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terça-feira, 30 de agosto de 2011

Treino Funcional X Treino Tradicional

O que um aluno procura ao se matricular em uma academia.
E o que o Treinamento Funcional lhe proporciona.



quarta-feira, 17 de agosto de 2011

Nem toda pessoa com IMC alto precisa emagrecer, diz estudo

Pessoas com IMC acima de 30 que praticam exercícios e têm uma dieta alimentar equilibrada podem ser mais saudáveis que indivíduos magros.
 
Obesos que levam uma vida saudável são menos propensos a problemas cardiovasculares, afirmaram pesquisadores da Universidade de York, em Toronto, no Canadá, que analisaram dados coletados de seis mil americanos obesos durante 16 anos, e compararam o risco de mortalidade deles com o de 23.309 indivíduos com peso normal.

"Nossos resultados questionam a ideia de que todos os obesos precisam perder peso", declarou Jennifer Kuk, professora na escola de York de Ciência da Saúde, autora principal do estudo publicado na revista Applied Physiology, Nutrition and Metabolism. De acordo com Jennifer, tentar perder peso e fracassar pode ser pior que manter um elevado peso corporal e levar um estilo de vida saudável que inclua atividade física e dieta equilibrada com muita fruta e verdura.

Os pesquisadores utilizaram o sistema de classificação da obesidade de Edmonton (EOSS, na sigla em inglês) que, segundo afirmam, é mais confiável que o cálculo do Índice de Massa Corporal (IMC) baseado no peso e na altura, e que aquele que mede a circunferência da cintura. O novo sistema, desenvolvido pela universidade canadense de Alberta, estabelece cinco fases da obesidade, levando em conta, além do IMC e do tamanho da cintura, parâmetros clínicos que indicam a presença de doenças frequentemente agravadas pela obesidade, como diabetes, hipertensão e problemas coronários.

Embora um índice elevado de IMC esteja associado com um maior risco de doenças relacionadas com a obesidade e de mortalidade, essa é uma medida indireta, que não distingue entre tecido gorduroso e magro, nem leva em conta o estilo de vida das pessoas. Por isso, de acordo com a classificação EOSS, duas pessoas com IMC acima de 30, considerada obesas, devem ser avaliadas distintamente.

Para o chefe do grupo de obesidade do Hospital das Clínicas da USP, Marcio Mancini, o estudo acerta ao não se basear exclusivamente no IMC. "O método utilizado leva em consideração a presença de doenças associadas à obesidade e não se limita a usar somente o peso e a altura." Segundo Mancini, os resultados da pesquisa se justificam porque "há obesos 'metabolicamente normais', que não desenvolvem diabetes, não têm alteração de colesterol e triglicérides, mas podem ter outras complicações como osteoartrose, apneia de sono, aumento de acidentes e câncer relacionado à obesidade. Por outro lado, há magros 'metabolicamente obesos', que ganham poucos quilos predominantemente no abdome, fígado, músculos e desenvolvem diabetes com IMC na faixa de normalidade ou sobrepeso."

Comparados com as pessoas com peso normal, os indivíduos com EOSS 2 e 3 (o índice vai de 0 a 5: quanto maior, pior) possuíam maior risco de morrer por doenças cardiovasculares e câncer. "Ou seja, um homem barrigudinho com peso normal pode ter um risco muito maior do que uma mulher com obesidade e gordura acumulada em coxas e quadris", avalia Mancini. Segundo Jennifer, os critérios do EOSS podem se tornar uma poderosa ferramenta para os médicos avaliarem quem deve ou não perder peso e a identificar pacientes obesos com maior chance de desenvolver problemas de saúde.

quarta-feira, 10 de agosto de 2011

Estudo: combinar exercícios aeróbicos e musculação é a melhor forma de diminuir riscos de doençasPesquisa analisou ambas atividades isoladamente e em conjunto.

Aumento do tempo gasto na academia pode ser um fator que influenciou no resultado.

Uma combinação de treino de musculação e exercícios aeróbicos pode ser a melhor maneira de pessoas acima do peso diminuírem fatores de risco de diabetes e doenças cardíacas, sugere um novo estudo. A pesquisa realizada nos Estados Unidos mostra que indivíduos que fazem apenas exercícios aeróbicos também perdem peso e medidas na cintura, o que indica que um programa apenas com aeróbica é uma boa (e mais rápida) opção.

Já os voluntários que participaram do estudo e que fizeram apenas musculação tiveram muitos poucos benefícios em termos de saúde cardíaca, apesar de terem ganhado força.

- A combinação de aeróbica e musculação é claramente o programa ideal - disse Timothy Church, que estuda exercícios e doenças no Centro Pennington de Pesquisa Biomédica da Universidade Estadual de Louisiana em Baton Rouge.

As descobertas estão de acordo com outra recente pesquisa e com diretrizes de atividade física que indicam um mix de um pouco de treino de resistência com exercício aeróbico regular.

Pesquisadores liderados por Lori Bateman do Centro Médicos Universitário Duke em Durham, na Carolina do Norte, distribuiu 196 adultos sedentários acima do peso em três diferentes programas de exercícios.

Um grupo fez treino de resistência três dias por semana, usando em oito aparelhos diferentes para trabalhar os músculos da parte superior e da parte inferior do corpo. Um segundo grupo fez duas horas de treino aeróbico por semana em máquinas de ginástica. O terceiro grupo fez os exercícios aeróbicos e de resistência.

Mais de um quarto dos voluntários desistiram do estudo durante os oito meses de pesquisa e outros não completaram todos os requisitos pedidos pelos pesquisadores. Assim, no fim, Bateman e seus colegas analisaram os padrões pré e pós exercícios de 86 participantes.

Em média, as pessoas que participaram do treinamento de resistência ganharam cerca de 1,5 quilo e algumas medidas na cintura, sem alterar seus fatores de risco para diabetes e doenças cardíacas. Os que participaram do grupo de exercícios aeróbicos perderam uma média de três quilos e um pouco de cintura. Já as pessoas que combinaram os dois tipos de programa se livraram de quatro quilos e 2,54 cm de cintura. O grupo também viu cair a pressão arterial diastólica (nível mínimo) e os pontos da síndrome metabólica (combinação dos fatores de risco de diabetes e de doenças cardíacas).

No entanto, análises estatísticas mostraram que os participantes fazendo aeróbica e musculação não apresentaram necessariamente melhores resultados do que aqueles que apenas fizeram o treinamento aeróbico. Os pesquisadores disseram que não estava claro se os benefícios aparentes do programa combinado foram devido aos efeitos do treinamento com peso, ou ao maior tempo gasto na academia.

O treinamento de resistência trabalha músculos e ossos, que podem aumentar o peso corporal, embora trate-se de uma massa corporal mais magra e forte. Tanto o grupo da aeróbica quanto o que combinou os exercícios reduziram seus níveis de triglicerídeos - um tipo de gordura no sangue.
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