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segunda-feira, 27 de fevereiro de 2012

Malhar em jejum

Você não queima gordura e esse hábito usa o músculo como fonte de energia.
Ao contrário do que muita gente imagina, malhar de estômago vazio não queima gordura. Ao contrário, esse hábito faz com que o músculo seja gasto como fonte de energia. Os nutricionistas recomendam nunca se exercitar com a barriga vazia. O certo, segundo eles, é ingerir algo leve antes do treino.

Quem opta em se exercitar por volta as 17h30, pode comer um lanche de cereal, aveia, iogurte ou queijo, duas horas antes. Uma boa opção também é comer uma fruta, como a banana, que é uma excelente fonte de energia. As barrinhas de cereal também podem entrar no cardápio pré-malhação.

Para os que malham mais de uma hora, intercalando musculação com exercícios aeróbios, os profissionais recomendam uma bebida esportiva, tipo isotônico, entre um exercício e outro. Ela vai fornecer 30g de carboidratos e outros minerais. Ingerir açúcar está totalmente fora de cogitação. Como o organismo está mais receptivo à glicose durante o treino, o açúcar entra rapidamente na circulação, podendo provocar o risco de hipoglicemia.

Após os exercícios, a dica é uma refeição mais consistente, com fontes de carboidratos, proteínas e gorduras. Aí vai a sugestão: arroz, frango e salada. Shakes protéicos e outros suplementos como creatina, só para pessoas que praticam atividade física em alta intensidade e, mesmo assim, com orientação de um especialista.

sexta-feira, 3 de fevereiro de 2012

Slackline: esporte que desenvolve o equilíbrio e a coordenação motora

O que parece ser apenas uma atividade como a corda bamba circense, é na verdade uma modalidade esportiva com importantes funções corporais e motoras. O slackline está longe de ser uma atração de circo, pois não prima pela arte, mas sim pela funcionalidade de exercícios para o corpo. As metas desse esporte são tecnicamente simples: andar em uma fita de um ponto a outro sem cair. Porém, manter-se equilibrado na corda requer concentração e um bom preparo físico. “O esporte é importante para desenvolver a autoconfiança, o equilíbrio e a coordenação motora”, afirma o personal trainer Diego Henrique, da academia Malhação. Com anos de experiência em atividades físicas, o personal acabou se rendendo ao slackline.
Praticante do esporte, Diego (foto ao lado) começou a levar a modalidade para suas aulas. “Comecei a treinar meus alunos para ajudar a fortalecer os ligamentos musculares com treinamento proprioceptivo. Isso tem ajudado a evitar contusões”, afirma. O que alguns encaram como passatempo, Diego tem como ferramenta de trabalho, uma vez que o slackline é uma das atrações que ele oferece para que os alunos possam se interessar pela prática esportiva. Ele explica que em Belo Horizonte o esporte começou a ser difundido há mais ou menos dois anos. “A Capital nos oferece muitos locais propícios à prática”. Os parques da Pampulha e algumas praças apresentam estrutura suficiente para armar a fita de equilibrio. Essa fita é fixada em uma árvore ou outro ponto fixo e presa com auxílio de um sistema de catraca, responsável pela garantia da estabilidade. Segundo Diego Henrique, há cordas que podem suportar até três toneladas.
Outro que também aproveita os benefícios do slackline é o músico Erick Augusto. Praticante há cerca de dois meses, ele garante que o hobbie vale a pena, não só pelos benefícios corporais, mas também por ser um ótimo passatempo. Ele pratica a modalidade duas ou três horas por dia. “Já estou até arriscando umas acrobacias, mas em dias muito corridos o bom mesmo é trabalhar o equilíbrio e a concentração em cima da corda”, revela o baterista, que também afirma que a prática o faz produzir melhor sua música.
Já o professor de Educação Física, Diego Henrique, quer que o esporte seja mais difundido em Belo Horizonte. Para isso, ele está oferecendo ao público, todos os sábados, próximo ao marco zero da Pampulha, a oportunidade de conhecer melhor essa modalidade. No local, além de slackline, Diego organiza grupos de corrida com infraestrutura operacional para avaliação dos alunos. “Trouxe o slackline, para os trabalhos da DM Fit Run, a nossa equipe de corrida. Dessa maneira, ofereço um leque maior de possibilidades de práticas esportivas para meus clientes e quem mais estiver interessado”, afirma.
Se para alguns já é desafiador manter-se equilibrado em uma “corda bamba” a poucos metros do chão, há quem ouse ainda mais. O highline é uma derivação bem mais ousada do slackline. A “corda”, ao invés de ser presa em duas árvores, é presa num penhasco ou plataforma nas alturas.
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