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terça-feira, 11 de outubro de 2011

Maus hábitos alimentares começam no primeiro ano de vida, diz estudoDieta alimentar deficitária bem cedo na vida reflete na vida adulta.


Consumo de frutas, vegetais e alimentos saudáveis deve ser estimulado.

Crianças americanas de até um ano de idade estão desenvolvendo hábitos alimentares prejudiciais à saúde, que mais tarde podem levá-las à obesidade, segundo uma pesquisa da Nestlé Nutrition, divisão da multinacional suíça voltada a estudos sobre nutrição.


As descobertas foram apresentadas no encontro científico anual "The Obesity Society's", que acontece essa semana em Orlando, nos Estados Unidos.

A pesquisa identificou que as crianças com 12 meses ou mais consumiram um terço das suas necessidades diárias de calorias em lanchinhos no intervalo das refeições.

Estamos vendo uma dieta alimentar pobre começando bem cedo na vida, que vai se refletir nas crianças mais velhas e nos adultos", diz a médica Kathleen Reidy, diretora da Nutrition Science e Baby Food, da Nestlé Nutrition, em comunicado distribuído pela multinacional. "É importante estabelecer uma base para uma dieta saudável logo cedo, quando os hábitos alimentares e as preferências estão sendo formados", afirma.

Nos Estados Unidos, 10% das crianças entre dois e cinco anos são consideradas obesas.

O estudo apontou que pais e responsáveis precisam ser orientados para ajudar os bebês a desenvolver hábitos alimentares saudáveis a partir de um ano de idade.

Os pais devem considerar os lanches como "mini-refeições" e oferecer opções mais saudáveis, como frutas, vegetais, iogurte light e tudo que for à base de cereal. "Se nós pudermos educar os pais sobre o impacto que mudanças relativamente simples podem causar, estaremos prontos para ajudar a prevenir a obesidade e doenças crônicas nas futuras gerações", diz a especialista.

Número de obesos supera o de famintos no mundo, diz Cruz Vermelha
 
Obesidade atinge 1,5 bilhão de pessoas no mundo enquanto que 925 milhões apresentam quadro de desnutrição.
 
O número de pessoas obesas supera o de famintos no mundo, mas o sofrimento dos desnutridos está aumentando, em meio a uma crescente crise alimentar, alertou a Cruz Vermelha Internacional nesta quinta-feira.

O grupo humanitário, com sede em Genebra, dá destaque ao tema nutrição em seu relatório anual World Disasters Report, divulgado em Nova Délhi, que se volta para o abismo entre ricos e pobres e aos problemas causados pelo aumento recente dos preços.

Em estatísticas usadas para ilustrar o acesso desigual à comida, a Cruz Vermelha assinala que 1,5 bilhão de pessoas sofriam de obesidade no mundo no ano passado, enquanto 925 milhões estavam desnutridas.

"Se a livre interação entre as forças do mercado produziram um resultado em que 15% da humanidade passam fome, enquanto 20% estão obesos, alguma coisa deu errado", disse o secretário-geral, Bekele Geleta.

O diretor para a Ásia e o Pacífico, Jagan Chapagain, em entrevista coletiva na capital indiana, assinalou que "o excesso de nutrição, atualmente, mata mais do que a fome".

O problema da fome existia não porque faltava comida no mundo, lembrou Chapagain, mas por causa de falhas na distribuição, do desperdício, e do aumento dos preços, que tornou os alimentos inacessíveis.

O preço dos alimentos deu um salto global em 2011, aumentando os temores de um retorno da crise de 2008, que levou a distúrbios e à instabilidade política em vários países.

O aumento do preço dos alimentos, que a Cruz Vermelha diz se dever à especulação e às mudanças climáticas, entre outros fatores, contribuiu para a instabilidade no norte da África e no Oriente Médio este ano. "Uma nova rodada de inflação está puxando muitas das pessoas mais pobres do mundo para a pobreza extrema, e para situações de fome severa e desnutrição", alerta a organização.

O World Disasters Report é uma publicação anual da Cruz Vermelha Internacional que procura dar destaque a um tema que gere preocupação em todo o mundo. O relatório do ano passado concentrou-se na urbanização, e o de 2009, no vírus HIV.

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