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terça-feira, 22 de novembro de 2011

PREPARE-SE PARA O VERÃO

Inclua no prato 12 alimentos que hidratam
Confira a lista de frutas e legumes que não podem faltar no seu cardápio de verão.

Manter a hidratação é fundamental para segurar o metabolismo em ordem e também para evitar problemas como tontura e pressão e baixa. Quando o clima esquenta, o desafio é maior: água, sucos naturais e outros refrescos precisam ficar por perto o dia inteiro, evitando as crises de desidratação. Outra forma de contribuir para que seu corpo permaneça hidratado é investir em frutas e legumes que contêm água na composição.

É importante ressaltar que o consumo desses alimentos não elimina o consumo de água. "A ingestão de água é essencial para regular uma série de funções no organismo. Sem o líquido, vários sistemas vitais são comprometidos, desde o controle da temperatura corporal até a circulação sanguínea", afirma a nutricionista Roseli Rossi, da Clínica Equilíbrio Nutricional. Mas o consumo regular das sugestões que você acompanha a seguir contribui para que os desconfortos causados pela desidratação deixem de incomodar. Todos eles contêm mais de 80% de água na composição e vão ajudar você a manter o pique.

Melancia

Logo na primeira mordida já dá para perceber que a melancia é cheia de água - precisamente 92%, com 31 calorias a cada cem gramas da fruta. Além de água, a melancia também possui vitaminas do complexo B, vitamina C e vitamina A, que protegem a visão e pele, previnem infecções e combatem radicais livres. Cálcio, ferro e fósforo estão no time de minerais presentes na fruta: o primeiro fortalece nossos ossos, os últimos melhoram nossas funções cognitivas. Outra forma de consumo é em sucos, sem a necessidade de açúcar ou adoçante.

Morango

Delícia muito usada em sobremesa, 100 gramas de morangos têm 92% de água em sua composição, 30 calorias e podem acompanhar desde a salada até o bolo no café da tarde. "Essa fruta contém ácido elágico, que evita danos nas células, auxiliando na prevenção do câncer", conta a nutricionista Maria Cortez, da Nutri&Consult;.

De acordo com a nutricionista Roseli Rossi, o morango também possui também fisetina, um nutriente muito importante para a memória, além de fósforo, potássio e magnésio - nutrientes essenciais para o bom funcionamento do sistema nervoso central.

Pêssego

Com apenas 35 calorias, um pêssego médio tem 89% de água e é importante para a prevenção de problemas relacionados à visão e a pele, por conter quantidades significantes de vitamina A. Pode ser consumido puro, em suco ou acompanhando de outras frutas.

Framboesas

Famosas pela presença de antioxidantes, as framboesas também são excelentes quando o assunto é hidratação. Uma porção com 100g da fruta tem 87% de água, 57 calorias e, de acordo com a nutricionista Maria Cortez, propriedades capazes de diminuir os sintomas da TPM, como as cólicas e oscilações de humor.

Abacaxi

Com 48 calorias e 87% de água em 100g, o abacaxi é composto por vitamina C, ácido málico e bromelina. "Este último auxilia na digestão, por isso o ideal é consumi-lo como suco em fatias após uma refeição", conta a nutricionista Maria Cortez.

Pepino

O pepino tem 17 calorias a cada 100g e é composto 96% de água. Para aproveitar melhor esse benefício o ideal é consumi-lo cru, na salada ou sozinho. Esse alimento possui nutrientes como potássio (aliado na luta contra hipertensão) e vitamina C, que fortalece nosso sistema imunológico. "O pepino também possui fibras, que são importantes para um bom funcionamento intestinal", afirma a nutricionista Maria Cortez.

Abobrinha

A abobrinha também apresenta uma grande quantidade de água (95%) em sua composição. De acordo com a nutricionista Maria Cortez, ela também é rica em vitamina B3, que auxilia na manutenção dos níveis de colesterol. "Recentes pesquisas mostraram que essa vitamina pode inclusive elevar os níveis de colesterol bom", completa. É comum cozinhar a abobrinha antes de comer, o que acaba retirando boa parte da água desse alimento. Se a intenção for hidratar, prefira consumi-lo cru, ralado ou fatiado na salada.

Tomate

Marcando presença na maioria dos pratos, 100 gramas de tomate têm 94% de água e só 20 calorias. Além disso, o alimento oferece nutrientes como potássio, fósforo, vitamina A e vitamina C - que fortalece o sistema imunológico, prevenindo doenças.

Cenoura

Uma xícara de cenoura é composta 88% de água e tem 45 calorias. Muito conhecida por seu alto teor de vitamina A, a nutricionista Roseli Rossi, da Clínica Equilíbrio Nutricional, explica que a cenoura também possui vitamina C, vitaminas do complexo B e magnésio - que tem propriedades anti-inflamatórias. Você pode consumir a cenoura fatiada, ralada ou naquelas versões mini, como um lanche entre refeições.

Salada que hidrata

Para acompanhar o pepino, o tomate, a cenoura e os rabanetes, você pode completar sua salada com folhas que também possuem muita água. "Das folhas, a que mais hidrata é sem dúvida a alface", conta a nutricionista Maria Cortez. Uma xícara de alface tem 96% de água e apenas 10 calorias.

Já uma xícara de espinafre tem 92% de água e 40 calorias, além de ser riquíssima em cálcio, potássio e vitamina A. O repolho, além de ter 93% de água e 15 calorias em uma xícara, também é rico em potássio.

quarta-feira, 9 de novembro de 2011

Lipo sem exercícios pode ser perigosa, diz estudo


Fazer lipoaspiração sem praticar exercícios regulares no pós-operatório pode causar aumento da gordura visceral, localizada na região entre os órgãos. Esta gordura aumenta o risco de complicações cardiovasculares, de acordo com um estudo da Escola de Educação Física e Esporte da USP.

Foram recrutadas 36 mulheres, com Índice de Massa Corporal (IMC) abaixo de 30 para fazer lipoaspiração na região abdominal. O grupo foi dividido em "mulheres treinadas" e "mulheres sedentárias". Dois meses depois da cirurgia, o primeiro foi submetido à uma série de exercícios de força e aeróbicos, por três vezes semanais, durante quatro meses e o segundo permaneceu sem fazer atividades regulares.

As mulheres sedentárias ganharam 10% de gordura visceral. Já no grupo de mulheres treinadas, não houve aumento da gordura visceral. Uma possível explicação é o fato deste tipo de gordura ser metabolicamente ativa e mais responsivo ao aumento das concentrações de adrenalina que ocorrem durante o exercício físico. Além disso, as atividades preservaram o gasto energético das mulheres treinadas.

O peso foi recuperado em ambos os grupos. No caso das mulheres sedentárias, o peso retornou possivelmente pelo novo ganho de massa gorda. A retirada de massa gorda ocasiona, ainda, a queda nos níveis do hormônio adiponectina, que tem efeito benéfico no corpo. Ele regula a sensibilidade da insulina que, quando alterada, pode gerar uma série de consequências danosas para o corpo, dentre elas a mais conhecida é a diabetes.

quinta-feira, 3 de novembro de 2011

O que é 'Zona Alvo'?

Como entender melhor as zonas de treinamento - ou de frequência cardíaca - e usá-las a favor do seu treino.

Se você tem vontade de calçar os tênis e ir logo às ruas, atenção: antes de começar a treinar, visite um especialista para a realização de um exame ergométrico ou ergoespirométrico — este último permite identificar as zonas ideais para o treinamento aeróbio — com a finalidade de analisar a resposta hemodinâmica, ou seja, a pressão e o movimento da circulação sanguínea, e das frequências cardíacas. “As zonas de treinamento, também conhecidas como ‘zonas-alvo’, são aliadas do corredor”, diz Fernando Pessoa, professor da Race Consultoria Esportiva.


Elas servem de parâmetro para determinar a intensidade da atividade física. “Isso fará com que se trabalhe a carga de exercício com mais segurança. Assim, você treina com o condicionamento físico dentro do limite do seu corpo”, explica. Zonas de treinamento são definidas por faixas de frequência cardíaca e visam delimitar o tipo de estímulo a ser aplicado ao corredor. “Enquanto pessoas menos condicionadas devem treinar em zonas menos intensas, corredores treinados precisam de maiores esforços para continuar evoluindo”, esclarece Renato Dutra, supervisor técnico da Run&Fun; Assessoria Esportiva.

O importante é que seja respeitada a individualidade do atleta. “É melhor que o corredor seja orientado por um treinador. Se isso não for possível, ele pode avançar de zona caso não sinta muita fadiga nem dores musculares depois dos treinos”, explica Dutra. “Além disso, deve permanecer entre duas a três semanas no mesmo nível, até que a intensidade ou duração aumentem”, complementa. Há duas maneiras de se medir a frequência cardíaca: pelos monitores de frequência cardíaca (ou frequencímetros) que oferecem essa função e usando a Fórmula de Karvonen, na qual você diminui sua idade de 220. “Mas é uma fórmula sujeita a erros”, alerta Dutra.

Faixas de frequência

HÁ CINCO ZONAS DE TREINAMENTO

Para os iniciantes, a zona de manutenção é a mais recomendada, já que usa de 50% a 60% da FC máx. (frequência cardíaca máxima). Além disso, é considerada uma corrida para restauração. “Essa zona de treino é bem confortável e a mais utilizada para iniciantes ou treinos mais suaves”, explica Fernando Pessoa.

A zona aeróbia lipolítica tem como principal fonte energética a gordura. Esse treino, feito principalmente para a perda de peso, usa de 60% a 70% da FC máx. e deve ser aliado ao consumo de proteínas.

Quando o atleta quer adquirir resistência física, usa de 70% a 80% da FC máx. por meio da zona limiar aeróbica. Esse treino, muito utilizado por atletas profissionais, visa o vigor muscular e a melhora no bombeamento e oxigenação do sangue. Após adquirir certa resistência física, o corredor não sentirá tanto o desgaste físico e passa a usar 80% a 90% da FC máx. com a zona mista. Com ela, a circulação do oxigênio no sangue e nos pulmões apresenta uma melhora.

A zona de esforço máximo utiliza entre 90% e 100% e é usada pelos atletas que precisam de explosão, como Usain Bolt nos 100 metros. O risco de lesão é alto e o treino deve ser intercalado com outros mais leves, como a zona de manutenção.

terça-feira, 25 de outubro de 2011

Três medidas para ter ossos fortes e fugir da osteoporose!


Três Medidas para ter Ossos Inquebráveis: vitamina D, cálcio e exercícios.

Para o Dia Mundial da Osteoporose (20 de outubro) deste ano, a Fundação Internacional da Osteoporose (IOF - International Osteoporosis Foundation) está emitindo um relatório de 24 páginas que promove uma estratégia de três passos para ter ossos saudáveis e músculos fortes.


Para a professora Heike Bischoff-Ferrari, diretora do Centro sobre Envelhecimento e Mobilidade da Universidade de Zurique/Waid City Hospital e autora do relatório, não importa a idade que uma pessoa tenha, ela pode otimizar a saúde dos ossos seguindo essas medidas essenciais.

"Primeiro, você deve garantir um consumo suficiente de vitamina D. Segundo, sua dieta deve incluir uma quantidade adequada de cálcio e proteína. Por último, você deve garantir que esteja fazendo exercícios físicos e fortalecimento dos músculos diariamente", orienta a professora.

Ela enfatizou que para serem eficazes, os três componentes têm de ser combinados. "Os benefícios de uma nutrição saudável e de vitamina D suficiente reforçam os benefícios do exercício e vice-versa", disse.

O relatório toca no problema importante das quedas e das fraturas relacionadas a quedas nos idosos, e observa também o seguinte:

:: O consumo adequado de cálcio e de proteína pode ser melhor obtido por meio de uma dieta alimentar que inclua laticínios, nozes, feijões e determinadas verduras ricas em cálcio, frutas e água mineral. Laticínios fornecem as maiores quantidades de cálcio e também fornecem proteína.

:: Os idosos com redução do consumo de proteína são mais vulneráveis a fraqueza muscular, perda de massa magra e fragilidade têm maior risco de quedas e fraturas.

:: A vitamina D é produzida na pele mediante exposição à luz do sol. As fontes de vitamina D nos alimentos são bastante limitadas, sendo que pequenas quantidades também são encontradas principalmente em peixes gordos e ovos.

:: Conforme evidenciado pelas altas taxas de deficiência de vitamina D em todo o mundo, a maioria das pessoas não obtêm os níveis adequados de vitamina D pela luz do sol. Alguns motivos para isso são: pouca luz do sol no inverno em latitudes acima e abaixo de 33o, cobertura de nuvens e poluição do ar, uso de protetores solares, uso de roupas que cobrem a maior parte do corpo, e a tendência geral para estilos de vida em ambientes fechados, tanto dos jovens quanto dos mais velhos.

:: A produção de vitamina D pela pele diminui com a idade, o que deixa os idosos com quatro vezes menos capacidade de produzir a vitamina em comparação com os adultos mais jovens.

:: Nos idosos, comprovou-se que o suplemento de vitamina D reduz o risco de quedas e fraturas em 20%. A IOF recomenda que os níveis de vitamina D sejam de 800 a 1000 IU diariamente para todas as pessoas que correm risco e para todos com mais de 60 anos de idade.

:: A atividade física diária é absolutamente essencial para fortalecer os ossos e os músculos em todas as idades.

:: Os exercícios mais eficazes são atividades calistênicas (aeróbicas) como correr, subir escadas, pular ou andar rapidamente, assim como exercícios para fortalecer os músculos (musculação, hidroginástica e pilates).

:: Os programas de exercícios calistênicos que aumentam a velocidade dos movimentos, fortalecem os músculos e o equilíbrio nos idosos, podem trazer 25% a 50% de redução de quedas.

:: O fumo, excesso de álcool e baixo peso (índice da massa corporal abaixo de 19) têm comprovadamente um efeito negativo para a saúde dos ossos.

O professor Cyrus Cooper, diretor do Comitê de Consultores Científicos da IOF, diz que, a saúde dos ossos é importante em todas as fases da vida. "Insisto para que todos sigam as recomendações fornecidas neste relatório. Quantidade adequada de cálcio e proteína, de vitamina D, e exercícios diários são três ingredientes fundamentais que ajudam a maximizar o desenvolvimento dos ossos e o crescimento, na infância e na adolescência".

"Em adultos, ajudam a manter e melhorar a massa óssea e a resistência dos músculos. Para os idosos, os programas devem incluir especificamente fortalecimento dos músculos e treinamento para equilíbrio. Junto com o consumo adequado de proteína e suplementos de vitamina D, esses fatores comprovadamente ajudam a reduzir as quedas e as fraturas associadas", completenta Cooper.

segunda-feira, 17 de outubro de 2011

Nutrição pós-treino: o que faz a diferença?


A nutrição no pós-treino tem grande relevância na recuperação muscular.1
Estudos demonstram que o período entre 30 e 60 minutos após o término do treino é o momento ideal para a reposição de proteínas e carboidratos.1-3 A ingestão de carboidratos tem como principais funções a reposição do glicogênio muscular e a preservação da massa magra - que pode ser usada como fonte de energia, caso não haja reposição adequada de carboidratos.1
As proteínas consumidas após o exercício fornecem aminoácidos para a síntese e o reparo do tecido muscular.3,4 Estudos mostram que a síntese de proteínas musculares é estimulada após o exercício, mas, para que isso ocorra, o consumo desse nutriente deve ser adequado.4
Indivíduos fisicamente ativos e atletas devem consumir, após o exercício, alimentos que forneçam um mix de carboidratos e proteínas para melhorar a recuperação.1,3 Desta forma, é recomendado o consumo de 5 a 9g de proteínas em conjunto5 com a ingestão de carboidratos2,6-10 (até 1g de carboidratos/kg de peso corporal, no caso de atletas), no período máximo de duas horas após o término do exercício físico.1

Referências Bibliográficas

MAUGHAN, R.J.;BURKE,L.M. (2002). Nutrição Esportiva. Artmed Editora:1ª Ed,105-108.

TIRAPEGUI, J. (2005). Nutrição, metabolismo e suplementação na atividade física. Atheneu: 1ªEd.São Paulo. 16-23p.

ROSSI,L.;NACIF,M. (2009). Importância e aplicação do índice glicêmico na competição. Nutrição Profissional Ed.23 Jan-Fev.

BORSHEIM, E.;TIPTON, K.D.;WOLF, S.E.; et al. (2002). Essential amino acids and muscle protein recovery from resistance exercise. Am J Physiol Endocrinol Matab; (E); 283:E648-E657.

VIEBIG, R.F.; NACIF,M. A.L. (2006). Recomendações Nutricionais para a atividade física e o esporte. Revista Brasileira de Educação Física, Esporte, Lazer e Dança, v.1, n.1, p. 2-14.

ELLIOTT, TA; CREE, MG; SANFORD, AP; et al. (2006). Milk ingestion stimulates net muscle protein synthesis following resistance exercise. Med Sci Sports Exerc; 38:667-674.

KITAMURA, K.(1993). Breeding trails for improving the food-processing quality of soybean. Trends Food Sci. Technol; 64-67.

PHILLIPS, SM; PARISE, G; ROY, BD; et al. (2002). Resistance training-induced adaptations in skeletal muscle protein turnover in the fed state. Can J Physiol Pharmacol; 80:1045-1053.

TIPTON, KD; ELLIOTT, TA; CREE, MG; et al. (2004). Ingestion of casein and whey proteins result in muscle anabolism after resistance exercise. Med Sci Sports Exerc; 36:2073-2081.

TIPTON, KD; ELLIOTT, TA; CREE, MG; et al. (2006). Stimulation of net muscle protein synthesis by whey protein ingestion before and after exercise. Am J Physiol Endocrinol Metab (E); 292:E71-E76.

terça-feira, 11 de outubro de 2011

Maus hábitos alimentares começam no primeiro ano de vida, diz estudoDieta alimentar deficitária bem cedo na vida reflete na vida adulta.


Consumo de frutas, vegetais e alimentos saudáveis deve ser estimulado.

Crianças americanas de até um ano de idade estão desenvolvendo hábitos alimentares prejudiciais à saúde, que mais tarde podem levá-las à obesidade, segundo uma pesquisa da Nestlé Nutrition, divisão da multinacional suíça voltada a estudos sobre nutrição.


As descobertas foram apresentadas no encontro científico anual "The Obesity Society's", que acontece essa semana em Orlando, nos Estados Unidos.

A pesquisa identificou que as crianças com 12 meses ou mais consumiram um terço das suas necessidades diárias de calorias em lanchinhos no intervalo das refeições.

Estamos vendo uma dieta alimentar pobre começando bem cedo na vida, que vai se refletir nas crianças mais velhas e nos adultos", diz a médica Kathleen Reidy, diretora da Nutrition Science e Baby Food, da Nestlé Nutrition, em comunicado distribuído pela multinacional. "É importante estabelecer uma base para uma dieta saudável logo cedo, quando os hábitos alimentares e as preferências estão sendo formados", afirma.

Nos Estados Unidos, 10% das crianças entre dois e cinco anos são consideradas obesas.

O estudo apontou que pais e responsáveis precisam ser orientados para ajudar os bebês a desenvolver hábitos alimentares saudáveis a partir de um ano de idade.

Os pais devem considerar os lanches como "mini-refeições" e oferecer opções mais saudáveis, como frutas, vegetais, iogurte light e tudo que for à base de cereal. "Se nós pudermos educar os pais sobre o impacto que mudanças relativamente simples podem causar, estaremos prontos para ajudar a prevenir a obesidade e doenças crônicas nas futuras gerações", diz a especialista.

Número de obesos supera o de famintos no mundo, diz Cruz Vermelha
 
Obesidade atinge 1,5 bilhão de pessoas no mundo enquanto que 925 milhões apresentam quadro de desnutrição.
 
O número de pessoas obesas supera o de famintos no mundo, mas o sofrimento dos desnutridos está aumentando, em meio a uma crescente crise alimentar, alertou a Cruz Vermelha Internacional nesta quinta-feira.

O grupo humanitário, com sede em Genebra, dá destaque ao tema nutrição em seu relatório anual World Disasters Report, divulgado em Nova Délhi, que se volta para o abismo entre ricos e pobres e aos problemas causados pelo aumento recente dos preços.

Em estatísticas usadas para ilustrar o acesso desigual à comida, a Cruz Vermelha assinala que 1,5 bilhão de pessoas sofriam de obesidade no mundo no ano passado, enquanto 925 milhões estavam desnutridas.

"Se a livre interação entre as forças do mercado produziram um resultado em que 15% da humanidade passam fome, enquanto 20% estão obesos, alguma coisa deu errado", disse o secretário-geral, Bekele Geleta.

O diretor para a Ásia e o Pacífico, Jagan Chapagain, em entrevista coletiva na capital indiana, assinalou que "o excesso de nutrição, atualmente, mata mais do que a fome".

O problema da fome existia não porque faltava comida no mundo, lembrou Chapagain, mas por causa de falhas na distribuição, do desperdício, e do aumento dos preços, que tornou os alimentos inacessíveis.

O preço dos alimentos deu um salto global em 2011, aumentando os temores de um retorno da crise de 2008, que levou a distúrbios e à instabilidade política em vários países.

O aumento do preço dos alimentos, que a Cruz Vermelha diz se dever à especulação e às mudanças climáticas, entre outros fatores, contribuiu para a instabilidade no norte da África e no Oriente Médio este ano. "Uma nova rodada de inflação está puxando muitas das pessoas mais pobres do mundo para a pobreza extrema, e para situações de fome severa e desnutrição", alerta a organização.

O World Disasters Report é uma publicação anual da Cruz Vermelha Internacional que procura dar destaque a um tema que gere preocupação em todo o mundo. O relatório do ano passado concentrou-se na urbanização, e o de 2009, no vírus HIV.

terça-feira, 4 de outubro de 2011

Parkour explora infinitas possibilidades do espaço urbano!

Ausência de competitividade da modalidade foi inspirada no Método Natural de Educação Física, desenvolvido pelo educador físico francês Georges Hébert.

A anticompetitividade e o fato de explorar a cidade com possibilidades infinitas de movimento por meio de um olhar lúdico são as principais caracteristicas do parkour. Conhecido mundialmente por vídeos espalhados pela internet, o parkour (PK) é uma prática esportiva baseada em superar obstáculos, como escadas, muros e árvores, com velocidade e eficiência, por meio de movimentos simples como escalada, corrida e saltos. “Trata-se de uma prática anticompetitiva, que não se baseia apenas em um espaço delimitado, como uma quadra ou uma pista”, aponta o antropólogo Rafael Adriano Marques, autor de um estudo sobre o tema.


Criado em um subúrbio francês pelo esportista David Belle, entre o fim dos anos 1970 e o começo dos 1980, o parkour pode ser considerado uma novidade por aqui: “No Brasil, ele existe apenas há cinco ou seis anos.”

A ausência de competitividade e a postura inovadora com relação ao espaço não são obra do acaso, garante Marques. Elas remontam ao “mito de origem” da atividade, cujos movimentos são inspirados no Método Natural de Educação Física, desenvolvido pelo educador físico e esportista francês Georges Hébert e utilizado pelas Forças Armadas Francesas – às quais pertencia o pai de Belle, o bombeiro Raymond Belle . O Método Natural propunha uma contraproposta à recente esportivização da ginástica, e se baseava nos movimentos do corpo humano, como correr, saltar e nadar, sem a utilização de equipamentos. Além disso, o sistema criado por Hébert trouxe à atividade a disciplina dos movimentos: ao contrário do que acontece no freerunning, uma derivação do parkour que foi criada pelo ator e esportista Sébastien Foucan , o PK preza por ações econômicas e eficientes, sem floreios, procurando evitar o risco de ferimentos nos traceurs, que é o nome dado aos praticantes da atividade.

Por outro lado, diz o pesquisador que “havia nos subúrbios franceses – e existe até hoje – uma falta de espaços apropriados para o lazer e a insatisfação com o lazer estabelecido – uma boa política para o assunto vai além de espalhar ‘quadrinhas’ pelos lugares. É justamente esse sentimento que traz a centelha nos jovens de criar uma nova forma de lazer, distinta até do que costuma se pensar sobre o subúrbio francês”, explica o pesquisador. A prática de um esporte como esse, reforça Marques, é algo que também pode unir as pessoas, fugindo do discurso apocalíptico que envolve a cidade como espaço de não-convivência.

Esporte não radical

Apesar do que pode parecer, o PK não é um esporte radical. Vários são os aspectos que estabelecem essa diferença: “Ele não tem competição, nem que seja por notas; não tem um estilo de vida próprio e também não contém a ideia de se arriscar. Pelo contrário: uma das frases que mais se ouve dos traceurs é ‘conheça o seu limite’”. A forma de divulgação também foi diferente: os esportes radicais, como o surf e o skate, se tornaram conhecidos a partir de vídeos, filmes e programas de TV. Já o parkour, como já dito, popularizou-se pela internet. “Até mesmo os principais grupos praticantes aqui [no Brasil] se agregaram online, especialmente por intermédio do [site de relacionamentos] Orkut”, diz o antropólogo.

Inserir-se

Além das pesquisas bibliográficas, uma parte considerável do trabalho de Marques é baseado na experiência que ele próprio teve como praticante de parkour durante um ano e meio. “Praticar foi fundamental. Pude perceber como eu estava inserido no jogo. A única forma de se inserir é praticando, e a prática mudava a cidade e o meu corpo – até mesmo para uma pessoa sedentária e com falta de coordenação motora, como eu”. O aspecto físico corporal é outro ponto relevante do PK para o pesquisador. “O nosso corpo é treinado para fazer os gestos corretos, em uma educação que os limita. Descer uma escada pelo corrimão, por exemplo, é uma transgressão. Já no parkour, fazer isso é algo comum, cotidiano, e muitas vezes, mais divertido.”

Marques aponta que outro ponto considerável sobre o parkour é que ele pode ser praticado por pessoas de todas as idades – especialmente as crianças. “Elas não têm ainda muito dessa educação corporal formada, então se liberam mais para os movimentos. O PK tem muito disso de infantil, de brincadeiras, de traçar caminhos em espaços um espaço sem respeitar formas estabelecidas de locomoção.”

O trabalho de Marques chama-se Cidade lúdica: um estudo antropológico sobre as práticas de Parkour em São Paulo, e foi realizado enquanto ele era pesquisador do Núcleo de Antropologia Urbana (NAU). Orientado pelo professor José Guilherme Cantor Magnani, é resultado de uma dissertação de mestrado em Antropologia Social, defendida em fevereiro de 2011 na Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas.




terça-feira, 27 de setembro de 2011

Pausa para exercício aumenta a produtividade no trabalho

Profissionais que fazem atividade física produzem mais em menos tempo.

Dedicar um tempo do horário de trabalho para fazer atividade física pode aumentar a produtividade no emprego. É o que demonstra um estudo realizado por pesquisadores da Universidade de Estocolmo e do Instituto Karolinska, na Suécia, e publicado no periódico Journal of Occupational and Environmental Medicine.


De acordo com o estudo, é possível usar um tempo determinado no trabalho para praticar algum exercício ou para outras medidas de promoção de saúde, conseguindo, ainda assim, alcançar níveis de produção mais elevados. Atingir a mesma produção, com menos horas de trabalho, já significa uma maior produtividade. Além disso, os profissionais se beneficiam também de um melhor quadro de saúde, devido à atividade física.

“Esse aumento de produtividade acontece porque se faz mais em menos tempo, talvez por causa de um ganho de energia, de vigor, mas, por outro lado, também em função de um menor número de abstenções por causa de doenças”, dizem Ulrica von Thiele Schwartz e Henna Hasson, responsáveis pelo estudo.

Pesquisa

No estudo, dois consultórios dentários foram convidados a dedicar 2,5 horas por semana à atividade física, distribuídas em duas sessões. Um outro grupo de profissionais teve ainda a mesma diminuição nas horas de trabalho, mas sem o exercício físico obrigatório. Um terceiro manteve suas horas de trabalho usuais, de 40 horas por semana.

Os resultados mostram que os três grupos foram capazes de manter ou mesmo aumentar seus níveis de produção - neste caso, o número de pacientes atendidos, durante o período de estudo em comparação ao ano anterior. Aqueles que se exercitaram também relataram melhorias na produtividade e na sua autoavaliação – eles perceberam que conseguiram fazer mais no trabalho, foram mais capazes e ficaram menos doentes.

terça-feira, 20 de setembro de 2011

CURSO DE TREINAMENTO FUNCIONAL

Primeiro Curso de Treinamento Funcional realizado pelo Studio Iron Health!
Realizado no dia 17/09 e prox. dia 01/10

quinta-feira, 8 de setembro de 2011

14 sintomas que devem levá-lo imediatamente ao médico.

Da perda de peso a crises de vômitos sem explicação, alguns sinais do corpo podem servir como indicadores de graves problemas de saúde.


Sede intensa, perda de peso sem motivo aparente ou um caso de febre persistente. Algumas mudanças bruscas no funcionamento do corpo podem ser o primeiro indicador visível de doenças ou disfunções do organismo. Ao surgimento desses sintomas, especialistas são unânimes em alertar: procure um médico imediatamente. Quanto antes uma doença, um problema ou um transtorno forem diagnosticados, maiores são as chances de sucesso do tratamento.

De acordo com Antonio Carlos Lopes, presidente da Sociedade Brasileira de Clínica Médica, a demora em procurar ajuda médica pode resultar em complicações no tratamento que poderiam, muitas vezes, serem evitadas. "O ideal é que se procure um médico já nas primeiras 48 horas após o aparecimento desses sintomas", diz.

Confira abaixo uma relação de 14 sintomas elencados por especialistas consultados por VEJA, que devem servir como um sinal de alerta importante. Ao surgimento de algum deles, o ideal é que um médico seja procurado para o devido diagnóstico do problema.

14 sintomas que não podem ser ignorados

Perda de peso sem causa aparente
Uma perda involuntária de mais de 10% do peso corporal nos últimos seis meses deve ser investigada. Diversas condições médicas podem causar o súbito emagrecimento. Entre elas estão o hipertireoidismo, o diabetes, a depressão e outros distúrbios psicológicos, doenças do fígado, cânceres ou outras doenças que interferem na maneira como o corpo absorve nutrientes.

Febre persistente
Normalmente, crianças têm mais casos de febres do que adultos e com temperaturas mais elevadas, mesmo em situações benignas. Mas, quando essa febre dura mais de uma semana acima dos 37,5 graus, é hora de procurar um médico. De acordo Arnaldo Lichtenstein, clínico geral do Hospital das Clínicas da Universidade de São Paulo, mais da metade das febres sem causa aparente são causadas por infecções — que podem ir de uma infecção urinária a casos de tuberculose. Ainda há casos que são causados por cânceres (como o linfoma), doenças autoimunes, uso contínuo de alguns medicamentos e doenças reumatológicas. Se a febre for muito alta, acima dos 39,4 graus, o médico deve ser procurado o mais rápido possível.

Falta de ar
Se a dificuldade para respirar ultrapassa as limitações de um nariz congestionado ou da prática de uma atividade física pesada, pode haver um problema respiratório como pano de fundo. Entre as causas estão a doença pulmonar obstrutiva crônica, anemia, bronquite crônica, asma, pneumonia, embolia pulmonar e problemas de coração e pulmão. "Em alguns casos a falta de ar tem fundo emocional", diz Antonio Carlos Lopes, presidente da Sociedade Brasileira de Clínica Médica. Os episódios de ansiedade costumam vir acompanhados de aumento na frequência cardíaca, sudorese, falta de ar e outros sintomas físicos.

Mudanças inexplicáveis nos hábitos intestinais
Entenda-se por alteração intestinal qualquer quadro que não seja o normal de cada pessoa. Entre as mudanças mais comuns estão: fezes com sangue, escuras ou amareladas; prisão de ventre ou diarreia persistente; e vontade incontrolável de defecar. Essas mudanças podem significar a presença de infecções bacterianas (como a Salmonella), virais ou parasitárias. Há casos ainda de problemas como a síndrome do intestino irritável, câncer de cólon e doença celíaca.

Mudanças repentinas no estado mental
Casos de confusões repentinas de pensamento, de concentração e de memória, ou desorientação tempo e espacial, e até mudanças súbitas no comportamento — como tornar-se agressivo — são sinais de que um médico deve ser procurado o mais breve possível. As mudanças rápidas no estado mental podem significar diversos problemas, como infecção, anemia, baixo índice glicêmico, desidratação ou problemas mentais. Em alguns casos, ela pode ser causada por um acidente vascular cerebral (derrame) ou por um tumor.

Sentir-se saciado mesmo depois de comer pouco
Sentir-se saciado após ingerir pequenas refeições é um sinal de que há algo errado com o organismo. Para saber se a saciedade chega antes da hora, vale uma regra de comparação: se ao comer a mesma quantidade de sempre, a pessoa sente-se empanturrada. Assim, ela acaba tende de comer menos do que o habitual para ficar saciada. A sensação de saciedade pode vir acompanhada ainda de náusea, vômitos, inchaço, febre e perda ou ganho de peso. As possíveis causas para o problema são: refluxo gastroesofágico, síndrome do intestino irritável, gastrite, úlcera, problemas na vesícula ou no esôfago. Em casos mais severos, pode ser sinal de câncer.

Ver flashes de luz
Visualizar manchas brilhantes ou alguns flashes de luz pode ser um sinal de alterações na retina, como uma má circulação ou mesmo seu descolamento. Outros problemas são alterações no vítrio do olho, um líquido que fica entre o cristalino e a retina. Há casos ainda que esses sinais luminosos indicam o começo de uma crise de enxaqueca com áurea.

Tontura ou sensação de desmaio
Casos em que a tontura ocorre após uma forte pancada na cabeça e vem acompanhada de febre alta, perda súbita de audição, dor no peito e visão podem ser graves e devem ser encaminhados imediatamente para o serviço de emergência hospitalar. Outros casos de urgência veem ainda acompanhados de enfraquecimento das pernas ou braços, fala embaralhada, perda de consciência e mal-estar. Entre as causas estão: problema cardíaco, anemia, enxaqueca, síndrome metabólica, transtornos de ansiedade, distúrbios emocionais ou neurológicos, lesões na cabeça e medicamentos.

Sede intensa e muitas idas ao banheiro para urinar
Beber quantidades elevadas de água (cerca de quatro litros por dia) e ir ao banheiro em intervalos menores do que o de costume podem ser sintomas de rinite alérgica ou de que os níveis de glicemia do sangue estão desregulados. "Em tempos secos, a pessoa com rinite bebe mais água e acaba indo ao banheiro", diz Arnaldo Lichtenstein. Mas como o sintoma pode ser ainda um sinal de diabetes, deve-se procurar um médico para o diagnóstico adequado.

Urina escura ou pele e olhos amarelados
Quando a urina está com uma aparência escura, chegando a manchar a roupa, ou os olhos e a pele estão amarelados, o organismo pode estar enfrentando desequilíbrios de substâncias no sangue. Esse amarelamento pode ser causado por icterícia, hepatite, cálculo biliar, câncer de pâncreas ou de fígado e processos infecciosos variados.

Vômito
Quando o vômito acontece de maneira inexplicável, em pessoas que não têm histórico de vômitos sem um motivo aparente, ele pode ser um prenúncio de infarto ou ainda de problemas vascular, digestivo ou neurológico.

Dores torácicas
Dores no peito e no tórax durante a prática de um exercício físico podem ser sinal de que algo está errado. Quando a dor é recorrente e costuma desaparecer dez minutos depois que a atividade física termina, ela pode ser um sinal de angina — um conhecido precursor do infarto cardíaco. Em casos mais amenos, no entanto, essa dor pode ser causada apenas pelo acúmulo de gases.

Tosse persistente
Uma tosse seca, do tipo que arranha a garganta e o pulmão e tem duração de mais de três semanas, pode ser reflexo do uso de alguns remédios ou o sintoma de problemas como tuberculose, sinusite ou mesmo de um refluxo de ácido do estômago.

Inchaço de membros
Pessoas acima do peso e com varizes têm, normalmente, um pouco de inchaço nas pernas ao fim do dia. Mas quando esse inchaço começa a aparecer mais cedo e vem acompanhado de falta de ar e inchaço no rosto, é hora de procurar um médico imediatamente. O sintoma, que acomete as duas pernas, pode estar sendo causado por problemas de coração e de rim. Quando apenas uma perna é afetada, no entanto, o inchaço pode ser o resultado de uma trombose e costuma vir acompanhado de dores fortes no membro.






terça-feira, 30 de agosto de 2011

Treino Funcional X Treino Tradicional

O que um aluno procura ao se matricular em uma academia.
E o que o Treinamento Funcional lhe proporciona.



quarta-feira, 17 de agosto de 2011

Nem toda pessoa com IMC alto precisa emagrecer, diz estudo

Pessoas com IMC acima de 30 que praticam exercícios e têm uma dieta alimentar equilibrada podem ser mais saudáveis que indivíduos magros.
 
Obesos que levam uma vida saudável são menos propensos a problemas cardiovasculares, afirmaram pesquisadores da Universidade de York, em Toronto, no Canadá, que analisaram dados coletados de seis mil americanos obesos durante 16 anos, e compararam o risco de mortalidade deles com o de 23.309 indivíduos com peso normal.

"Nossos resultados questionam a ideia de que todos os obesos precisam perder peso", declarou Jennifer Kuk, professora na escola de York de Ciência da Saúde, autora principal do estudo publicado na revista Applied Physiology, Nutrition and Metabolism. De acordo com Jennifer, tentar perder peso e fracassar pode ser pior que manter um elevado peso corporal e levar um estilo de vida saudável que inclua atividade física e dieta equilibrada com muita fruta e verdura.

Os pesquisadores utilizaram o sistema de classificação da obesidade de Edmonton (EOSS, na sigla em inglês) que, segundo afirmam, é mais confiável que o cálculo do Índice de Massa Corporal (IMC) baseado no peso e na altura, e que aquele que mede a circunferência da cintura. O novo sistema, desenvolvido pela universidade canadense de Alberta, estabelece cinco fases da obesidade, levando em conta, além do IMC e do tamanho da cintura, parâmetros clínicos que indicam a presença de doenças frequentemente agravadas pela obesidade, como diabetes, hipertensão e problemas coronários.

Embora um índice elevado de IMC esteja associado com um maior risco de doenças relacionadas com a obesidade e de mortalidade, essa é uma medida indireta, que não distingue entre tecido gorduroso e magro, nem leva em conta o estilo de vida das pessoas. Por isso, de acordo com a classificação EOSS, duas pessoas com IMC acima de 30, considerada obesas, devem ser avaliadas distintamente.

Para o chefe do grupo de obesidade do Hospital das Clínicas da USP, Marcio Mancini, o estudo acerta ao não se basear exclusivamente no IMC. "O método utilizado leva em consideração a presença de doenças associadas à obesidade e não se limita a usar somente o peso e a altura." Segundo Mancini, os resultados da pesquisa se justificam porque "há obesos 'metabolicamente normais', que não desenvolvem diabetes, não têm alteração de colesterol e triglicérides, mas podem ter outras complicações como osteoartrose, apneia de sono, aumento de acidentes e câncer relacionado à obesidade. Por outro lado, há magros 'metabolicamente obesos', que ganham poucos quilos predominantemente no abdome, fígado, músculos e desenvolvem diabetes com IMC na faixa de normalidade ou sobrepeso."

Comparados com as pessoas com peso normal, os indivíduos com EOSS 2 e 3 (o índice vai de 0 a 5: quanto maior, pior) possuíam maior risco de morrer por doenças cardiovasculares e câncer. "Ou seja, um homem barrigudinho com peso normal pode ter um risco muito maior do que uma mulher com obesidade e gordura acumulada em coxas e quadris", avalia Mancini. Segundo Jennifer, os critérios do EOSS podem se tornar uma poderosa ferramenta para os médicos avaliarem quem deve ou não perder peso e a identificar pacientes obesos com maior chance de desenvolver problemas de saúde.

quarta-feira, 10 de agosto de 2011

Estudo: combinar exercícios aeróbicos e musculação é a melhor forma de diminuir riscos de doençasPesquisa analisou ambas atividades isoladamente e em conjunto.

Aumento do tempo gasto na academia pode ser um fator que influenciou no resultado.

Uma combinação de treino de musculação e exercícios aeróbicos pode ser a melhor maneira de pessoas acima do peso diminuírem fatores de risco de diabetes e doenças cardíacas, sugere um novo estudo. A pesquisa realizada nos Estados Unidos mostra que indivíduos que fazem apenas exercícios aeróbicos também perdem peso e medidas na cintura, o que indica que um programa apenas com aeróbica é uma boa (e mais rápida) opção.

Já os voluntários que participaram do estudo e que fizeram apenas musculação tiveram muitos poucos benefícios em termos de saúde cardíaca, apesar de terem ganhado força.

- A combinação de aeróbica e musculação é claramente o programa ideal - disse Timothy Church, que estuda exercícios e doenças no Centro Pennington de Pesquisa Biomédica da Universidade Estadual de Louisiana em Baton Rouge.

As descobertas estão de acordo com outra recente pesquisa e com diretrizes de atividade física que indicam um mix de um pouco de treino de resistência com exercício aeróbico regular.

Pesquisadores liderados por Lori Bateman do Centro Médicos Universitário Duke em Durham, na Carolina do Norte, distribuiu 196 adultos sedentários acima do peso em três diferentes programas de exercícios.

Um grupo fez treino de resistência três dias por semana, usando em oito aparelhos diferentes para trabalhar os músculos da parte superior e da parte inferior do corpo. Um segundo grupo fez duas horas de treino aeróbico por semana em máquinas de ginástica. O terceiro grupo fez os exercícios aeróbicos e de resistência.

Mais de um quarto dos voluntários desistiram do estudo durante os oito meses de pesquisa e outros não completaram todos os requisitos pedidos pelos pesquisadores. Assim, no fim, Bateman e seus colegas analisaram os padrões pré e pós exercícios de 86 participantes.

Em média, as pessoas que participaram do treinamento de resistência ganharam cerca de 1,5 quilo e algumas medidas na cintura, sem alterar seus fatores de risco para diabetes e doenças cardíacas. Os que participaram do grupo de exercícios aeróbicos perderam uma média de três quilos e um pouco de cintura. Já as pessoas que combinaram os dois tipos de programa se livraram de quatro quilos e 2,54 cm de cintura. O grupo também viu cair a pressão arterial diastólica (nível mínimo) e os pontos da síndrome metabólica (combinação dos fatores de risco de diabetes e de doenças cardíacas).

No entanto, análises estatísticas mostraram que os participantes fazendo aeróbica e musculação não apresentaram necessariamente melhores resultados do que aqueles que apenas fizeram o treinamento aeróbico. Os pesquisadores disseram que não estava claro se os benefícios aparentes do programa combinado foram devido aos efeitos do treinamento com peso, ou ao maior tempo gasto na academia.

O treinamento de resistência trabalha músculos e ossos, que podem aumentar o peso corporal, embora trate-se de uma massa corporal mais magra e forte. Tanto o grupo da aeróbica quanto o que combinou os exercícios reduziram seus níveis de triglicerídeos - um tipo de gordura no sangue.

quarta-feira, 27 de julho de 2011

A importância do exercício físico para a diabetes

Caminhada, hidroginástica, bicicleta, ou também os exercícios de fortalecimento são boas opções para quem tem diabetes.

Diabetes Mellitus (DM) é uma desordem metabólica crônico-degenerativa que está associada à falta e/ou à deficiente ação do hormônio insulina produzido pelo pâncreas.

As pedras angulares do tratamento estão relacionadas às mudanças no estilo de vida - dieta e exercício físicos para diabéticos. Um estudo divulgado na revista The New England Journal of Medicine indicou que a combinação de regime alimentar e exercícios é mais eficaz que os medicamentos no tratamento da Diabetes.

O importante para a prescrição do treinamento é que sejam realizadas de forma individualizada, respeitando as características de cada pessoa e suas principais limitações. Diversas pesquisas científicas demonstram que a prática regular de exercício físico melhora a glicose, as funções cardíacas e respiratórias, mantém a força muscular e ainda reduz de forma significativa a mortalidade do diabético. Os exercícios físicos podem ser tanto os aeróbicos, como por exemplo, a caminhada, hidroginástica, bicicleta, ou também os exercícios de fortalecimento, sendo realizados até cinco vezes por semana com uma boa orientação profissional.

Outra questão que não podemos esquecer é a monitoração da glicemia antes, durante e após a prática de exercícios físicos, em alguns casos durante a prática também é recomendado. Outro fator essencial é a utilização de calçados corretos e que sejam confortáveis para o praticante. Uma dica importante é sempre observar o pé do diabético, pois pela falta de sensibilidade, muitas vezes pode ocasionar algum tipo de machucado, ferida ou bolha e o diabético não percebe e acaba se tornando muito perigoso.

terça-feira, 19 de julho de 2011

Pular corda pode se transformar em um ótimo exercício.

Apesar de simples, pular corda com eficiência e segurança requer alguns cuidados.

Portais da Moda.com.brTonificar os músculos, perder peso e ter uma boa respiração são poucos, dos muitos benefícios que pular corda traz para a saúde. Com a vida agitada, muitos se esquecem, ou não tem tempo de praticar uma atividade física, e se você é um dos que se encontram neste grupo de pessoas, saiba que pular corda é prático, eficiente e o melhor: pode ser feito no conforto de casa!

Esse exercício aeróbico – o qual usa oxigênio para produzir energia para os músculos, trabalhando de forma rítmica uma grande quantidade dos mesmos – trabalha as panturrilhas (batatas da perna), desenvolve o condicionamento cardiovascular e respiratório, ajuda a tornear os braços, a melhorar a coordenação motora e a definir as coxas.

Aquela preguiça no começo da prática dos exercícios é dada porque o corpo ainda não se acostumou com a liberação de endorfina. Quando habituada, a pessoa torna-se “viciada” nela, o que é bom, visto que assim o corpo sente prazer ao exercitar uma atividade física, levando a um melhor aproveitamento da mesma. Veja algumas dicas de como pular corda para emagrecer.

Como fazer uma corda em casa

É necessário um pedaço de corda relativo a altura da pessoa:

:: Altura até 1,5m = 2,5m de corda.
:: Altura entre 1,5m e 1,8m = 2,65m de corda.
:: Altura de 1,8m = 2,85m de corda.

Com a corda no tamanho correto, deixe um pedaço de aproximadamente dois palmos de espaço em cada ponta e faça um nó nas mesmas. Enfie um pedaço de mangueira de borracha em cada uma e assim faça outro nó.

Alguns cuidados

:: Se alongue antes e depois do exercício para evitar dores e cãibras.
:: Pessoas sedentárias devem iniciar o exercício com uma menor duração de tempo e depois ir aumentando gradativamente.
:: Pular em locais mais macios como na grama ou em cima de tapetes ajuda a amortecer o impacto nos pés.
:: Pessoas que sofrem de problemas nas articulações dos membros inferiores e tem lesões nos joelhos ou nos tornozelos são contra-indicadas para esse tipo de treinamento.
:: O calçado tem que ser confortável e adequado para o pouso dos pés após o salto.
:: Ao chegar com os pés no chão, os apóie por inteiro e não apenas os dedos – esse cuidado evita lesões nos tornozelos, joelhos e articulações.
:: Para exigir um maior impacto das pernas, dê pequenos saltos com paradas pequenas de tempo, assim você faz maior esforço, e consequentemente, emagrece mais.
:: Concentrando-se nos glúteos e fazendo força no abdômen abaixo do umbigo, pule com os dois pés elevando os joelhos o mais alto que puder.
:: Pule com um pé só – exercitando os músculos das coxas. Reveze-os.
:: Enquanto pula, alterne os pés, elevando o joelho o mais alto que pode, trabalhando assim, todo o seu condicionamento físico.
:: Dando leves chutes para frente e alternando os pés, os glúteos são trabalhados.

Duração dos exercícios

Para iniciantes: indica-se fazer séries entre 15 e 20 saltos até a duração de 20 minutos.

Para intermediários: de 20 a 30 saltos até 30 minutos.

Para avançados: de 30 a 40 saltos até 40 minutos.

Além de ser benéfico à saúde, pular corda é prático e ainda auxilia na redução de peso, com cerca de 350 calorias a cada 30 minutos. Qualquer que for o exercício escolhido, a determinação de continuá-lo praticando e uma alimentação balanceada são as chaves principais para um resultado satisfatório.

terça-feira, 12 de julho de 2011

Quem mastiga rápido tem mais gordura no corpo

Ato da mastigação tem relação com hormônio que "avisa" quando a fome acabou!

Desde crianças recebemos orientações sobre a importância de comer devagar, mastigando bem os alimentos. Mastigar de forma correta ajuda o organismo a produzir enzimas que atuam no processo de digestão. A mastigação correta é aquela que quebra, tritura e reduz a comida em pequenas porções, para que haja uma melhor absorção dos nutrientes.

Uma pesquisa realizada pelo Instituto Nacional de Saúde e Nutrição em Tóquio, no Japão, apontou que a velocidade com que ingerimos os alimentos pode influenciar no índice de gordura corporal. Os pesquisadores descobriram que, quanto mais rápido uma pessoa come, mais alto é o IMC (índice de massa corpórea, uma relação entre o peso e altura do indivíduo) e a quantidade de gordura no organismo.

O ato de comer devagar possibilita ao cérebro captar de maneira correta a mensagem do hormônio PPY, conhecido como hormônio da saciedade, que avisa quando o organismo está saciado. Esse hormônio entra em ação cerca de 20 minutos depois do início da refeição, quando em tese ainda devemos estar à mesa.

Comer devagar também evita desconfortos gastrointestinais como a azia, gases e refluxos.

quarta-feira, 29 de junho de 2011

Exercícios baseados em atividades cotidianas auxiliam atletas de todas as idades

Melhora da performance não é exclusiva dos atletas.
Princípios do treinamento funcional são usados desde a Grécia Antiga.

Agilidade, mobilidade, força e resistência são as principais habilidades trabalhadas no treinamento funcional. Ao contrário da musculação, que foca grupos específicos de músculos, nesse tipo de exercício, o corpo todo é envolvido, principalmente seu centro — costas, abdômen e laterais. “Ele permite trabalhar movimentos variados, saindo das séries previsíveis”, ressalta o instrutor Frederico Nobre. A modalidade ganha, aos poucos, o ambiente das academia, mas, desde a década de 1990, integra o treinamento dos atletas profissionais.

Os exercícios são bem diferentes e variados. “Trabalhamos movimentos livres usando o peso do corpo, halteres, agachamento, TRX — elásticos suspensos —, bolas, discos de equilíbrio, cordas e barreiras”, explica a professora de educação física Annamaria Lopes. A ideia do exercício é se adaptar ao objetivo de cada um, o que o torna ideal para variados tipos de pessoa, de atletas de alto rendimento a idosos com dificuldades de realizar tarefas rotineiras.

No Esporte Clube Pinheiros, onde treinam, por exemplo, o nadador César Cielo e a ginasta Daiane dos Santos, essa atividade é usada na fase de treinamentos gerais. Gustavo Drago, preparador físico da natação, explica que os atletas passam por três tipos de preparação: os treinos gerais, que não têm relação próxima com o esporte praticado, os treinos especiais, que são específicos para cada esporte, e os treinos competitivos, que dizem respeito ao esporte em si. “Usamos esses exercícios para a prevenção de lesões. Eles, com certeza, devem fazer parte do projeto de cada atleta, mas não norteiam o treinamento”, diz.

Corrida e bicicleta

O lutador de boxe chinês e estreante no MMA (mixed martial arts, em inglês) Daniel Dionísio, 30 anos, faz o treinamento funcional desde 2001 para ganhar resistência e força. Ele acrescenta: “A grande vantagem é que trabalha muito o equilíbrio, extremamente necessário para dar golpes. Tive um ganho de consciência corporal enorme”. Para Frederico Nobre, essa é um dos objetivos da atividade: “Você fica com o corpo mais inteligente. É um trabalho de base para complementar o treinamento esportivo como um todo”.

As séries são elaboradas de acordo com a modalidade praticada e com os objetivos do atleta. Tudo isso priorizando o movimento em si e a respiração. A triatleta Mariana Franco, 27 anos, começou há quatro meses o treinamento funcional por indicação de professores de educação física e já percebe a diferença: “Ajudou muito, tanto na natação quanto na corrida e na bibicleta. Os exercícios são específicos para aumentar minha resistência nas provas”.

Saiba mais

Com a ciência, o treinamento funcional foi evoluindo ao longo dos anos. “Antigamente os treinadores usavam os métodos fracionados, mas aos poucos foram percebendo que isso não coincidia com o esporte”, explica o preparador o Pinheiros, Gustavo Drago. A nomenclatura “treinamento funcional” é usada mais nas academias. No âmbito esportivo, esse tipo de exercício é mais conhecido como profilático ou preventivo.

Embora os princípios do treinamento funcional sejam usados desde a Grécia Antiga para melhorar o desempenho dos atletas, há quem se aproveite dele para ganhar músculos e manter-se bem fisicamente. “Ele tem um aspecto lúdico e não é nada monótono, porque pode ser feito de diversas formas”, explica Frederico Nobre.

Daniela Kniggendorf, 43 anos, é uma das que optou pela atividade para complementar seus treinos na academia. “Gosto muito de comer, mas não quero engordar, então vou seis vezes por semana na academia, sendo duas vezes para o treinamento funcional”, conta. Ela — que dançou balé por 11 anos, nadou por 12 e pratica tênis — aproveita a atividade para envelhecer com saúde: “A gente usa o corpo inteiro, assim ele não vai atrofiar com a velhice”. Daniela, no entanto, adverte: “O treinamento funcional é muito difícil e desgastante. Exige equilíbrio e concentração. Para quem tem preguiça, melhor não tentar”. Ela aproveita os exercícios, também, para fortalecer o joelho que lesionou jogando tênis. “Traz um bem enorme”, reforça.

terça-feira, 14 de junho de 2011

Substância em casca da maçã faz crescer músculos em ratos

Composto químico impede a atrofia muscular e aumenta a força e o volume. Redução da gordura no corpo, da glicose no sangue e do colesterol também foram alcançados.

O ácido ursólico, uma substância encontrada na casca da maçã, reduz o desgaste muscular e gera o crescimento dos músculos em ratos, aponta um estudo que será publicado nesta quarta-feira pela revista "Cell Metabolism".


O ácido ursólico reduz a gordura, os níveis de açúcar no sangue, o colesterol e os triglicerídeos pelo qual, conforme os pesquisadores, a substância poderia ser útil no tratamento do desgaste muscular e dos transtornos metabólicos como o diabetes.

"A atrofia muscular causa grandes problemas", assinala o endocrinologista da Universidade de Iowa, Christopher Adams, autor principal do estudo.

"É muito comum e afeta a maioria das pessoas em alguma altura da vida", diz Adams. "Mas não há remédios para a atrofia muscular."

Atrofia

Os pesquisadores estudaram a atividade genética nos músculos de pessoas com atrofias e usaram essa informação para buscar compostos químicos que pudessem impedir esse problema.

"Um destes compostos resultou particularmente interessante, o ácido ursólico, que está concentrado na casca das maçãs", assinalou.

"Já diz o ditado [americano] que uma maçã por dia mantém o médico longe e decidimos provar o ácido ursólico com os ratos", explicou o cientista.

"Comprovamos que houve aumento no tamanho e na força dos músculos, e isso ocorreu pelo auxílio de dois hormônios responsáveis pela musculatura: o fator-1 de crescimento (IGF-1) e a insulina", acrescentou.

Além de fortalecer a musculatura, o tratamento "teve outros efeitos beneficentes surpreendentes, como a redução da gordura no corpo, e a diminuição da glicose no sangue e o colesterol".

Nova técnica

Adams e seus colegas focaram sua atenção no ácido ursólico por meio de uma técnica relativamente nova, chamada de mapa de conectividade, que compara os padrões de expressão genética nas células sob condições diferentes.

A equipe identificou que os genes são ativados ou desativados no músculo humano durante a atrofia e comparou esse padrão com os de expressão genética em linhas de células cultivadas e tratadas com uma gama de compostos diferentes.

Os investigadores descobriram que um desses compostos, o ácido ursólico, causa um padrão de expressão genética oposto ao padrão causado pela atrofia.

Nas experiências científicas foram provadas que os ratos alimentados com ácido ursólico estavam protegidos da atrofia muscular causada pelo jejum e pelo dano nervoso, enquanto os ratos saudáveis alimentados com ácido ursólico desenvolveram músculos maiores e mais fortes do que os ratos que não receberam essa dieta.



terça-feira, 7 de junho de 2011

Recuperação mais rápida após os treinos

Sessões de treino e corridas podem fazer com que você se sinta totalmente esgotado. Se não se recuperar corretamente, você não estará pronto para ter um bom desempenho no próximo treino ou competição. A falta de recuperação adequada pode finalmente conduzir ao excesso de treinamento e falta de energia. Qual é a melhor recuperação possível?

Após o exercício exaustivo, não pare e descanse imediatamente. Você pode acelerar a remoção de ácido láctico de seus músculos se continuar a se exercitar em uma intensidade baixa por 10-20 minutos. Esse exercício de relaxamento pode ajudar a reduzir as sensações de rigidez que você pode vivenciar depois dos exercícios e é especialmente importante se sua próxima competição for acontecer apenas algumas horas depois.

Para acelerar a recuperação após uma sessão exaustiva de exercícios, os atletas devem continuar exercitando-se por 10-20 minutos a intensidades progressivamente menores para que o ácido láctico dos músculos e do sangue seja removido mais rapidamente. O alongamento de todos os grupos principais de músculos deve ser feito em seguida.

Os atletas devem começar a consumir líquidos e carboidratos imediatamente após o exercício, para ajudar o corpo a repor os líquidos perdidos no suor e a reabastecer os depósitos de glicogênio muscular.

Pesquisas indicam que um atleta de 70 kg deve consumir 50-150 gramas de carboidratos nas primeiras duas horas após o exercício, para otimizar a reposição dos estoques de glicogênio muscular.

É importante repor tanto a água quanto os eletrólitos (principalmente o sódio) durante e após os exercícios para minimizar a desidratação, estabilizar a volemia e evitar cãibras musculares.

Apesar de haver algumas exceções, os atletas geralmente necessitam de, no mínimo, 7-8 horas de sono por noite para poder apresentar seu desempenho máximo.

A recuperação é o processo pelo qual o atleta passa para retornar completamente a um estado de prontidão de desempenho. A recuperação envolve a restauração dos estoques de nutrientes e de energia, o retorno à função fisiológica normal, a diminuição das dores musculares e a eliminação dos sintomas psicológicos (irritabilidade, desorientação, dificuldade em se concentrar) associados à fadiga extrema. Independentemente de os atletas com os quais trabalho serem patinadores artísticos, ginastas, maratonistas, jogadores de tênis ou jogadores de hóquei, o objetivo é deixar o atleta pronto para competir outra vez ou para assegurar que a próxima sessão de treino irá melhorar o potencial de desempenho.

Atletas que vão competir outra vez em um período de tempo relativamente curto devem ter cuidado para não consumir uma quantidade muito grande de alimentos e de líquidos para evitar que uma parcela disso ainda esteja no estômago no início do evento seguinte. Esses atletas devem consumir quantidades menores de alimentos e de bebidas que contêm glicose, sacarose, ou as maltodextrinas, carboidratos que conseguem passar rapidamente pelo estômago e ser absorvidos. O atleta que não voltará a se exercitar nas próximas 24 horas pode ser mais liberal com o tipo e a quantidade de carboidratos e de líquido consumidos.

Dessa forma, certamente o atleta poderá adquirir os benefícios da prática da atividade física regular de uma maneira segura.



sexta-feira, 3 de junho de 2011

Além de Personal Trainer, eles buscam um ‘personal espaço’.

Professores afirmam que rendimento dos alunos aumenta.




Malhar com um professor só para você, com os aparelhos só para você e com a música que você gosta é a nova tendência entre os brasileiros que não curtem ambiente cheio e filas para usar os equipamentos de ginástica. As miniacademias, chamadas de estúdios, invadiram o Rio de JANEIRO, SÃO PAULO e agora JOINVILLE.

Muitos alunos têm deixado para trás as academias tradicionais, em busca de atendimento personalizado e privacidade. Mais do que um personal Trainer, a busca agora é também por um "personal espaço".

Carla O. Martins, Personal Trainer e sócia do Studio IRON HEALTH em Joinville. “Numa academia maior, eu tenho que disputar meu tempo com outros clientes, o que encurta meu trabalho. Num estúdio, a evolução do exercício é maior porque é mais focado no aluno, você tem um contato mais direto, em uma hora consigo um bom rendimento com TREINAMENTO FUNCIONAL aliado ao exercício aeróbico.

Perfil do aluno de Studio

As pessoas precisam de novidade. Tem gente que não gosta de academia, porque parece desfile de moda, no estúdio o público é diferente. O aluno com mais consciência corporal se concentra mais no treino.

“A pessoa ouve a música que quiser, escolhe o DVD, se quer ar condicionado ou não, tem toalha disponível, sucos, água de coco e barrinha de cereais.O mais importante,é o trabalho específico pra ela. Nas academias, às vezes, a música é desagradável, o clima é meio frio e não há instrutor suficiente. Aqui temos um ambiente bem familiar, bem intimista”, diz Roberto G. Kunde personal Trainer, sócio-proprietário do Studio IRON HEALTH que foi inaugurado em janeiro deste ano.

Custo-benefício

Os valores para fazer parte desse grupo são mais altos do que a mensalidade de uma academia tradicional. Porém, para os que já treinam com personal Trainer, o preço de uma mensalidade em um estúdio é um pouco mais baixo.

Confira algumas dicas dos Personais:

- Faça uma avaliação e converse com um professor de educação física para expor suas metas;

- Cuidado com os grandes objetivos em espaços curtos de tempo. Eles podem facilitar as lesões e aumentar a chance de você voltar a engordar;

- É melhor manter a regularidade do que exagerar na quantidade. Não adianta correr duas horas se isso for feito apenas uma vez por semana;

- Aumente aos poucos a intensidade dos exercícios;

- Beba muita água durante o treinamento. É muito importante manter o corpo hidratado.

- Se optar pela atividade ao ar livre, não se esqueça da garrafinha com água e do protetor solar;

- Tenha uma alimentação saudável. A academia sozinha não faz milagres.

Calcule Aqui seu IMC. Peso: Kg Altura: m