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terça-feira, 22 de novembro de 2011

PREPARE-SE PARA O VERÃO

Inclua no prato 12 alimentos que hidratam
Confira a lista de frutas e legumes que não podem faltar no seu cardápio de verão.

Manter a hidratação é fundamental para segurar o metabolismo em ordem e também para evitar problemas como tontura e pressão e baixa. Quando o clima esquenta, o desafio é maior: água, sucos naturais e outros refrescos precisam ficar por perto o dia inteiro, evitando as crises de desidratação. Outra forma de contribuir para que seu corpo permaneça hidratado é investir em frutas e legumes que contêm água na composição.

É importante ressaltar que o consumo desses alimentos não elimina o consumo de água. "A ingestão de água é essencial para regular uma série de funções no organismo. Sem o líquido, vários sistemas vitais são comprometidos, desde o controle da temperatura corporal até a circulação sanguínea", afirma a nutricionista Roseli Rossi, da Clínica Equilíbrio Nutricional. Mas o consumo regular das sugestões que você acompanha a seguir contribui para que os desconfortos causados pela desidratação deixem de incomodar. Todos eles contêm mais de 80% de água na composição e vão ajudar você a manter o pique.

Melancia

Logo na primeira mordida já dá para perceber que a melancia é cheia de água - precisamente 92%, com 31 calorias a cada cem gramas da fruta. Além de água, a melancia também possui vitaminas do complexo B, vitamina C e vitamina A, que protegem a visão e pele, previnem infecções e combatem radicais livres. Cálcio, ferro e fósforo estão no time de minerais presentes na fruta: o primeiro fortalece nossos ossos, os últimos melhoram nossas funções cognitivas. Outra forma de consumo é em sucos, sem a necessidade de açúcar ou adoçante.

Morango

Delícia muito usada em sobremesa, 100 gramas de morangos têm 92% de água em sua composição, 30 calorias e podem acompanhar desde a salada até o bolo no café da tarde. "Essa fruta contém ácido elágico, que evita danos nas células, auxiliando na prevenção do câncer", conta a nutricionista Maria Cortez, da Nutri&Consult;.

De acordo com a nutricionista Roseli Rossi, o morango também possui também fisetina, um nutriente muito importante para a memória, além de fósforo, potássio e magnésio - nutrientes essenciais para o bom funcionamento do sistema nervoso central.

Pêssego

Com apenas 35 calorias, um pêssego médio tem 89% de água e é importante para a prevenção de problemas relacionados à visão e a pele, por conter quantidades significantes de vitamina A. Pode ser consumido puro, em suco ou acompanhando de outras frutas.

Framboesas

Famosas pela presença de antioxidantes, as framboesas também são excelentes quando o assunto é hidratação. Uma porção com 100g da fruta tem 87% de água, 57 calorias e, de acordo com a nutricionista Maria Cortez, propriedades capazes de diminuir os sintomas da TPM, como as cólicas e oscilações de humor.

Abacaxi

Com 48 calorias e 87% de água em 100g, o abacaxi é composto por vitamina C, ácido málico e bromelina. "Este último auxilia na digestão, por isso o ideal é consumi-lo como suco em fatias após uma refeição", conta a nutricionista Maria Cortez.

Pepino

O pepino tem 17 calorias a cada 100g e é composto 96% de água. Para aproveitar melhor esse benefício o ideal é consumi-lo cru, na salada ou sozinho. Esse alimento possui nutrientes como potássio (aliado na luta contra hipertensão) e vitamina C, que fortalece nosso sistema imunológico. "O pepino também possui fibras, que são importantes para um bom funcionamento intestinal", afirma a nutricionista Maria Cortez.

Abobrinha

A abobrinha também apresenta uma grande quantidade de água (95%) em sua composição. De acordo com a nutricionista Maria Cortez, ela também é rica em vitamina B3, que auxilia na manutenção dos níveis de colesterol. "Recentes pesquisas mostraram que essa vitamina pode inclusive elevar os níveis de colesterol bom", completa. É comum cozinhar a abobrinha antes de comer, o que acaba retirando boa parte da água desse alimento. Se a intenção for hidratar, prefira consumi-lo cru, ralado ou fatiado na salada.

Tomate

Marcando presença na maioria dos pratos, 100 gramas de tomate têm 94% de água e só 20 calorias. Além disso, o alimento oferece nutrientes como potássio, fósforo, vitamina A e vitamina C - que fortalece o sistema imunológico, prevenindo doenças.

Cenoura

Uma xícara de cenoura é composta 88% de água e tem 45 calorias. Muito conhecida por seu alto teor de vitamina A, a nutricionista Roseli Rossi, da Clínica Equilíbrio Nutricional, explica que a cenoura também possui vitamina C, vitaminas do complexo B e magnésio - que tem propriedades anti-inflamatórias. Você pode consumir a cenoura fatiada, ralada ou naquelas versões mini, como um lanche entre refeições.

Salada que hidrata

Para acompanhar o pepino, o tomate, a cenoura e os rabanetes, você pode completar sua salada com folhas que também possuem muita água. "Das folhas, a que mais hidrata é sem dúvida a alface", conta a nutricionista Maria Cortez. Uma xícara de alface tem 96% de água e apenas 10 calorias.

Já uma xícara de espinafre tem 92% de água e 40 calorias, além de ser riquíssima em cálcio, potássio e vitamina A. O repolho, além de ter 93% de água e 15 calorias em uma xícara, também é rico em potássio.

quarta-feira, 9 de novembro de 2011

Lipo sem exercícios pode ser perigosa, diz estudo


Fazer lipoaspiração sem praticar exercícios regulares no pós-operatório pode causar aumento da gordura visceral, localizada na região entre os órgãos. Esta gordura aumenta o risco de complicações cardiovasculares, de acordo com um estudo da Escola de Educação Física e Esporte da USP.

Foram recrutadas 36 mulheres, com Índice de Massa Corporal (IMC) abaixo de 30 para fazer lipoaspiração na região abdominal. O grupo foi dividido em "mulheres treinadas" e "mulheres sedentárias". Dois meses depois da cirurgia, o primeiro foi submetido à uma série de exercícios de força e aeróbicos, por três vezes semanais, durante quatro meses e o segundo permaneceu sem fazer atividades regulares.

As mulheres sedentárias ganharam 10% de gordura visceral. Já no grupo de mulheres treinadas, não houve aumento da gordura visceral. Uma possível explicação é o fato deste tipo de gordura ser metabolicamente ativa e mais responsivo ao aumento das concentrações de adrenalina que ocorrem durante o exercício físico. Além disso, as atividades preservaram o gasto energético das mulheres treinadas.

O peso foi recuperado em ambos os grupos. No caso das mulheres sedentárias, o peso retornou possivelmente pelo novo ganho de massa gorda. A retirada de massa gorda ocasiona, ainda, a queda nos níveis do hormônio adiponectina, que tem efeito benéfico no corpo. Ele regula a sensibilidade da insulina que, quando alterada, pode gerar uma série de consequências danosas para o corpo, dentre elas a mais conhecida é a diabetes.

quinta-feira, 3 de novembro de 2011

O que é 'Zona Alvo'?

Como entender melhor as zonas de treinamento - ou de frequência cardíaca - e usá-las a favor do seu treino.

Se você tem vontade de calçar os tênis e ir logo às ruas, atenção: antes de começar a treinar, visite um especialista para a realização de um exame ergométrico ou ergoespirométrico — este último permite identificar as zonas ideais para o treinamento aeróbio — com a finalidade de analisar a resposta hemodinâmica, ou seja, a pressão e o movimento da circulação sanguínea, e das frequências cardíacas. “As zonas de treinamento, também conhecidas como ‘zonas-alvo’, são aliadas do corredor”, diz Fernando Pessoa, professor da Race Consultoria Esportiva.


Elas servem de parâmetro para determinar a intensidade da atividade física. “Isso fará com que se trabalhe a carga de exercício com mais segurança. Assim, você treina com o condicionamento físico dentro do limite do seu corpo”, explica. Zonas de treinamento são definidas por faixas de frequência cardíaca e visam delimitar o tipo de estímulo a ser aplicado ao corredor. “Enquanto pessoas menos condicionadas devem treinar em zonas menos intensas, corredores treinados precisam de maiores esforços para continuar evoluindo”, esclarece Renato Dutra, supervisor técnico da Run&Fun; Assessoria Esportiva.

O importante é que seja respeitada a individualidade do atleta. “É melhor que o corredor seja orientado por um treinador. Se isso não for possível, ele pode avançar de zona caso não sinta muita fadiga nem dores musculares depois dos treinos”, explica Dutra. “Além disso, deve permanecer entre duas a três semanas no mesmo nível, até que a intensidade ou duração aumentem”, complementa. Há duas maneiras de se medir a frequência cardíaca: pelos monitores de frequência cardíaca (ou frequencímetros) que oferecem essa função e usando a Fórmula de Karvonen, na qual você diminui sua idade de 220. “Mas é uma fórmula sujeita a erros”, alerta Dutra.

Faixas de frequência

HÁ CINCO ZONAS DE TREINAMENTO

Para os iniciantes, a zona de manutenção é a mais recomendada, já que usa de 50% a 60% da FC máx. (frequência cardíaca máxima). Além disso, é considerada uma corrida para restauração. “Essa zona de treino é bem confortável e a mais utilizada para iniciantes ou treinos mais suaves”, explica Fernando Pessoa.

A zona aeróbia lipolítica tem como principal fonte energética a gordura. Esse treino, feito principalmente para a perda de peso, usa de 60% a 70% da FC máx. e deve ser aliado ao consumo de proteínas.

Quando o atleta quer adquirir resistência física, usa de 70% a 80% da FC máx. por meio da zona limiar aeróbica. Esse treino, muito utilizado por atletas profissionais, visa o vigor muscular e a melhora no bombeamento e oxigenação do sangue. Após adquirir certa resistência física, o corredor não sentirá tanto o desgaste físico e passa a usar 80% a 90% da FC máx. com a zona mista. Com ela, a circulação do oxigênio no sangue e nos pulmões apresenta uma melhora.

A zona de esforço máximo utiliza entre 90% e 100% e é usada pelos atletas que precisam de explosão, como Usain Bolt nos 100 metros. O risco de lesão é alto e o treino deve ser intercalado com outros mais leves, como a zona de manutenção.
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