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terça-feira, 14 de dezembro de 2010

AS BARRAS DE ENERGIAS REALMENTE FORNECEM COMBUSTÍVEL DE QUALIDADE PARA SUPRIR AS NECESSIADES ESPORTIVAS?



Por Alexandre Evangelista.

Hoje em dia, com tantas barras de energia no mercado fica difícil escolher a mais adequada para e você (ou mesmo saber se você REALMENTE precisa de uma). Nestes casos, podemos fazer as seguintes perguntas: como saber se precisamos delas? As barras realmente substituem a comida ou são apenas doces com nomes “nutritivos”? As barras de energia realmente vendem o que prometem?

Para responder a estas perguntas WEIN (2008) elaborou interessante estudo que teve por objetivo analisar as barras de energia e sua real necessidade. Vale a pena conferir a linha de raciocínio da autora.

Hoje em dia, é sabido que após 60 minutos de atividade, os estoques de glicogênio muscular estão bastante depletados e a ingestão de carboidratos faz-se necessária para a reposição desses estoques. Carboidratos são encontrados em bebidas (Gatorade®) , Géis (GU®), barras de energia (Power Bar®) ou comida de verdade.

Então…o que é melhor para seu corpo repor o que foi gasto ? Alguns estudos vêm demonstrando que a melhor saída ainda é a boa e velha alimentação balanceada pois não há nenhuma vantagem da barra de energia sobre a comida. Nesse caso, se você está pedalando durante um bom tempo, irá obter a mesma energia de uma banana do que de uma barra de energia. Além disso, irá encontrar mais nutrientes (de forma natural) na banana do que na barra.

Outros indivíduos ainda acreditam que irão encontrar mais vantagens em tomar um shake de proteínas do que se alimentar para recuperar a energia. Ledo engano, pois na verdade eles irão encontrar em um peito de frango, num sanduíche de peru ou no bom e velho tofu os mesmos nutrientes.

Sem contar que as barras de energia não oferecem todos os nutrientes necessários para nosso organismo (o que não é o caso da comida). Além disso, as barras normalmente contêm mais gorduras e açúcar do que uma fruta. Outra coisa para se pensar também é: se comparada grama a grama com as barras de energia a comida é mais barata.

A única vantagem das barras é que elas são fáceis de carregar , o que as torna convenientes. Isso durante as provas longas é fundamental. Nesse caso a opção deve ser feita por barras que contêm alto teor de carboidratos, com baixas calorias oriundas da gordura e com pouco teor de fibras. Porém, aqui vai um aviso: CUIDADO ! Pois para aumentar a palatabilidade (sabor) muitas vezes são adicionadas grandes quantidades de gordura saturada e açúcar.

Por esses motivos tenha certeza que a marca escolhida por você realmente satisfaça suas necessidades. Para uma barra utilizada durante o exercício, a composição deve conter 60% de carboidratos e pouca fibra. Após o exercício a composição também deve ter sua predominância no carboidrato em relação a proteína (ordem de 3:1). Barras utilizadas após o exercício também podem conter alto teor de fibras já que, neste caso, não vão causar efeitos negativos no índice glicêmico.

Abaixo temos interessante tabela sobre as principais marcas do mercado.

PRODUTO ENERGIA (Kcal) CARBOIDRATOS GORDURA PROTEÍNAS FIBRAS

POWERBAR               225              75%                8%             18%           3g

NATURE VALLEY
GRANOLA BAR          180              64%                30%            11%           2g

SNICKERS BAR          280             50%                 45%             6%           1g

MAÇà                            81           100%                   0%             1%            4g

BANANA                     108           100%                  0%              2%            3g


TEXTO BASEADO NO ARTIGO
WEIN D. ENERGY BARS: ARE THEY WORTH THE ENERGY ? nsca’s performance training journal . 7(6): 16-18, 2008.

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