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sexta-feira, 17 de dezembro de 2010

terça-feira, 14 de dezembro de 2010

AS BARRAS DE ENERGIAS REALMENTE FORNECEM COMBUSTÍVEL DE QUALIDADE PARA SUPRIR AS NECESSIADES ESPORTIVAS?



Por Alexandre Evangelista.

Hoje em dia, com tantas barras de energia no mercado fica difícil escolher a mais adequada para e você (ou mesmo saber se você REALMENTE precisa de uma). Nestes casos, podemos fazer as seguintes perguntas: como saber se precisamos delas? As barras realmente substituem a comida ou são apenas doces com nomes “nutritivos”? As barras de energia realmente vendem o que prometem?

Para responder a estas perguntas WEIN (2008) elaborou interessante estudo que teve por objetivo analisar as barras de energia e sua real necessidade. Vale a pena conferir a linha de raciocínio da autora.

Hoje em dia, é sabido que após 60 minutos de atividade, os estoques de glicogênio muscular estão bastante depletados e a ingestão de carboidratos faz-se necessária para a reposição desses estoques. Carboidratos são encontrados em bebidas (Gatorade®) , Géis (GU®), barras de energia (Power Bar®) ou comida de verdade.

Então…o que é melhor para seu corpo repor o que foi gasto ? Alguns estudos vêm demonstrando que a melhor saída ainda é a boa e velha alimentação balanceada pois não há nenhuma vantagem da barra de energia sobre a comida. Nesse caso, se você está pedalando durante um bom tempo, irá obter a mesma energia de uma banana do que de uma barra de energia. Além disso, irá encontrar mais nutrientes (de forma natural) na banana do que na barra.

Outros indivíduos ainda acreditam que irão encontrar mais vantagens em tomar um shake de proteínas do que se alimentar para recuperar a energia. Ledo engano, pois na verdade eles irão encontrar em um peito de frango, num sanduíche de peru ou no bom e velho tofu os mesmos nutrientes.

Sem contar que as barras de energia não oferecem todos os nutrientes necessários para nosso organismo (o que não é o caso da comida). Além disso, as barras normalmente contêm mais gorduras e açúcar do que uma fruta. Outra coisa para se pensar também é: se comparada grama a grama com as barras de energia a comida é mais barata.

A única vantagem das barras é que elas são fáceis de carregar , o que as torna convenientes. Isso durante as provas longas é fundamental. Nesse caso a opção deve ser feita por barras que contêm alto teor de carboidratos, com baixas calorias oriundas da gordura e com pouco teor de fibras. Porém, aqui vai um aviso: CUIDADO ! Pois para aumentar a palatabilidade (sabor) muitas vezes são adicionadas grandes quantidades de gordura saturada e açúcar.

Por esses motivos tenha certeza que a marca escolhida por você realmente satisfaça suas necessidades. Para uma barra utilizada durante o exercício, a composição deve conter 60% de carboidratos e pouca fibra. Após o exercício a composição também deve ter sua predominância no carboidrato em relação a proteína (ordem de 3:1). Barras utilizadas após o exercício também podem conter alto teor de fibras já que, neste caso, não vão causar efeitos negativos no índice glicêmico.

Abaixo temos interessante tabela sobre as principais marcas do mercado.

PRODUTO ENERGIA (Kcal) CARBOIDRATOS GORDURA PROTEÍNAS FIBRAS

POWERBAR               225              75%                8%             18%           3g

NATURE VALLEY
GRANOLA BAR          180              64%                30%            11%           2g

SNICKERS BAR          280             50%                 45%             6%           1g

MAÇà                            81           100%                   0%             1%            4g

BANANA                     108           100%                  0%              2%            3g


TEXTO BASEADO NO ARTIGO
WEIN D. ENERGY BARS: ARE THEY WORTH THE ENERGY ? nsca’s performance training journal . 7(6): 16-18, 2008.

terça-feira, 7 de dezembro de 2010

Iron Father Iron Son



Acreditando tudo se consegue.

Está no sangue

Torceu, bateu, machucou? Tratamento à base de plasma rico em plaquetas pode acelerar sua recuperação e até evitar uma cirurgia


Qualquer lesão mais séria é um balde de água fria na rotina de um corredor. Depois de ficar de molho durante o tratamento, o retorno é uma nova batalha. Mas um método pouco invasivo promete recuperações mais simples e rápidas. É o PRP — plasma rico em plaquetas.

O que é

É uma técnica que usa células do sangue do próprio paciente para acelerar a regeneração de uma área lesionada — pode ser um tecido muscular rompido, tendões inflamados e até mesmo ossos fraturados. O método começou a ser usado há cerca de 20 anos em áreas como a odontologia e recentemente passou a ser aplicado na ortopedia esportiva.

O procedimento pode ser realizado em consultório, com anestesia local, e leva cerca de uma hora. Nele, o sangue do paciente é retirado e centrifugado, e as plaquetas são isoladas e injetadas no local da lesão. "As plaquetas são células do sangue que estimulam o crescimento de tecidos, a divisão de células e a proliferação de vasos, fenômenos que acontecem a todo momento no organismo", explica o ortopedista Cristiano de Souza Laurino, diretor-médico da Confederação Brasileira de Atletismo. "O que o PRP faz é ampliar essa ação em uma determinada região." Ou seja, ajuda o corpo a acelerar o processo natural de reparação biológica.

"Uma das vantagens do procedimento está no tempo de recuperação, que tem se mostrado mais curto", afirma o ortopedista José Luiz Runco, membro da Sociedade Brasileira de Ortopedia e Traumatologia e médico da seleção brasileira de futebol. Em alguns casos, esse tempo chega a ser mais de 50% menor em relação a tratamentos convencionais.


Com o PRP, a cura completa leva em média de um mês e meio a três meses, dependendo do tipo de lesão, mas a melhora da dor vem bem antes: de uma a quatro semanas, conforme o caso. Mas atenção: é normal que nos primeiros dias após a aplicação a dor até piore um pouco (em uma reação inflamatória para curar o tecido). Essa dor melhora com o uso de analgésicos receitados pelo médico. Depois disso, parte-se para fisioterapia e outras técnicas complementares, de acordo com o caso do paciente.

No ano passado, a psicóloga Maria Luongo, 48 anos, de Brasília, recebeu o diagnóstico de tendinite no quadril. Teve de reduzir drasticamente o volume de treino e, na tentativa de aliviar a dor, recorreu a sessões de fisioterapia e medicações, incluindo três infiltrações de corticoide. Após um ano de tratamento, não obteve melhora. Em agosto de 2010, seu ortopedista indicou o PRP. "O tendão tem poucos vasos sanguíneos, o que dificulta a cicatrização. O PRP foi indicado para melhorar o aporte vascular na região e propiciar a chegada de células novas", explica o ortopedista Rogerio Teixeira da Silva, presidente do Comitê de Traumatologia Desportiva da Sociedade Brasileira de Ortopedia e Traumatologia. Vinte dias depois do procedimento, Maria já tinha participado de uma prova de 10 km. Dois meses depois, retomou os preparativos para a Maratona de Amsterdã, no dia 17 de outubro.

"Outro ponto positivo do PRP é que, em alguns casos, ele torna desnecessária a cirurgia", afirma o ortopedista Carlos Henrique Bittencourt, professor adjunto de traumato-ortopedia da Universidade Federal Fluminese. Foi o que aconteceu com o fisioterapeuta paulistano Alexandre de Paula Busquim, 32 anos, que jogava futebol e corria para ajudar no condicionamento. Há dois anos, durante uma partida, ele torceu o joelho e recebeu a temida indicação: cirurgia. Alexandre fez as infiltrações de plasma (PRP) no ligamento cruzado anterior e no menisco. "Eu pensei que, quanto menos invasivo fosse o processo, melhor. E deu certo", diz ele. Durante a recuperação, fez fisioterapia. Hoje, Alexandre trocou o futebol pelo tênis, mas continua correndo três vezes por semana por cerca de 45 minutos, principalmente na esteira. "Não senti mais dor e pratico esportes numa boa."

Milagre a vista

Já existem estudos científicos comprovando a eficácia do PRP e a melhora dos sintomas em diversos tipos de lesão. "A literatura sobre o tema adquiriu cada vez mais qualidade nos últimos dois anos, mas ela ainda é muito recente", afirma Laurino.

Mas nem todos os problemas encontram solução no PRP. "A técnica é indicada para acelerar processos de cicatrização de rupturas musculares, rupturas parciais de tendões, tendinites crônicas de joelho, tendão de Aquiles, quadril, cotovelo e ombro e também para acelerar processos de cicatrização óssea em alguns tipos de fraturas que não se consolidam. Mas não é indicado para ruptura total do ombro e artroses e lesões de cartilagem mais graves", explica Rogerio. "As pessoas hoje acham que o método pode resolver qualquer coisa, e isso não é verdade."

Outro ponto importante é que, em lesões menores, seria um erro partir logo para o PRP sem ter passado antes por outros tratamentos mais simples e com eficácia comprovada. “Por exemplo, para uma microrruptura com processo inflamatório, muitas vezes, o uso do anti-inflamatório e a fisioterapia já seriam eficazes”, diz Laurino. Se optar pela técnica de PRP, procure um profissional experiente e que use apenas os kits liberados pela Anvisa. O tratamento custa cerca de 3500 reais e ainda não é coberto pelos convênios

Exercício físico é a melhor recomendação para diabetes tipo 2.

Pessoas com diabetes tipo 2 podem diminuir significativamente seu nível de açúcar no sangue com um programa de exercícios que combina aeróbica e musculação, de acordo com um novo estudo.

Embora esse programa já seja recomendado para a diabetes tipo 2, pesquisadores dizem que o estudo, publicado no The Journal of the American Medical Association, oferece algumas das melhores evidências até hoje de que um programa combinado ofereça maiores benefícios do que apenas exercícios aeróbicos ou musculação.

Agora podemos olhar para indivíduos com diabetes e dizer a eles que esta é a melhor receita de exercícios, disse o principal autor, Timothy S. Church, diretor de pesquisa em medicina preventiva do Pennington Biomedical Research Center da Louisiana State University.

O estudo dividiu randomicamente 262 pessoas sedentárias com diabetes tipo 2 em quatro grupos --73 foram orientados a praticar treino de resistência três dias na semana, 72 deveriam praticar exercícios aeróbicos, 76 deveriam fazer a combinação e 41 pessoas formaram o grupo de sedentários para comparação. O estudo foi notável no sentido de que quase metade dos participantes não era formada por brancos, e 63% eram mulheres. Após 9 meses, os participantes que fizeram o treinamento combinado reduziram seus níveis do indicador de glicose no sangue HbA1c de 7,7% para 7,3%, em média-- uma queda que corresponde a um risco significativamente reduzido de doença cardíaca, disse Church.


Por RONI CARYN RABIN
DO "THE NEW YORK TIMES"
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