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segunda-feira, 16 de julho de 2012

Viciados em exercício físico: quando o saudável se torna não saudável

 
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Talvez você ache que não existe essa de “se exercitar demais”, mas existe. Como quase tudo na vida, exercício físico faz bem quando é na medida certa: nem mais, nem menos.

Quando a pessoa faz poucos exercícios, não obtêm da atividade os benefícios de saúde que deveria. Esse é um caso bem conhecido na sociedade atual, na qual a obesidade se tornou uma epidemia, principalmente por conta de maus hábitos alimentares e falta de exercício físico.

Mas e quando a pessoa faz muito exercício físico? “Exercício é como uma droga, se você não faz o suficiente, não obtêm os benefícios, mas se faz muito, passa a ter problemas”, explica Geralyn Coopersmith, diretora nacional do Equinox Fitness Training Institute, instituto de treino e atividade física.

O vício

Segundo profissionais da saúde, o vício em atividade física geralmente vem acompanhado de outros vícios. “Talvez eles também sejam comedores compulsivos, ou festeiros demais”, diz Amy Dixon, instrutora de educação física.

Segundo a Revista da Associação Médica Americana, normalmente, praticar exercícios físicos ou fazer sexo já triplica o risco de uma pessoa ter ataque cardíaco nas horas seguintes ao esforço – principalmente para quem não faz essas atividades com frequência. Imagine então quem exagera.

Segundo Amy, se a pessoa malha dois períodos por dia, está se exercitando além da conta, e, consequentemente, o corpo está “apanhando”. Isso porque, apesar das pessoas acharem que quanto mais exercício físico, melhor, o excesso de atividade pode causar tendinite e outras lesões, fadiga extrema, irritabilidade, mau humor, ritmo cardíaco elevado mesmo em repouso, febre, dores de cabeça constantes, insônia, dor muscular grave, bem como desempenho diminuído.

Em casos mais extremos, o excesso de peso levantado (para quem exagera na musculação, por exemplo), pode interferir nos ossos e articulações, causando lesões ortopédicas graves, assim como o excesso de atividades aeróbicas pode sobrecarregar o coração, aumentando a espessura de suas paredes e a frequência cardíaca, o que pode ser fatal.

Por fim, o excesso de exercícios físicos também causa envelhecimento precoce por conta da alta produção de radicais livres, o que é o oposto do que o preocupado com a estética quer. Esses sinais de que a pessoa anda exagerando são claramente não saudáveis. Ou seja, essa é a deixa para você perceber que a atividade está deixando de lhe fazer bem. “Existem tantos benefícios em se exercitar, mas se você faz isso excessivamente, os maiores benefícios, como o bom humor e sono melhor, começam a desaparecer”, argumenta a fisiologista Jessica Matthews.

E quem se enquadra bastante nessa categoria são os próprios profissionais de educação física, já que “treinar em excesso” é um risco da profissão. “Muitos instrutores de fitness e personal trainers caem nessa categoria, porque é nosso trabalho. Conheço instrutores que dão mais de 30 aulas por semana”, conta Amy.

E como tratar tal problema?

Para os profissionais de educação física, é questão de administração profissional. Como outros trabalhos que possuem seus perigos próprios, as pessoas devem se programar para prevenir ao máximo consequências ruins. Para os viciados em exercício, uma ajuda profissional pode ser bem-vinda. Além de escutar o seu instrutor de educação física, que sabe o quanto você pode – deve – se exercitar, como acontece com qualquer outro vício, uma visita ao psicólogo pode ser o incentivo que você precisa para mudar de atitude. Lembre-se: com a saúde não se brinca. Procurar um médico especialista é a melhor solução

sexta-feira, 6 de julho de 2012

Como relaxar depois dos exercícios?

Depois de um treino, nada melhor do que dedicar um momento ao relaxamento para recuperar a energia.

A liberação de hormônios durante o exercício físico pode causar euforia e o ideal é buscar formas de amenizar essa sensação para conquistar o máximo de bem-estar. Confira algumas técnicas que podem ajudar:

1. Alongamento: quando realizado logo após a atividade, de maneira lenta e contínua, têm a função de relaxar os músculos. Também melhora a flexibilidade, a circulação sanguínea e a postura. Cada posição deve ser mantida por pelo menos 20s. Se sentir necessidade de prender a respiração durante o alongamento, é sinal de que o corpo não está completamente relaxado. É importante que você esteja confortável durante o movimento.

2. Massagem: é ideal para ser realizada nas regiões que permanecem mais tensas. Você pode optar por uma massagem relaxante, esportiva ou mesmo uma automassagem. Quando feita suavemente, melhora a oxigenação dos tecidos e ameniza dores musculares. Ela pode ser feita manualmente com o auxilio de cremes ou rolando bolinhas terapêuticas sobre a musculatura em pressão suave. Outra opção é utilizar uma pedra de gelo diretamente em contato com a pele, fazendo movimentos circulares até ela derreter.

3. Watsu: técnica de relaxamento que envolve movimentos de alongamentos em água aquecida. Entre os benefícios estão melhora da mobilidade articular, circulação sanguínea e fatiga muscular. Por trazer sensação de bem-estar, esta atividade é recomendada para indivíduos com depressão. Indica-se realizá-la de uma a duas vezes por semana.

4. Yoga: proporciona equilíbrio mental e físico, pois inclui técnicas de relaxamento e respiração que trazem benefícios para o sistema nervoso central e para os órgãos vitais. Além disso, a yoga também promove maior flexibilidade muscular e mobilidade das articulações.

5. Acupuntura: a terapia originária da medicina chinesa promete trazer equilíbrio físico e mental ao restabelecer o fluxo de energia. De acordo com a modalidade praticada, existem pontos específicos que são priorizados com a intenção de otimizar os resultados. Ao complementar os treinos, a acupuntura traz fortalecimento muscular, estimula a reconstituição dos tecidos e aumenta a concentração.

6. Meditação: ao esvaziar a mente, o bem-estar também irá acalmar o corpo. Recomenda-se sentar com a coluna ereta, as pernas cruzadas e as mãos apoiadas nas pernas. Em seguida, afastar todos os pensamentos ao recitar mantras ou se concentrar totalmente na respiração. O tempo de permanência irá variar conforme o empenho de cada um, mas é possível incentivar a concentração e a disposição. Esse estado de profundo relaxamento ajuda o organismo a retornar as funções fisiológicas ao repouso – como músculos e freqüência cardíaca.

7. Exercícios respiratórios: através de variações da inspiração e expiração, os músculos podem relaxar mais facilmente e as funções fisiológicas voltam ao repouso. Uma das técnicas envolve respirar apenas pelas narinas, sendo que a expiração tem que durar o dobro da inspiração. Outro exemplo também inclui movimentos com o corpo: elevar os braços e levar a cabeça para trás ao inspirar e abaixar a cabeça e os braços ao expirar. A partir de cinco minutos já é possível notar os resultados, mas o ideal é praticar os exercícios por 15 minutos.

8. Caminhada: as adeptas da corrida já podem diminuir o cansaço do corpo apenas com uma caminhada após o treino. Isso ocorre devido a ação relaxante provocada na musculatura que mantém a circulação sanguínea regulada e favorece a oxigenação dos tecidos.
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