar o dia com uma xícara para começar o processo logo pela manhã

Salmão: fornece ômega 3 ao organismo, um tipo de gordura essencial para manutenção do corpo. É bom para conferir aspecto de jovialidade ao rosto
Calcule Aqui seu IMC. Peso: Kg Altura: m