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terça-feira, 28 de setembro de 2010

Cinco parâmetros da Obesidade

Os quilinhos a mais deixaram de ser uma dor de cabeça apenas aos gordinhos para se tornarem um problema nacional. Uma pesquisa do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) confirmou que a obesidade já atinge níveis preocupantes no Brasil.


Segundo a pesquisa, que ouviu 188 461 pessoas, os números são alarmantes e configuram situação de epidemia. Caso o ritmo atual seja amntido, em apenas 10 anos a população pode atingir o número de obesos (30% da população) comparado ao dos Estados Unidos, onde a obesidade constitui um problem a de saúde pública. Apresentam sobrepeso no Brasil:

• 30% das crianças entre 5 e 9 anos;
• 20% da população entre 10 e 19 anos;
• 48% das mulheres e 50,1% dos homens acima de 20 anos;
• Entre os 20% mais ricos, o sobrepeso chega a atingir 61,8% da população adulta.

1) O que leva um indivíduo a ser obeso? A ingestão excessiva de alimentos leva à formação de uma maior quantidade de tecido adiposo, ou seja, há um aumento de peso corporal. Essa situação pode se agravar se os alimentos ingeridos conter um alto índice calórico, a quantidade de energia contida nos alimentos ingeridos deve ser igual à necessária para a manutenção do nosso organismo.

2) Diferença da obesidade feminina para a masculina: a gordura se acumula em regiões diferentes do homem e da mulher. Na mulher a gordura se acumula nos quadris e nas coxas e já no homem o acúmulo ocorre na região do abdome e na parte superior do corpo.

Podemos fazer uma comparação: o corpo da mulher obesa se assemelha à forma de uma pêra, e o do homem, à forma de uma maçã.

3) Fatores que levam à obesidade: existem vários e dentre eles podemos destacar:

Psicológicos: a ansiedade é a maior inimiga de quem está acima do peso, ela pode levar uma pessoa a ingerir uma quantidade exagerada de alimentos;

Genéticos: filhos de pais obesos apresentam uma predisposição de também serem obesos, ou seja, a tendência à obesidade é bem maior. Estudos comprovam que a obesidade dos pais é o maior fator de risco para uma criança se tornar obesa;

Culturais: em uma determinada região onde a cultura local exerce influência sobre os hábitos alimentares.

4) Porcentagens de tecido adiposo:

Pessoas em forma: 10 a 20 % de seu peso
Obesos: pode chegar a 50 %.

As células que armazenam gordura ficam localizadas no tecido adiposo, esse tecido tem a função de servir como uma reserva energética para o corpo.

5) Como diagnosticar a obesidade?

A maneira mais prática é adotando uma relação matemática chamada de Índice de Massa Corpórea (IMC), veja como calcular esse índice:

IMC = peso (Kg)
(altura)2 (m2)

A seguir uma tabela que permite interpretar os resultados obtidos pela equação acima.

IMC (Kg/m2) Classificação
< 18,5 Baixo peso
18,5 - 24,9 Normal
25 – 29,9 Pré-obeso
30 – 34,9 Obesidade classe1 (leve)
35 – 39,9 Obesidade classe 2 (moderada)
> 40 Obesidade classe3 (grave)

Confira as 14 metas da educação alimentar, indicadas pelo Centro de Referência em Nutrição da Faculdade de Saúde Pública da Universidade de São Paulo (USP).

1) Faça de 5 a 6 refeições ao dia.
2) Frutas na sobremesa e nos lanches.
3) Coma verduras e legumes no almoço e no jantar.
4) A porção de carne deve ser do tamanho da palma da mão.
5) Troque a gordura animal por vegetal e consuma com moderação.
6) Modere nos açúcares e nos doces.
7) Diminua o sal e os alimentos ricos em sódio.
8) Consuma leite ou derivados na quantidade recomendada.
9) Consuma pelo menos 1 porção de cereal integral.
10) Coma uma porção de leguminosas por dia.
11) Reduza o álcool. Evite o consumo diário. Homens 2 doses 2x por semana e mulheres 1 dose 2x por semana.
12) Beba no mínimo 2 litros de água por dia.
13) Faça pelo menos 30 minutos de atividade física todos os dias.
14) Aprecie sua refeição. Coma devagar

terça-feira, 21 de setembro de 2010

À Gravidez e o Treinamento Funcional

Não há muito tempo, presumiu-se que atravessar a gravidez e os exercícios de treinamento de força poderiam ser muito estressantes e causar danos durante a gravidez. No entanto, é hoje amplamente reconhecida, tanto no fitness quanto nas comunidades médicas que o treinamento de força oferece muitos benefícios durante pré-natal e pós-parto.


Benefícios do treinamento de força durante a gravidez:

• Controla o ganho de peso excessivo.

• Reduz ou evita o desconforto no pós-parto.

• Constrói a força suficiente para levantar e transportar o seu bebê, e equipamentos pesados.

• Melhora o estado global da mente durante e após a gravidez.

• Ajuda á lidar melhor com o stress da gravidez e da nova maternidade.

Gravidez e Treinamento de Força: Uma Abordagem.

Programas de treinamento pré-natal devem sempre procurar a força para contrabalançar as mudanças de alinhamento e de todo o sistema funcional, desequilíbrios musculares que ocorrem em grupos musculares específicos durante a gravidez. Para manter a segurança e alcançar os melhores resultados de exercício, você vai querer se familiarizar com os músculos mais afetados durante este tempo.

Que enfraquecem os músculos durante a gravidez:

• Isquiotibiais; parte de trás da coxa
• Glúteos;
• Abdominais e Lombar;
• Extensores parte superior das costas
• Baixo e fibras meados do trapézio
• Rotadores externos da cintura escapular
• Serrátil anterior, depressão escapular


Importância da Coluna Neutra durante a gravidez.


Os exercícios que exigem a estabilização da coluna em posição neutra são chamados de exercícios funcionais para a região do CORE. Sua principal função é proporcionar uma melhora de força e estabilização para toda a região da cintura pélvica, músculos da coluna vertebral e glúteos.

Benefícios da posição neutra da coluna durante o exercício.


• Suporta e protege a coluna vertebral, fortalece os músculos do núcleo profundo postura
• Mantendo uma boa postura;
• Previne ou diminui os desequilíbrios musculares;
• Evita problemas na gestação, relacionados, tais como dor nas costas;
• Distribui a carga uniformemente através de discos vertebrais;
• Promove a circulação eficiente;
• Evita lesões que podem ocorrer a partir de núcleo músculos fracos;
• Evita ferimentos devido à frouxidão ligamentar;

Gravidez Exercício: Integrar Treinamento de Força e Condicionamento Core para melhores resultados.


O core é uma unidade funcional integrada, e num estado eficiente cada componente dessa estrutura, distribui peso, absorve forças e transfere forças de reação do solo. Esse sistema necessita ser treinado de forma apropriada para permitir seu funcionamento eficiente durante atividades funcionais, essas melhoram os padrões de movimento do cotidiano (sentar, levantar, andar, agachar, etc.) O core mantêm o alinhamento postural e equilíbrio durante as atividades do dia a dia. As vantagens vão alem da estética. Com essa região bem fortalecida, será possível realizar padrões de movimentos multi-planares (vários sentidos), sem causar maiores conseqüências como dores nas costas, região lombar ou até mesmo lesões em outros segmentos corporais.


A maioria das máquinas tradicionais possuem apoio, para tanto para a região dorsal (costas), quanto para a região frontal (tórax) proporcionando assim um apoio para sua coluna e tronco, enquanto as pernas ou os braços executam as repetições. Com o tempo, esses tipos de exercícios podem fazer mais mal do que bem. Como a coluna é passiva nestes exercícios, ela não precisa fazer nenhum trabalho para se sustentar. Exercícios Funcionais proporcionam uma melhora no ganho de força tanto para a musculatura quanto para o CORE, pois os exercícios funcionas promovem uma melhora nos padrões de movimentos de nosso dia-a-dia. Sem a força funcional e correspondente controle do tronco. O resultado é um núcleo fraco, não integrados. Isso define a fase de lesão, e é especialmente problemático durante a gravidez.


É sempre essencial manter a boa forma, principalmente durante a gravidez. Com o avanço da gravidez eo peso do seu bebê aumentando, se tornará mais difícil para você manter a coluna neutra. Evite exercícios com sobrecarga excessiva. Exercícios globais (funcionais) são os mais indicados.

terça-feira, 14 de setembro de 2010

A IMPORTÂNCIA DO AQUECIMENTO.

Um aquecimento ajuda a obtermos o máximo de aproveitamento do treinamento. Muitas pessoas com pressa relatam que o aquecimento não tem importância ou simplesmente dizem que não tem tempo para o aquecimento ou até mesmo “esquecem” de realizá-lo. Uma pena. O aquecimento traz o corpo do estado de repouso para o estado de atividade e se feito adequadamente diminuirá o risco de lesão e melhorará seu desempenho.

O que acontece no aquecimento? A temperatura se eleva aumentando o fluxo sanguíneo em todo o corpo e aumentando a lubrificação articular através da maior liberação do líquido sinovial. A freqüência cardíaca se eleva adequando o sistema cardiorrespiratório para o esforço do treino. Também melhora a velocidade de contração e relaxamento muscular e ainda desencadeia processos químicos que melhoram o aproveitamento metabólico do oxigênio.
Consideram-se três tipos de aquecimento. O aquecimento central ou geral, o aquecimento para uma parte específica do corpo e o aquecimento para um exercício específico.

O aquecimento central deve ser feito sempre no inicio da sessão de
treinamento. O tempo aproximado de 10 minutos de atividade leve já é o suficiente. As atividades para este tipo seriam exercícios cíclicos como pedalada, caminha e subidas de escada. Tudo em uma intensidade que eleve os seus batimentos e sua freqüência respiratória acima do repouso. Nada de se esforçar em demasia no aquecimento, lembre-se que ele é a preparação para o trabalho e não o trabalho em si.
Antes de trabalhos de alta intensidade, como nos treinos de hipertrofia na musculação, recomendam-se os aquecimentos para uma parte do corpo especifica. Isso ajuda o atleta a perceber melhor a amplitude de movimento e a musculatura envolvida em determinado exercício.

E por fim o aquecimento específico para determinado gesto esportivo. Antes de algumas repetições de agachamento num treino de
musculação de alta intensidade, é recomendado que seja realizado um “ensaio” com uma carga mais leve que a carga de treino. Um rebatedor no baseball realiza rebatidas leves no ar. O intuito destes movimentos é melhorar a percepção corporal para determinado movimento através do recrutamento das fibras musculares envolvidas no mesmo.

Bom Treino!

quinta-feira, 9 de setembro de 2010

Limpos e gostosos

Há bons motivos para incluir os alimentos orgânicos na sua vida!

Se há alguns anos tudo o que encontrávamos de produtos orgânicos nas gôndolas dos supermercados eram alfaces e tomates, hoje a variedade é muito maior – geléias, sucos e cereais, entre outros, já estão disponíveis. No Brasil, o setor de orgânicos cresce cerca de 30% ao ano. É verdade que eles ainda são mais caros que os produtos tradicionais, já que a produção é em menor escala e a demanda ainda não é tão grande. Mas trazem benefícios que podem convencê-lo a gastar um pouco a mais na sua próxima compra.
Além de mais nutritivos e livres de agrotóxicos, os orgânicos são cultivados, em tese, preservando a água e o solo do planeta; e ainda promovem o desenvolvimento das pequenas comunidades de agricultores. Veja então o que os orgânicos podem fazer pelo seu treino, sua vida e a do planeta.

Bons para o corpo
A primeira razão para consumir orgânicos é também a mais óbvia: evitar a ingestão de pesticidas. Aplicadas de forma excessiva ou irregular (como usar o mesmo produto para culturas diferentes), essas substâncias acabam se acumulando nos alimentos e podem causar problemas aos sistemas neurológico, digestivo e reprodutor, além de contribuir para o aparecimento de câncer. Alguns produtos nem sequer possuem autorização para serem aplicados. No Brasil, o PARA – Programa de Análise de Resíduos de Agrotóxicos nos Alimentos, que monitora desde 2001 o uso de agrotóxicos no país, encontrou em 2008 em abacaxis indícios de ometoato, um inseticida proibido pela sua alta toxidade. Para saber mais sobre a legislação e os limites do uso de agrotóxicos no Brasil, entre no site da ANVISA, a Agência de Vigilância Sanitária – http://www.anvisa.org.br/
Alimentos orgânicos são mais saudáveis. Um estudo publicado pelo The Organic Center, nos Estados Unidos, mostrou que esses alimentos têm mais vitamina E, conhecida por ser um poderoso antioxidante e atuar na regeneração de tecidos e no sistema cardiovascular. Em outro estudo, feito pelo Doctor’s Data Lab, em Chicago, os alimentos orgânicos mostraram ter duas vezes mais nutrientes que os alimentos convencionais, e ainda apresentaram menos resíduos de metais pesados como mercúrio, chumbo e alumínio – presentes em alguns agroquímicos utilizados nas lavouras. Por fim, diversos estudos científicos sugerem que os orgânicos possuem mais vitamina C, essencial para manter as nossas defesas em dia.

Bons para o planeta
Hoje encontramos carne orgânica nas grandes redes de supermercados do Brasil. Esses animais são criados soltos em áreas amplas, mantidos apenas com remédios homeopáticos e fitoterápicos e tratados de forma humana – o bezerro, por exemplo, fica com a mãe até completar um ano, mais ou menos quando ocorre o desmame natural. E a carne vermelha é uma excelente fonte de proteína (que ajuda a restaurar a musculatura), ferro (essencial para o metabolismo das células musculares) e zinco (que mantém o sistema imunológico funcionando).
A produção de fertilizantes consome grandes quantidades de petróleo, poluindo o planeta. O cultivo orgânico reduz a emissão de carbono, já que faz uso apenas de fertilizantes naturais. E ainda: o uso de pesticidas empobrece o solo, matando os microorganismos que fertilizam a terra. "O resultado é a aplicação de uma quantidade maior de fertilizante químico para manter as plantações produtivas", explica o professor Rubens Onofre Nodari, do Centro de Ciências Agrárias da Universidade Federal de Santa Catarina. A horta orgânica ainda mantém no solo microorganismos capazes de processar gases do efeito estufa, contribuindo assim para a sua redução.

Bons para o paladar
Não é cientificamente comprovado, mas consumidores juram que os orgânicos são mais saborosos. No caso de frutas e legumes, isso provavelmente se deve ao frescor – como são comercializados localmente, eles chegam às feiras e mercados. Para economizar, compre produtos de época – como morangos, no inverno. Hoje, a maior parte das comidas populares pode ser encontrada na versão orgânica. A Native (http://www.nativealimentos.com.br/), por exemplo, produz no Brasil as versões orgânicas de açúcar, café, achocolatado, granola e azeite, entre outros produtos. Recentemente, a marca italiana Probios (http://www.probios.it/) trouxe ao país artigos como barras de cereais, mousses de frutas, massas, isotônicos e biscoitos orgânicos.
Calcule Aqui seu IMC. Peso: Kg Altura: m