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segunda-feira, 28 de março de 2011

Quadril largo é desvantajoso para o novo índice para medir a obesidade.


Mulheres de quadris largos passam a se encaixar na faixa de risco.
Conheça os prós e contras do IAC (Índice de Adiposidade Corporal).

Revista Época.com

Homens e mulheres raramente entram em acordo quando o assunto é beleza feminina. Elas querem ser magras como Gisele Bündchen. Eles gostam de curvas, principalmente naquele trecho da anatomia que liga o tronco às pernas. Os homens, em especial os brasileiros, apreciam quadris benfeitos e volumosos, como os da morena Juliana Paes (99 centímetros antes da gravidez) ou os da loira Ellen Roche (98 centímetros). Mesmo opulências de 119 centímetros – como os da funkeira Andressa Soares, a Mulher Melancia – têm público fiel. Num país obcecado por bumbuns, é sempre melhor ter mais do que menos.

A medicina, porém, parece ter outra opinião sobre esse assunto. Ela quer tornar o tamanho dos quadris uma questão de saúde, mais que de beleza. Segundo uma nova definição de obesidade, proposta por um grupo de pesquisadores da Universidade do Sul da Califórnia, nos Estados Unidos, as mulheres de cadeiras avantajadas passariam da categoria de moças com “excesso de gostosura” e entrariam no grupo das gordas, que podem vir a ter problemas de saúde relacionados à obesidade.

O novo método para medir a quantidade de gordura no corpo foi proposto pela equipe do fisiologista Richard Bergman e publicado na edição de março da revista científica Obesity, uma das mais importantes em seu ramo da medicina. Bergman sugere usar a estatura e a medida dos quadris para apontar quem está acima ou abaixo do peso ideal (leia o quadro abaixo). De acordo com seu Índice de Adiposidade Corporal (IAC), quanto maior a circunferência dos quadris, maior a chance de o indivíduo estar acima do peso. Ele propõe o IAC como substituto do conhecido Índice de Massa Corporal (IMC), que mede a obesidade com base no peso e na altura – e vem sendo usado há quase 200 anos.

O IAC será capaz de mudar nosso conceito sobre a beleza das celebridades, aposentar o IMC ou afetar a forma como encaramos nossa própria saúde? Isso depende de a comunidade médica aderir ou não a ele. O novo índice tem vantagens e desvantagens em relação ao anterior – e, assim como qualquer novidade, tem aspectos controversos. “O IAC precisa provar que é melhor do que os outros índices que estão sendo usados”, diz Raul Dias dos Santos, cardiologista do Instituto do Coração de São Paulo (Incor). “Ele tem de demonstrar que funciona também em outras populações.” O estudo de Bergman foi feito apenas com afro-americanos e cidadãos de origem mexicana.

Desde já, porém, o IAC é considerado um avanço importante na definição de novos indicadores de obesidade. O parâmetro usado hoje em dia, o IMC, foi inventado em 1832 pelo cientista belga Adolphe Quetelet, professor de matemática e astronomia. Ele era um apaixonado por estatísticas. Ao longo da vida, procurou fórmulas para explicar padrões em tudo, até no comportamento humano. Num dado momento, usou sua habilidade com os números para tentar responder a uma pergunta que o perturbava desde a juventude: qual era o peso ideal de uma pessoa? Quando jovem, ele fora um atento observador da anatomia humana, pois queria reproduzir o corpo com perfeição em suas pinturas e esculturas.

O índice proposto por Quetelet foi reavaliado em 1972 pelo cientista americano Ancel Keys, que o apontou como o mais simples e eficaz para medir a gordura corporal. Depois disso se popularizou e converteu-se na fórmula oficial para determinar quem entra e quem sai do regime. Um de seus apelos é a facilidade do diagnóstico: basta dividir o peso pelo quadrado da altura e localizar o resultado numa escala (leia o quadro abaixo).



 Essa mesma simplicidade, porém, torna os resultados do IMC imprecisos. Não há na fórmula nenhuma medida que dê pistas sobre a quantidade e a localização da gordura no corpo. Por isso, o IMC não faz distinção entre músculos e gordura. Uma pessoa forte e, por isso, pesada pode ser considerada obesa. Quem observa o corpo do lutador de vale-tudo Vitor Belfort, de 33 anos, não acha que está diante de um gordinho. Mas é isso o que diz o IMC dele: 28 indica sobrepeso. “O IMC é uma medida grosseira. Não o usamos para nada”, diz Belfort. Ele afirma que nunca precisou se preocupar com excesso de peso. “Antes de começar a treinar eu era magro”, diz. Hoje, come de tudo (inclusive panqueca, bacon e hambúrguer). Diz que bebe 7 litros de água por dia e queima a energia extra na rotina de treinos e lutas.


O IAC é um parâmetro mais acurado. Atualmente, os médicos se baseiam no IMC para determinar quais obesos podem ser submetidos à cirurgia de redução de estômago. Nos Estados Unidos, pessoas com IMC acima de 30 podem ser operadas. No Brasil, o limite é IMC a partir de 35. Mas o índice não captura a realidade de algumas pessoas. Apesar de ter grande quantidade de gordura corporal, esses pacientes não podem ser operados porque a equação entre altura e peso não “enxerga” sua obesidade – e faz com que fiquem fora dos limites recomendados pelos médicos para cirurgia. “Isso ajuda a explicar por que alguns pacientes com IMC normal apresentam anormalidades associadas à obesidade, como hipertensão ou triglicéride elevado”, diz o endocrinologista Walmir Coutinho, presidente eleito da Associação Internacional para o Estudo da Obesidade.

O novo índice parece mais preciso porque, ao usar a circunferência do quadril, leva em conta a propensão para acumular gordura. “É uma medida indireta para inferirmos a quantidade total de gordura no corpo”, diz Bergman, criador do IAC. O pesquisador percebeu que os quadris eram o melhor lugar para medir a gordura geral do corpo ao submeter mais de 2 mil voluntários a exames de avaliação da composição corporal – uma técnica que usa feixes de raios X para medir a porcentagem de ossos, músculos e gordura.

A localização da gordura é uma informação importante para prever o surgimento de doenças cardiovasculares. Algumas pessoas têm maior tendência para acumular gordura na barriga (o chamado corpo “maçã”). Outras, nos quadris (o chamado corpo “pera”). Em cada uma dessas regiões, as células de gordura se comportam de maneira diferente, o que aumenta ou diminui os riscos do aparecimento de doenças cardiovasculares. Os pesquisadores ainda não sabem explicar por que a localização da gordura determina seus efeitos sobre o organismo. Um estudo publicado na revista Nature Genetics no ano passado demonstrou que 14 regiões do genoma ajudam a determinar o padrão de acúmulo de gordura no corpo. E esses mesmos pedaços de DNA também estão ligados à regulação do colesterol e de outros tipos de gordura no sangue.

Um dos tipos mais perigosos de gordura é a visceral, que fica depositada entre os órgãos do abdome. As pessoas que têm esse tipo de gordura apresentam a chamada “barriga de cerveja”, embora nem sempre ela seja provocada pelo abuso de bebidas alcoólicas. “Sabemos que não é apenas um depósito de material inerte”, diz Cuno Uiterwaal, pesquisador da Universidade Utrecht, na Holanda. “As células de gordura dessa região são ativas. Liberam substâncias que contribuem para o desenvolvimento de doenças cardiovasculares.”

A gordura periférica, aquela que atormenta as mulheres porque se acumula nos culotes, é considerada menos perigosa. Nessa região, as células adiposas teriam menos influência sobre o organismo. Um ponto cientificamente controverso do novo índice é que ele se baseia nessa gordura aparentemente inerte. Bergman, seu criador, disse a ÉPOCA que o objetivo do IAC não é captar o risco cardíaco representado pela gordura visceral. “Minha preocupação foi criar um bom parâmetro para estimar a totalidade da gordura corporal”, afirma. Os danos da obesidade não se limitam a doenças cardiovasculares. E o IAC, por dispensar o peso, pode ajudar a detectar a obesidade em regiões carentes, onde não há balanças. O debate médico está apenas começando. O novo índice pode se mostrar eficiente para detectar excesso de gordura no corpo, mas não para medir o risco de doenças cardiovasculares”, diz Coutinho. “Nada substitui a aferição da pressão, os exames de sangue que medem o colesterol bom e o ruim e o nível de outros tipos de gordura no sangue”, afirma Raul Dias dos Santos, do Incor. O futuro do IAC vai depender, também, de tornar-se tão popular quanto o IMC entre os que lutam contra a balança.

segunda-feira, 21 de março de 2011

Descubra os benefícios das vitaminas

As vitaminas são essenciais para o corpo de qualquer pessoa. Estão presentes principalmente nos alimentos naturais e a ausência delas no organismo pode até causar doenças. Veja em quais alimentos pode-se encontrar algumas vitaminas:

Passos

1) Vitamina A: age sobre a visão, pele e mucosas. Pode ser encontrada em alimentos como cenoura crua, agrião, legumes verdes salsa, pimenta vermelha, entre outros;

 
2) Complexo B: age sobre o sistema nervoso, trabalhando o metabolismo dos açúcares, das gorduras e das proteínas, pele e energia em geral. Pode ser encontrada em grãos germinados e levedo;

 
3) Vitamina E: melhora a oxigenação celular, ajuda nas dores menstruais, aumenta a energia muscular e é essencial em processos de cura e rejuvenescimento. Esta vitamina pode ser encontrada em grãos germinados, abacate, gema de ovo, entre outros;

4) Vitamina B12: age sobre os glóbulos vermelhos, células nervosas, no equilíbrio hormonal e na beleza da pele. Pode ser encontrada em frutos do mar, algas, laticínios, gema de ovo, alface, entre outros;

5) Vitamina C: age sobre o tecido conjuntivo, tem poder desintoxicante, combate o stress e também age como antibiótico natural. Além disso, auxilia na cura de doenças e infecções. Pode ser encontrada em hortaliças, frutas frescas e pimenta vermelha seca.

6) Vitamina D: é a vedete dos estudos científicos, que sugerem o seu poder para combater a pressão arterial, controlar o peso e afastar o risco de tumores. "A vitamina D pode ser encontrada no leite, no salmão, sardinha, óleo de fígado de peixe, cogumelo, ovos e alguns cereais que são fortificados com essa vitamina", explica a nutricionista Cristiane Mara Cedro.
Entretanto, uma maneira boa de manter níveis adequados dessa vitamina é tomar sol de 10 a 15 minutos duas vezes ao dia, pois a luz solar é uma das principais fontes de absorção do nutriente.


Importante
Todas as vitaminas são essenciais para o bom funcionamento do organismo, portanto, faça exames e descubra se há falta de alguma delas em seu corpo.

quinta-feira, 10 de março de 2011

A Importância do Sono

É um total contra-senso o fato de que, num mundo em que cerca de 16 a 40% das pessoas em geral sofrem de insônia, haja aquelas que, iludidas pelos valores da sociedade industrial, esforçam-se por reduzir o número de horas de sono diário,. Com isso acreditam, provavelmente, que um corpo "treinado" para dormir menos nos permita ampliar o número de "horas úteis" do dia, mantendo o mesmo desempenho.

Pura ilusão ou, mais provavelmente, uma boa dose de ignorância sobre a importância que o sono tem no funcionamento de nosso corpo e da nossa mente.

Dormir não é apenas uma necessidade de descanso mental e físico: durante o sono ocorrem vários processos metabólicos que, se alterados, podem afetar o equilíbrio de todo o organismo a curto, médio e, mesmo, a longo prazo. Estudos provam que quem dorme menos do que o necessário tem menor vigor físico, envelhece mais precocemente, está mais propenso a infecções, à obesidade, à hipertensão e ao diabetes .

Alguns fatos comprovados por pesquisas podem nos dar uma idéia da importância que tem o sono no nosso desempenho físico e mental. Por exemplo, num estudo realizado pela Universidade de Stanford, EUA, indivíduos que não dormiam há 19 horas foram submetidos a testes de atenção. Constatou-se que eles cometeram mais erros do que pessoas com 0,8 g de álcool no sangue - quantidade equivalente a três doses de uísque. Igualmente, tomografias computadorizadas do cérebro de jovens privados de sono mostram redução do metabolismo nas regiões frontais (responsáveis pela capacidade de planejar e de executar tarefas) e no cerebelo (responsável pela coordenação motora). Esse processo leva a dificuldades na capacidade de acumular conhecimento e alterações do humor, comprometendo a criatividade, a atenção, a memória e o equilíbrio.

O sono e os hormônios

A longo prazo, a privação do sono pode comprometer seriamente a saúde, uma vez que é durante o sono que são produzidos alguns hormônios que desempenham papéis vitais no funcionamento de nosso organismo. Por exemplo, o pico de produção do hormônio do crescimento (também conhecido como GH, de sua sigla em inglês, Growth Hormone) ocorre durante a primeira fase do sono profundo, aproximadamente meia hora após uma pessoa dormir.

As Fases do Sono

Fase 1: Melatonina é liberada, induzindo o sono(sonolência)

Fase 2: Diminuem os ritmos cardíaco e respiratório, (sono leve) relaxam-se os músculos e cai a temperatura corporal

Fases 3 e 4: Pico de liberação do GH e da leptina; cortisol começa (sono profundo) a ser liberado até atingir seu pico, no início da manhã

Sono REM Sigla em inglês para movimento rápido dos olhos, é o pico da atividade cerebral, quando ocorrem os sonhos. O relaxamento muscular atinge o máximo, voltam a aumentar as freqüências cardíaca e respiratória

Qual é o papel do GH? Entre outras funções, ele ajuda a manter o tônus muscular, evita o acúmulo de gordura, melhora o desempenho físico e combate a osteoporose. Estudos provam que pessoas que dormem pouco reduzem o tempo de sono profundo e, em conseqüência, a fabricação do hormônio do crescimento.

A leptina, hormônio capaz de controlar a sensação de saciedade, também é secretada durante o sono. Pessoas que permanecem acordadas por períodos superiores ao recomendado produzem menores quantidades de leptina. Resultado: o corpo sente necessidade de ingerir maiores quantidades de carboidratos.

Com a redução das horas de sono, a probabilidade de desenvolver diabetes também aumenta. A falta de sono inibe a produção de insulina (hormônio que retira o açúcar do sangue) pelo pâncreas, além de elevar a quantidade de cortisol, o hormônio do estresse, que tem efeitos contrários aos da insulina, fazendo com que se eleve a taxa de glicose (açúcar) no sangue, o que pode levar a um estado pré-diabético ou, mesmo, ao diabetes propriamente dito. Num estudo, homens que dormiram apenas quatro horas por noite, durante uma semana, passaram a apresentar intolerância à glicose (estado pré-diabético).

Mas qual é a quantidade ideal de horas de sono? Embora essa necessidade seja uma característica individual, a média da população adulta necessita de 7 a 8 horas de sono diárias. Falando em crianças, é especialmente importante que seja respeitado um período de 9 a 11 horas de sono, uma vez que, quando elas não dormem o suficiente, ficam irritadiças, além de terem comprometimento de seu crescimento (devido ao problema já mencionado sobre a diminuição do hormônio do crescimento), do aprendizado e da concentração.

É na escola que os primeiros sintomas da falta de sono são percebidos. O desempenho cai e a criança pode até ser equivocadamente diagnosticada como hiperativa, em função da irritabilidade e de sua dificuldade de concentração, conseqüentes da falta do sono necessário. É no sono REM, quando acontecem os sonhos, que as coisas que foram aprendidas durante o dia são processadas e armazenadas. Se alguém, adulto ou criança, dorme menos que o necessário, sua memória de curto prazo não é adequadamente processada e a pessoa não consegue transformar em conhecimento aquilo que foi aprendido. Em outras palavras: se alguém - adulto ou criança - não dorme o tempo necessário, tem muita dificuldade para aprender coisas novas.

Riscos provocados pela falta de sono a curto prazo: cansaço e sonolência durante o dia, irritabilidade, alterações repentinas de humor, perda da memória de fatos recentes, comprometimento da criatividade, redução da capacidade de planejar e executar, lentidão do raciocínio, desatenção e dificuldade de concentração.

Riscos provocados pela falta de sono a longo prazo: falta de vigor físico, envelhecimento precoce, diminuição do tônus muscular, comprometimento do sistema imunológico, tendência a desenvolver obesidade, diabetes, doenças cardiovasculares e gastro-intestinais e perda crônica da memória.

Conselhos para Dormir Melhor

  1. À noite, procure comer somente alimentos de fácil digestão e não exagerar nas quantidades;
  2. Evite tomar café, chás com cafeína (como chá-preto e chá-mate) e refrigerantes derivados da cola, pois todos são estimulantes ("despertam");
  3. Evite dormir com a TV ligada, uma vez que isso impede que você chegue à fase de sono profundo;
  4. Apague todas as luzes, inclusive a do abajur, do corredor e do banheiro;
  5. Vede bem as janelas para não ser acordado(a) pela luz da manhã;
  6. Não leve livros estimulantes nem trabalho para a cama;
  7. Procure usar colchões confortáveis e silenciosos;
  8. Tire da cabeceira o telefone celular e relógios;
  9. Tome um banho quente, de preferência na banheira, para ajudar a relaxar, antes de ir dormir;
  10. Procure seguir uma rotina à hora de dormir, isso ajuda a induzir o sono.
 Dra. Regeane Trabulsi Cronfli, médica formada pela Faculdade de Medicina da USP, especialista em Endocrinologia e Metabologia.

 

 

 

 

quarta-feira, 2 de março de 2011

Pilotos catarinenses se preparam para estréia na Mini Challenge Brasil da Stock Car

A dupla Catarinense composta por Kreis Jr. de Jaraguá do Sul e Leonardo Fortunato de Joinville
está na fase final da preparação para a estréia na Mini Challenge Brasil da Stock Car
Kreis Jr. conheceu de perto em 2010 os Carros da Mini Challenge Brasil


02/03 - Jaraguá do Sul - Vida de piloto não é fácil como se imagina, tampouco meramente prazerosa quanto se pensa. Se por um lado vestir capacete e macacão, calçar sapatilhas, amarrar-se ao cinto de cinco pontas de um cockpit, sentir o prazer da alta velocidade em um carro preparado para corridas, o cheiro da borracha, o ronco do motor a cada freada, re-aceleração, tomada de curva e ultrapassagem é o sonho de muitos que estão do outro lado do alambrado, por outro, a responsabilidade com os resultados, com a imagem dos patrocinadores, o zelo com a própria segurança além de outros fatores e compromissos, faz a vida de um piloto muito mais exaustiva que somente os - em média – mais de quarenta graus de temperatura – no verão – dentro do cockpit. Você ainda acha fácil a vida de piloto?

Pode não ser fácil, mas tudo o que se faz com paixão e dedicação tornam-se no mínimo compensador e esta é a visão da dupla Catarinense de pilotos que estará acelerando forte o pequeno notável Mini de competição de numeral 71 no campeonato Mini Challenge Brasil, competição integrante da Stock Car, o maior evento de automobilismo do Brasil. Dedicação no preparo, além do talento natural para ver o mundo passar em alta velocidade é o que não falta a dupla que mesmo antes do inicio do campeonato já está na pista dedicando-se a forma física, a parte técnica e a melhora nos reflexos para que a participação na categoria seja a melhor possível.

Leonardo Fortunato, piloto de Joinville que pela primeira vez competirá em um evento nacional de automobilismo sabe que a preparação é um fator importante, impulsionado pelo já experiente Kreis Jr. de Jaraguá do Sul. “Eu e o Kreis estivemos andando em São Paulo no final de semana da primeira etapa do Campeonato Paulista de Marcas e Pilotos e como eu nunca havia andando lá antes [no Autódromo de Interlagos] e com a previsão de duas etapas da Mini Challenge serem disputadas nesta pista, optei por correr esta etapa do Paulista de Marcas, lembrando que lá [São Paulo] é a "casa" da maioria dos pilotos do Mini Challenge, ou seja, meus adversários tem a vantagem de já conhecerem e bem a pista.” Lembrou Fortunato. Vale lembrar que a Mini Challenge prevê apenas um treino livre de 45 minutos para cada piloto da dupla por final de semana de corrida.

“Em São Paulo corri com um Corsa da Equipe Arias Motorsport, atual campeã paulista e como este campeonato de Marcas tem um grid bastante grande, [na primeira etapa de 2011 largaram 52 carros em três categorias distintas. Novatos, Light e Super] dos dezoito carros da categoria Light onde competi, terminei em quinto e em terceiro lugar. Apesar do objetivo não ter sido a conquista de um bom resultado, a avaliação foi bem positiva, e os resultados bem razoáveis para estréia em Interlagos.” Completou Fortunato que também anunciou um apoiador para a temporada, a empresa Cerezan Representações de Joinville, SC, representante da Gerdau e que já vinha apoiando o piloto desde o ano passado na Copa Pinhais.

Já Kreis Jr., piloto de Jaraguá do Sul que também esteve acelerando em São Paulo junto com seu parceiro de cock-pit, correu para retomar a boa forma de quem já tem experiência em uma competição nacional. “Como disse o Léo, estive com ele em São Paulo, treinando no dia 11 de fevereiro junto com a etapa do Paulista de Marcas e competi na categoria Forca Livre, onde utilizei um carro da antiga Copa Clio, pois nesta categoria pude usar Pneus Slick, tendo assim uma reação que deve ser mais próxima do que se tem com o Mini” Relembrou Kreis pela semelhança de borracha já que ambos os carros correm com pneus de competição. “Já no próximo dia 11 de março vou treinar junto da Copa Pinhais, desta vez com um Gol também com pneus Slick preparado especialmente para este treino, a fim de conhecer a nova pavimentação do autódromo de Curitiba, palco da primeira etapa do Mini. O que vier de informação sempre ajuda.” Completou o piloto representante de Jaraguá patrocinado pela Raumak Máquinas e SMC Pneumático.

Como último “ensaio” antes da atuação principal na estréia na Mini Challenge Brasil nas provas de abertura do campeonato 2011 que serão disputadas nos dias 19 e 20 de março no Autódromo Internacional de Curitiba em Pinhais, região metropolitana da capital paranaense junto a Stock Car, Copa Chevrolet Montana e o Mundial de Turismo da FIA o WTCC, Fortunato mostra-se empolgado para voltar a acelerar. “A expectativa agora é pela primeira etapa da Copa Pinhais, onde vou correr pela equipe Wulf Racing [pela qual competiu em 2010 sendo vice-campeão] e estrear meu novo carro, que foi um presente do meu apoiador para a Copa Pinhais 2011, a Breitkopf Caminhões, concessionária Volkswagen Caminhões. Será uma boa preparação, ainda mais que a pista de Curitiba foi recapeada e será importante andar lá para ver o novo pavimento, além disso, além disso o Charles Wulf, preparador, é responsável direto pela minha evolução no automobilismo, e é sempre uma satisfação correr com o pessoal da Wulf.” Reforçou Fortunato. A Copa Pinhais terá sua primeira etapa dias 11,12 e 13 de março, uma semana antes da estréia da dupla no Mini Challenge Brasil.

Além de acelerar em categorias de Marcas o “novato” Leonardo Fortunato também faz uso do Kart como forma de obter condicionamento físico e reflexos para o que será até então, seu maior desafio da carreira, pilotar os “leões em pele de cordeiro” da Mini. “Tenho treinado - apesar das chuvas - de Kart em Joinville, com o preparador Alessandro Pinheiro e realizado uma preparação física especial, denominada ginástica funcional, com o Professor Roberto Kunde do Studio Iron Health, tudo para melhorar minha performance desde a estréia. No que depender do meu esforço, vamos pra valer!.” Finalizou Fortunato referindo-se a sua primeira participação na Mini Challenge Brasil, categoria que terá suas oito etapas transmitidas pelo canal aberto REDE TV! Sempre às 14h do domingo da corrida, logo após as transmissões da Copa Chevrolet Montana.
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